sábado, 27 de abril de 2013

Isso pode, Arnaldo?

Maracanã reabre hoje, mas precisa de mais R$ 564 milhões até a Copa


Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro





Maracanã na véspera de sua reabertura11 fotos

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Parque Aquático Julio Delamare (à direita) será demolido até a Copa do Mundo de 2014Júlio César Guimarães/UOL

VEJA TAMBÉM


O Maracanã recebe neste sábado seu primeiro jogo de futebol após a sua reforma. Às 19h, amigos de Ronaldo e amigos de Bebeto entram em campo para fazer o primeiro teste do estádio antes da Copa das Confederações, que começa em junho. Isso não significa, porém, que o Maracanã esteja pronto para receber os jogos do torneio. Longe disso.
Até o início da Copa das Confederações e, principalmente, até a Copa do Mundo, ainda há muito que fazer para que o estádio possa receber torcedores e turistas. Calçadas, obras de drenagem e até as novas bilheterias da arena ainda não estão prontas. Até o Mundial de 2014, tudo isso ainda vai consumir cerca de R$ 564 milhões.
Esse é o valor de todos os projetos prometidos para a Copa do Mundo na área do estádio. A cifra envolve investimentos da Prefeitura do Rio de Janeiro, do governo do Estado e até da futura administradora do Maracanã, que ainda nem foi definida. Os gastos estão separados dos R$ 920 milhões já aplicados na reforma que, oficialmente, termina neste final de semana.
Só o governo do Rio de Janeiro, que pagou a reconstrução do Maracanã, ainda gastará cerca de R$ 191 milhões na preparação do estádio. Quase R$ 18 milhões são para construir as catracas e bilheterias, cujas obras não foram incluídas no projeto original de reforma. Isso só deve ficar pronto em maio. Outros R$ 174 milhões serão aplicados na recuperação de uma estação de metrô e trem do lado do estádio e na construção de uma nova passarela para acesso de torcedores. A obra, porém, só estará pronta em 2014.
Já a prefeitura do Rio terá de gastar R$ 260 milhões no entorno do Maracanã. Disso, R$ 151 milhões vão para obras de desvio do rio Joana para combate a enchentes no estádio. Outros R$ 109 milhões vão para a reconstrução das calçadas na área do estádio e para a obra de uma passarela que ligará o Maracanã ao parque da Quinta da Boa Vista. As calçadas e as obras no rio ficam prontas em maio. Já a passarela, só para a Copa.
"No primeiro trimestre de 2014, estará pronta", disse o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, sobre a nova passarela. "Isso faz parte de um projeto grande de revitalização da área do Maracanã e da Quinta. Para a Copa, a ligação com a Quinta estará concluída."

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tatu Xing Ling


Tatu chinês

por thiago.castro 
O Fuleco é brasileiro, mas nasce na China. Na foto abaixo, funcionárias da fábrica em Ganyu, na China, exibem os bonecos oficiais do Fuleco, o mascote da Copa do Mundo de 2014. O produto será vendido em todo mundo como divulgação do Mundial no Brasil.

Verde, amarelo, azul e branco e um pouco de cinza



2014, a Copa que o Brasil já perdeu
Por Thiago Arantes
O Brasil será o grande derrotado na Copa do Mundo de 2014. Esqueçam esquemas táticos, análises técnicas, convocações, gols ou arbitragem. A derrota não virá numa zebra nas oitavas de final contra a Bélgica, num duelo épico de quartas contra a Itália, numa semifinal angustiante contra a Espanha ou num Maracanazzo reloaded contra a Argentina.

A derrota já veio. O Brasil perdeu a Copa de 2014.
Getty
Marin, Ronaldo e Valcke: trio está na cabeça da 'operação Copa do Mundo'
Marin, Ronaldo e Valcke: trio está na cabeça da 'operação Copa do Mundo'

O Brasil perdeu, leiam bem. O que vai acontecer com a seleção brasileira é outra história. Uma história que muda pouco o que realmente importa. O Brasil perdeu a Copa de 2014.

Um evento como a Copa é a chance de um país mudar, se redescobrir, sanar problemas e construir soluções, mesmo que seja sob a fajutíssima desculpa de "o que o mundo vai pensar da gente se não estiver tudo dando certo?". Que seja, dane-se a pequenez da desculpa, desde que sejam construídas estradas, linhas de metrô, corredores de ônibus, elevadores, hotéis, e, vá lá, até um ou outro estádio.

Vipcomm
O resultado do time de Felipão pouco importa: o Brasil já perdeu
O resultado do time de Felipão pouco importa: o Brasil já perdeu
A Copa do Mundo é, para os tempos de hoje, o que foram as tais "Exposições Mundiais" no século 19. Era preciso se arrumar para receber visitas em casa.

Mas o Brasil hoje corre para retocar a maquiagem, empurra a vassouradas a sujeira para debaixo do tapete, tranca os cachorros pulguentos na despensa e manda a criançada dormir mais cedo, porque sabe como é criança quando chega visita, desanda a falar cada coisa...

Faltam pouco menos de dois meses para a Copa das Confederações, e o estádio da final não está pronto. Aquele estádio na Zona Norte do Rio, que foi erguido no lugar do Maracanã ao preço mirabolante de 1 bilhão de reais; e que terá de ser reformado para a Olimpíada.

(Aqui, um parêntese: todas as reportagens sobre estádios da Copa têm a obrigação de falar quanto custou e quem financiou a obra; isso é utilidade pública, antes de mais nada).

Faltam menos de dois meses para a Copa das Confederações e nenhum aeroporto teve reformas significativas concluídas. Pouco mais de um ano para a Copa do Mundo e os taxistas que falam inglês continuam a ser uma raridade, as placas de trânsito seguem indecifráveis para estrangeiros, os hotéis e vias públicas não vão dar conta do recado, obras de mobilidade urbana de Manaus, Brasília e São Paulo não ficarão prontas - umas foram canceladas, outras postergadas, todas custaram irreversíveis milhões e não é difícil adivinhar quem pagou a conta.

Divulgação
O 'novo Maracanã': para 2016, mais reformas
O 'novo Maracanã': para 2016, mais reformas
A um ano e dois meses do começo da Copa, o presidente do Comitê Organizador Local está cercado por denúncias, e não é para menos. José Maria Marin, o homem que gere a operação Copa do Mundo no Brasil, passou seus mandatos de deputado bajulando delegados ligados às torturas da ditadura, superfaturou a sede da CBF, negociou apoio na aprovação de contas da confederação dando cheques a seus eleitores.

Enquanto isso, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, diz que a organização da Copa do Mundo no Brasil seria mais fácil se o país fosse menos democrático e tivesse menos esferas de governo, legal é a Rússia, que tem um poder centralizado e menos palpiteiros.

A organização da Copa do Mundo seria mais fácil, monsieur Valcke, se ela estivesse nas mãos de gente diferente.

De gente que não estivesse interessada apenas em sugar dinheiro do país com o benefício de isenção de impostos. A organização da Copa do Mundo seria mais fácil se ela fosse feita para, de fato, deixar o país com algumas pequenas vitórias em áreas que vão muito além do campo de jogo.

O Brasil de Felipão, de Neymar, de Ronaldinho ou Kaká, o Brasil pentacampeão, seja com volantes classudos ou brucutus, pode ganhar ou perder a Copa de 2014.

O Brasil de 200 milhões de pessoas, aquele que acordará no dia 14 de julho de 2014 para trabalhar, este sairá da Copa derrotado. Qualquer que seja o resultado da final.

Fonte: http://www.espn.com.br/post/325303_2014-a-copa-que-o-brasil-ja-perdeu

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Espaço Vivo: Produza...Consuma... E continue infeliz!!!

Produza, produza, produza, produza, produza...
Consuma, consuma, consuma, consuma...

Por Tereza Radhakrisna Steil*

Dizem que devemos ter corpos perfeitos, esteticamente padronizados, 
lindas curvas, barrigas de tanquinho, afinal você não quer ficar fora do reality show? 
Ou deixar de ser a mais top da escola? 
E os programas de TV? 
O que seriam deles sem as gostosas que ficam se mexendo com minissaias ?? 
Ah ser gostosona agora já é passado!!
O legal é ter anorexia e bulimia como manda a moda, alguns livros de estórias, filmes e seriados!
São tantos que afirmam que as mais belas são as magrelas na passarela, 
as garotas tipo cabide:
Mostre mais os seus ossos e entre no meu circulo de amizade!!
Mas como ?
Do outro lado vem a gigante, a indústria alimentícia, cheia de propagandas monstruosas para te avisar e lembrar o tempo todo:
sanduíche, milk shake, chocolate, marshmallow, lasanha, pizza,
cachorro quente,Petit gâteau ,sorvete, bolo,carne assada,
carne grelhada, carne cozida, carne crua... blá blá blá
Está aí por todos os lados, os comércios afrodisíacos, tentadores, deliciosos...
E depois como fazer ??? Fácil!
Lógico que não precisa adoecer e nem perder maior parte de seu dia malhando em uma academia!
Por que temos outro gigante: a indústria da beleza e das plásticas!!
Faça uma lipo, um tratamento estético ,plásticas, coloque silicone,
e ficará perfeito para se enquadrar no padrão da massa da sociedade!!
Comer bem, praticar execício tranquilo e saudável,
dedicar tempo para o lazer, cuidar da saúde, gostar do seu corpo como ele é,
se vestir como deseja ,amar ao próximo, respeitar o outro, não são prioridades!
Afinal não se sobra tempo, temos que produzir, produzir e consumir!

*Cursa a Graduação em  Educação Física pela Universidade Federal de  Goiás, Campus de catalão. Bolsista, figurinista, produtora e atriz no Projeto Corpo, Formação e Experiência Estética (CorpoEnCena)  desde (2011). Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que teve inicio em (2012).

quarta-feira, 24 de abril de 2013

COB e CBF: Entidades esportivas ou financeiras?


COB e CBF seguem a gastar mais com burocracia que com esporte

Bruno Doro
Do UOL, em São Paulo
Em 2012, as duas maiores instituições esportivas do Brasil, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e COB (Comitê Olímpico Brasileiro), ganharam, somadas, mais de $ 513 milhões. Caso o número não impressione, é só olhar para a maneira como esse dinheiro é usado para ver que, além do poder, as duas dividem também uma preferência: o gasto em itens de burocracia.
Após a divulgação dos balanços financeiros anuais das duas entidades, o UOL Esporte pediu que dois especialistas em gestão esportiva fizessem uma análise sobre os números apresentados. E as duas conclusões foram parecidas: tanto CBF, quanto COB arrecadam muito e não entregam o suficiente para fomentar o esporte no Brasil.
“Essess valores são fruto da valorização das entidades por conta de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Se fizermos a análise dos últimos anos, desde 2008 a CBF tem conquistado novos negócios. O mesmo acontece com o COB, que após a escolha do Rio aumentou o faturamento, especialmente a partir de 2011. O que acontece é que as duas entidades são talvez as mais ricas do mundo ao lado de Fifa e COI (Comitê Olímpico Internacional). Isso só acontece porque a indústria do esporte no Brasil ainda é fraca. O grosso do investimento concentra nas entidades nacionais, quando nos outros mercados a verba é mais pulverizada para atletas, clubes, etc”, fala Erich Beting, blogueiro do UOL e especialista em negócios do esporte.
Muito dinheiro para quem manda no esporte
  • Fonte: Balanço da CBF e análise Amir Somoggi
A notícia não é nova, mas os números de 2012 comprovam que as duas principais entidades esportivas brasileiras estão muito bem quando o assunto é geração de receitas. No COB, o aumento da arrecadação, em relação a 2011, foi de quase 22%, pulando de R$ 110 milhões para R$ 134 milhões. Na CBF, as cifras impressionam ainda mais: de R$ 310 mi para os atuais R$ 381,2 mi – o aumento foi similar ao do COB.
A diferença fica por conta da origem das receitas. Enquanto nos esportes olímpicos, 70% da arrecadação chega de verbas públicas (principalmente da Lei Piva, que destina parte do dinheiro das loterias), o futebol é bancado por patrocinadores. “O investimento em esporte no Brasil ainda é visto de forma muito baseada em exposição. Isso faz com que o COB, por não representar o futebol, precise mais da verba pública. Logicamente é cômodo hoje ter tanto dinheiro vindo de entes públicos. E isso mostra uma certa acomodação do COB em buscar empresas privadas. Ou a própria dificuldade que essas empresas têm em enxergar negócio além da exposição maciça da marca”, fala Beting.
A opinião é parecida com a de Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, também especializada em esporte. "Repasses e verbas carimbadas são um sinal de dificuldade em se oferecer alternativas de negócios que sejam atraentes para a iniciativa privada. Tem relação direta com baixo nível de qualidade na gestão, além de perpetuar um modelo de relações políticas que ajuda a manter o esporte em um patamar sofrível. MMA e Rugby são exemplos de como se pode tornar um esporte atraente para investidores e com isso alavancar seu crescimento".
O bom resultado da CBF, por outro lado, é resultado de uma tática de busca pelo mercado global com a seleção brasileira – a mesma entidade, porém, tem normas restritivas para que seus clubes filiados façam o mesmo. O maior exemplo disso é que, para que um time brasileiro faça excursões no exterior, necessárias para que o clube seja conhecido fora das fronteiras, é preciso, além de encontrar uma brecha no calendário lotado do esporte nacional, obter autorização da CBF.
“A CBF fatura muito, graças à valorização do futebol brasileiro e a força de nossos clubes. A marca é a única global do nosso futebol. E o modelo é único no mundo, já que nas principais ligas da Europa os clubes são infinitamente superiores às confederações. São marcas muito mais globalizadas”, diz o especialista Amir Somoggi, consultor em gestão e marketing esportivo, responsável pelos números usados na matéria. “A CBF arrecada R$ 235,6 em patrocínios. Isso mostra como é possível arrecadar muito com quem está interessado em uma marca global do futebol. Os clubes estão muito abaixo, porque vivem do mercado local apenas”.
Com isso, é válida a comparação das arrecadações das duas entidades com os clubes de futebol, que vivem uma explosão em suas receitas nos últimos anos. Se a CBF fosse um deles, seria líder da lista de mais ricos – em comparação com os balanços de 2011 dos clubes, a confederação ganhou mais de 30% a mais do que o Corinthians, atualmente o clube que mais arrecada por aqui. O COB também apareceria na lista de mais ricos, no 10º lugar, à frente de clubes tradicionais como Cruzeiro, Atlético-MG e Fluminense – e pouco abaixo de Palmeiras, Grêmio e Vasco da Gama.
  • Fonte: Balanço do COB e análise Amir Somoggi
Modelo gera burocratização
Outra tendência que os balanços comprovaram é a enorme dependência das duas entidades em gerar gastos em burocracia para sua manutenção. Uma olhada no balanço do COB é ideal para entender esse modelo. A entidade lista R$ 4,305 milhões em salários e encargos trabalhistas. O valor é superior ao repasse, listado no balanço, destinado a quase todas as confederações esportivas nacionais. A única exceção é a de handebol, que recebeu 4,383 milhões.
Em uma categoria chamada de custeio próprio, o COB gastou R$ 35,6 milhões em 2012. Esse item engloba despesas administrativas e custos salariais. O valor é significativo, principalmente quando se olha o repasse total para as modalidades, principal função da Lei Piva, que destina 2% das verbas arrecadadas com loterias federais ao esporte: R$ 45 milhões são repassados para as confederações, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Além disso, os custos com consultorias e serviços de terceiros também são altos, chegando a R$ 10,4 milhões em 2012.
Na CBF, o quadro é parecido. As duas maiores despesas da entidade são administrativas (R$ 73,5 milhões) e com pessoal (R$ 50,6 mi). Tirando o item em terceiro lugar da lista de gastos, competições (R$ 44,1 mi), os dois seguintes também são burocráticos, com serviços de terceiros (R$ 24,9 mi) e impostos (R$ 64,9 mi).
Pelo menos no caso do COB, essa “taxa de administração” é uma tendência da Era Nuzman: desde que Carlos Arthur Nuzman foi eleito presidente, foi criado um modelo de gestão que gasta em burocracia muito mais do que era originalmente previsto.
Quando a legislação foi criada, em 2001, a ideia era usar 60% da verba restante com as confederações, separar 10% para a criação de um fundo de reserva e ficar com apenas 30% para administração. Mas, de 2001 a 2011, o COB ficou, em média, com 43,5% do que recebeu. Esse dinheiro é gasto de diferentes formas, desde participações em competições esportivas até o investimento em projetos ousados, como as candidaturas do Rio de Janeiro para receber as Olimpíadas de 2012 e 2016.
O total destinado às confederações (que não inclui a CBF) variou, no período, de 79,2% em 2002 a 42,6% em 2007, ano em que os Jogos Pan-Americanos do Rio consumiram o orçamento do COB. Em 2012, essa porcentagem foi de 49%.
As críticas dos especialistas

ANÁLISE: O PORQUÊ DE CBF E COB SEREM OS MAIS RICOS DO MUNDO

  • Enquanto a cadeia produtiva do esporte como um todo não se fortalecer, a verba continuará a ser distribuída de forma desigual. O problema é que, do jeito que estão estruturados COB e CBF, achar um caminho para a mudança é extremamente difícil.
Com esse cenário pintado, os especialistas ouvidos pela reportagem  tem críticas para as duas entidades. “Com um faturamento deste tamanho, o COB deveria fomentar muito mais o esporte, aumentando os repasses para as confederações. Olhando esses números, acho que o COB precisa sofrer um choque de gestão para reduzir suas despesas de custeio”, diz Somoggi.
“A CBF também estimula muito pouco o futebol brasileiro, embora seja essa uma de suas atribuições. Ela não promove as competições, não desenvolve aquelas que são deficitárias e dificulta que os clubes se fortaleçam, já que são obrigados a jogar em um calendário caótico, sem potencial comercial. Os clubes acabam ficando muito restritos em termos de crescimento”, analisa. “Parte deste recurso poderia ser usado para alavancar o futebol brasileiro, desenvolver pesquisas, criar mecanismos de fomento ao futebol base, ciências do esporte... Acredito que se os clubes se estruturarem e conseguirem expandir suas marcas, vão superar a CBF em arrecadação, atraindo os grandes patrocínios que hoje estão com a seleção”, completa.
A visão de Beting é parecida. “Hoje, por incrível que possa parecer, o artista é quem menos fatura. A fatia da verba das empresas que vai para os atletas é a menor entre tudo o que se investe no esporte no país. Em locais com a indústria mais desenvolvida, o atleta é uma ponta forte da indústria. Ele tem patrocínios pessoais, salários altos e fica com boa parte do bolo de investimentos. No Brasil, o atleta ainda se vê como o ‘coitado’, reclamando da falta de incentivo sem perceber que o dono do show é ele, e que tem de fazer jogo duro para faturar mais”, afirma. “Com a ponta que deveria ser a forte enfraquecida, e com uma estrutura esportiva enraizada nas federações e clubes, o esporte direciona a verba para o topo da pirâmide. E isso gera uma distribuição desigual de receita. As entidades representativas de classe, que são a ponta final de toda a indústria, recebem os melhores patrocínios. Depois estão os clubes, também com uma distribuição desigual, com muita verba para poucos. E, por fim, estão os atletas, que raramente ganham mais do que o salário”.
Outro componente que deve ser levado em conta é o lucro - lembrando que nenhuma das duas entidades deveria ter essa função. E nesse quesito, a CBF está muito à frente. "Se considerarmos que o futebol representa de 50 a 55% do PIB do Esporte, o faturamento do COB deveria ser ao menos próximo da CBF e não menos de 40%, como é hoje. A rentabilidade dos dois também é diferente. O superávit da CBF (R$ 55,6 milhões) equivale a 17,3% de seu patrimônio líquido ou 15,4% da receita bruta É nível de rentabilidade de Banco", alerta Ferreira. "Entidades como o COB têm, ainda, um componente político sempre muito forte e não colocam em seu objetivo principal a eficiência. Acaba criando, assim, espaço para manutenção de estruturas pouco eficientes e caras em relação ao resultado que produzem", completa.

EDITAL DE MONITORIA PARA O XVIII CONBRACE E V CONICE



MONITORIA

Estão abertas as inscrições para a monitoria do XVIII CONBRACE e V CONICE. Durante o período de 22 de Abril a 25 de Maio de 2013, estudantes de graduação e pós-graduação de todo o país poderão se inscrever.
Para isso, basta ser associado do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE, em dia com a anuidade e se dispor a contribuir na organização durante um dos turnos do evento.  Em contrapartida, os monitores terão garantidos:
a)      Isenção no pagamento da inscrição no evento.
b)      Camiseta do evento.
c)       Bolsa com materiais do XVIII CONBRACE & V CONICE
d)      Tickets que lhes darão direito à alimentação durante o período de 02 a 07 de agosto de 2012.
e)      Alojamento no Minas Brasília Tênis Clube (5 diárias – apenas para moradores fora do Distrito Federal)
Serão disponibilizadas 50 vagas para monitores residentes no Distrito Federal e 50 vagas para monitores residentes fora do Distrito Federal.


 Vejam as regras de inscrição no edital abaixo.

Em caso de dúvidas, favor nos contatar no seguinte e-mail: monitoria.conbrace2013@gmail.com
Lembramos que as vagas são limitadas. Corra e garanta já a sua!

Atenciosamente,
Centro Acadêmico da Faculdade de Educação Física (CAEDF/UnB)
Secretaria Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE/DF)
Comissão Organizadora do XVIII CONBRACE & V CONICE

terça-feira, 23 de abril de 2013

CONCURSO PÚBLICO PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO: 101 vagas para Professor



EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EDITAL Nº- 1, DE 12 ABRIL DE 2013

CONCURSO PÚBLICO

O Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exercito (DECEx) do Comando do Exército, tendo em vista a autorização concedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) exarada na Portaria nº 633, de 28 de dezembro de 2012, publicada no DOU nº 251, de 31 de dezembro de 2012, e de acordo com a Portaria nº 040, do Comandante do Exército, de 29 de janeiro de 2013, observado o Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, torna pública a abertura de inscrições para o concurso público destinado ao provimento de 101 (cento e um) cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), de que tratam as Leis nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, e nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos Colégios Militares (CM) e integrantes do Quadro de Pessoal do Comando do Exército. Estes cargos são regidos pelo Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais (RJU), Lei nº 8112, de 11 de dezembro de 1990, alterada pela Lei nº 9527, de 10 de dezembro de 1997, conforme as condições a seguir discriminadas.
1. DAS INSCRIÇÕES E VAGAS:
a. Período compreendido entre as 10 (dez) horas do dia 13 de maio e às 16 horas do dia 17 de junho de 2013, conforme Anexo "A" deste Edital.
b. Locais de inscrição: discriminados no Anexo "B" deste Edital.
c. Taxa de inscrição: R$ 95,00 (noventa e cinco) reais.
d. Vagas: o presente certame terá execução e provimento regionalizados, na forma do Anexo "C" deste Edital.
2. DAS CONDIÇÕES DE INGRESSO, REMUNERAÇÃO E ATRIBUIÇÕES:
a. O provimento inicial será na Classe DI, Nível 1, observada a titulação acadêmica do candidato.
b. O regime de trabalho será, preferencialmente, o de 40 (quarenta) horas semanais com Dedicação Exclusiva (DE). Para este regime de trabalho, a remuneração mínima é a seguinte:
Titulação
Cl/Nv
Vencimento Básico (VB)
Retribuição por Titulação (RT)
Auxílio Alimentação
Total
Graduado
DI - 1
R$ 3.594,57
R$ 272,46
R$ 373,00
R$ 4.240,03
Aperfeiçoado
Especializado
R$ 496,08
R$ 4.463,65
Mestrado
R$ 1.871,98
R$ 5.839,55
Doutorado
R$ 4.455,20
R$ 8.422,77
c. O ingresso na carreira do magistério, mediante os atos sequentes de nomeação, posse e exercício do cargo, carece de aceitação das disposições relativas ao cargo e à carreira, e de seus desdobramentos, constantes nas IG 60-01 (Portaria do Comandante do Exército nº 291, de 05 de maio de 2005) e de suas atualizações, cujas atribuições essenciais constam no Anexo "D" - Atribuições da Categoria Funcional.
3. DOS REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO NO CONCURSO:
a. A validade...


CONVITE PARA O CIRCUITO DA SAÚDE NO PARANOÁ



A Secretaria de Estado da Saúde do DF / Coordenação Geral de Saúde do Paranoá e Administração do Paranoá convidam a todos para participarem no próximo sábado, dia 27 de abril, de um grande evento na cidade do Paranoá denominado de:
Circuito da Saúde – SAÚDE PARA TODOS”
Neste dia haverá os seguintes serviços disponíveis para a população:
Verificação de Pressão Arterial; Colesterol; Triglicerídeos; Eletrocardiograma;
Avaliação Oftalmológica;
Vacinação para adultos;
Carreta da Mulher (coleta de preventivo; ecografias e mamografias);
Ouvidoria;
Programa de Violência;
Orientações para prevenção da Dengue (Teatro);
Informações sobre CAPS Álcool e Drogas;
Informações sobre DST/Aids/ Distribuição de preservativos;
Apresentação do projeto Paranoá Saudável e Sustentável;
Brasil Sorridente;
Automassagem;
Demonstração do serviço do SAMU e SAMUZINHO
Não deixem de participar!
Local: Ao lado da Administração do Paranoá

Haverá também atividades de lazer para as crianças e diversas apresentações culturais com atores locais.

COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DO PARANOÁ
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

MOVIMENTE: Mestre Kapish da FEF-UnB


Participei do MOVIMENTE durante 1999 a 2003 e o considero um ótimo espaço para desenvolver a consciência corporal e autoconhecimento. Marcelo de Brito, Grande Mestre Kapish é um ser humano raro e extraordinário.

E o MOVIMENTE é um espaço único e diferenciado da Universidade de Brasília. Patrimônio Humano!
Ali aprendi muitas coisas sobre mim e sobre a sociedade. Depois segui meu próprio caminho, procurando minhas próprias verdades! Agradeço de coração pelos importantes ensinamentos. 

Após 4 anos fazendo seu doutorado, Kapish está de volta! Bem vindo novamente!


Alongamentos desenvolvem ser físico e lúdico

Maria Tereza Matos
    Desenvolvimento humano, consciência corporal e autoconhecimento, essas são as propostas do projeto de extensão Movi-mente. As atividades são abertas ao público e acontecem no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB) há 20 anos.

    Durante as aulas, são feitas práticas de alongamento, meditação e técnicas de respiração que visam à ruptura de padrões de comportamento. Não existe roteiro de exercícios pré-determinado, as práticas de cada aula são fruto da criatividade do mediador e dos participantes.

    O coordenador da ação, professor Marcelo de Britto, conhecido no grupo por Dhyan Kapish, explica o princípio de elaboração dos exercícios. “A base é a criação de situações inusitadas capazes de gerar desequilíbrios, estimular a perceção e respostas criativas, para estimular a consciência corporal”, explica o professor.

    Nadjara Martins
    Exercícios de yoga são utilizados como alongamento: a preparação ajuda a manter o clima de descontração

    O projeto surgiu em 1993 a partir do interesse de professores da Faculdade de Educação Física em criar um espaço de experiências corporais inovadoras. Em 2011, as práticas do Movi-mente passaram a ser analisadas por um grupo de estudos que se encontra uma vez por semana. Das discussões do grupo, surgem atividades que procuram levar o aluno à transcendência. Segundo Britto, mudança é o tema central dos exercícios. “Movi-mente é dinamismo contínuo, é um projeto que não tem uma estação única, está sempre sendo redinamizado”, esclarece.

    Para Bruno Mesquita, estudante de Ciências Ambientais que frequenta as aulas do Movi-mente desde 2008, o dinamismo e a expressão corporal trabalhada de forma lúdica são o principal ganho trazido pelo projeto. “Na época em que comecei, eu estava muito envolvido em atividades com o corpo. Vim pela primeira vez a convite de um amigo e chegando aqui, pensei: era isso que eu procurava”, conta. Bruno também diz que está menos tímido depois das atividades no projeto. “Aqui no Movi-mente a gente aprende a perder o medo de se relacionar, a tirar as máscaras e ser mais verdadeiro”, explica o estudante.

    Conheça o Movi-mente As aulaus acontecem todas as segundas-feiras, às 19h30, no Centro Olímpico da Universidade de Brasília

    No vídeo abaixo, o professor Marcelo Britto explica as atividades do Movi-mente.