O esporte espetacular deste último domingo fez uma reportagem interessante sobre o contingenciamento de recursos orçamentários para as políticas de Esporte e Lazer.
Estudo do INESC (2017) já tinha detectado e denunciado um corte de 67% no Orçamento do Esporte do ano de 2017 para o ano de 2018.
O Esporte Espetacular, coloca na grande mídia, o que nós pesquisadores e militantes da área, já vinhamos denunciando há tempos.
No caso da reportagem "Com o corte do bolsa atleta, futuro de promessas do esporte brasileiro corre risco", eles chamam atenção para os cortes no Bolsa Atleta, principalmente ao Atleta de iniciação esportiva (base) e o atleta estudantil.
Podemos estender as críticas ao destino da melhor política pública de esporte e lazer, de âmbito nacional, já criada na história deste país: O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). Este programa que deveria ter virado política de Estado, provavelmente está em seus últimos dias.
Os tempos de garantia à democratização do acesso ao esporte e Lazer poderiam ser outros, de maiore resistência, se houvessem colocado a frente a construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, embarrerado ainda nos Governos Lula e Dilma, após serem capturados pelo fetiche dos Megaeventos, mais voltados para a lógica do Esporte Mercadoria do que para o Esporte e Lazer como direito constitucional.
Mas o que podia se esperar do governo golpista do Temer, seu ajuste fiscal brutal e agendas de contrarreformas?
E o que se podia esperar do de um governo que não tem projetos pro Brasil, quem dirá para as Políticas públicas de Esporte e Lazer ????
A Reportagem, sempre se refere ao acorte orçamentário como se fosse obra do Governo anterior (TEMER), mas lembro que a extinção do Ministério do Esporte e as ações (inclusive de cunho orçamentário para 2019) foi algo combinado entre o vampiro e o próprio Bolsonaro!
Na reportagem linkada acima, ainda sobra BOMBA para a Secretaria de Esporte e Lazer do GDF! Que merece maiores explicações.
Se vocês quiserem saber mais sobre a relação entre o (Não) Direito ao esporte no Brasil, o Futebol Mercadoria e os Megaeventos Esportivos no Brasil (em especial sobre a Copa do Mundo), acessem minha tese de doutorado aqui.
Se quiserem conhcer um pouco mais do Programa esporte e Lazer da Cidade, coloco a disposição minha dissertação de mestrado defendida em 2009, neste link aqui
Se quiserem saber mais sobre Orçamento do esporte, apresento um portal maravilhoso, construído pelos pesquisadores(as) do Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Físca, Esporte e Lazer (AVANTE) da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (FEF-UnB) que possibilita qualquer um a acessar os dados Orçamentários do esporte no Brasil. o Portal é denominado Transparência no Esporte, e você pode ter acesso a ele bem aqui.
Por Pedro Osmar Flores de Noronha Figueiredo
Professor da secretaria de Educação do Distrito federal
Licenciado e Mestre em Educação Física
Doutor em Política Social (UnB)
Estudo do INESC (2017) já tinha detectado e denunciado um corte de 67% no Orçamento do Esporte do ano de 2017 para o ano de 2018.
O Esporte Espetacular, coloca na grande mídia, o que nós pesquisadores e militantes da área, já vinhamos denunciando há tempos.
No caso da reportagem "Com o corte do bolsa atleta, futuro de promessas do esporte brasileiro corre risco", eles chamam atenção para os cortes no Bolsa Atleta, principalmente ao Atleta de iniciação esportiva (base) e o atleta estudantil.
Podemos estender as críticas ao destino da melhor política pública de esporte e lazer, de âmbito nacional, já criada na história deste país: O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). Este programa que deveria ter virado política de Estado, provavelmente está em seus últimos dias.
Os tempos de garantia à democratização do acesso ao esporte e Lazer poderiam ser outros, de maiore resistência, se houvessem colocado a frente a construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, embarrerado ainda nos Governos Lula e Dilma, após serem capturados pelo fetiche dos Megaeventos, mais voltados para a lógica do Esporte Mercadoria do que para o Esporte e Lazer como direito constitucional.
Mas o que podia se esperar do governo golpista do Temer, seu ajuste fiscal brutal e agendas de contrarreformas?
E o que se podia esperar do de um governo que não tem projetos pro Brasil, quem dirá para as Políticas públicas de Esporte e Lazer ????
A Reportagem, sempre se refere ao acorte orçamentário como se fosse obra do Governo anterior (TEMER), mas lembro que a extinção do Ministério do Esporte e as ações (inclusive de cunho orçamentário para 2019) foi algo combinado entre o vampiro e o próprio Bolsonaro!
Na reportagem linkada acima, ainda sobra BOMBA para a Secretaria de Esporte e Lazer do GDF! Que merece maiores explicações.
Se vocês quiserem saber mais sobre a relação entre o (Não) Direito ao esporte no Brasil, o Futebol Mercadoria e os Megaeventos Esportivos no Brasil (em especial sobre a Copa do Mundo), acessem minha tese de doutorado aqui.
Se quiserem conhcer um pouco mais do Programa esporte e Lazer da Cidade, coloco a disposição minha dissertação de mestrado defendida em 2009, neste link aqui
Se quiserem saber mais sobre Orçamento do esporte, apresento um portal maravilhoso, construído pelos pesquisadores(as) do Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Físca, Esporte e Lazer (AVANTE) da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (FEF-UnB) que possibilita qualquer um a acessar os dados Orçamentários do esporte no Brasil. o Portal é denominado Transparência no Esporte, e você pode ter acesso a ele bem aqui.
blog bem dinamico, vou recomendar para a equipe da escola zona norte sp, bacana o projeto, estão de parabens pelo trabalho
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