quarta-feira, 27 de maio de 2015

BARÕES DA FIFA E CBF PRESOS: LUGAR DE BANDIDO É NA CADEIA E NÃO NO FUTEBOL

Operação na Suíça prende José Maria Marin e mais seis executivos da Fifa

Às vésperas do congresso anual da Fifa, executivos da entidade foram detidosA dois dias da eleição para a presidência, um terremoto sacode a Fifa. Na madrugada desta quarta-feira, horário brasileiro, uma operação especial das autoridades suíças, sob liderança do FBI, prendeu sete executivos importantes da entidade sob a acusação de corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. O grupo dos detidos será extraditado para os Estados Unidos a fim de uma maior investigação sobre o assunto na federação mais importante do futebol mundial.
Segundo nota oficial do Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus são acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro, entre outros delitos, em um "esquema de 24 anos para enriquecer através da corrupção no futebol". Sete deles foram presos na Suíça. Além de Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. Um mandado de busca também será executado na sede da Concacaf, em Miami, nos EUA.
O brasileiro J.Hawilla, dono da Traffic, conhecida empresa de marketing esportivo, é um dos réus que se declararam culpados, assim como duas empresas de seu grupo, a Traffic Sports International Inc. and Traffic Sports USA Inc. Em dezembro de 2014, segundo a justiça dos EUA, ele concordou em devolver mais de 151 milhões de dólares, sendo que US$ 25 mi foram pagos na ocasião. As acusações são de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça.
Além de Hawilla, também se declararam culpados o norte-americano Charles Blazer, ex-secretário-geral da Concacaf e ex-representante dos EUA no Comitê Executivo da Fifa; Daryan e Daryll Warner, filhos do ex-presidente da Fifa, Jack Warner.
As polêmicas eleições para as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, que escolheram, respectivamente, Rússia e Catar, como sedes são centro das investigações. No segundo pleito, o mais controverso, os Estados Unidos buscavam o direito de receber o torneio.De acordo com informações publicadas pelo jornal NY Times, mais de uma dúzia de policiais suíços à paisana chegaram sem aviso prévio ao Baur au Lac Hotel, local no qual executivos se hospedavam para o congresso anual da organização, marcado para os dias 28 e 29 de maio, e renderam os acusados de corrupção em ação pacífica, sem menor resistência dos envolvidos.
A ação policial desta manhã de quarta-feira na Suíça terá um grande efeito nos próximos dias da entidade, que marcou para esta sexta-feira a eleição de um novo presidente. Novo, em teoria. Joseph Blatter, no comando da Fifa desde 1998, surgia como o grande favorito para mais um mandato; o suíço possuía apenas a concorrência de Ali bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia.
O ex-jogador português Luís Figo, que fez história com a seleção do país e as camisas de Real Madrid e Barcelona, também aparecia como candidato até a semana passada. Entretanto, o antigo atleta desistiu do pleito e acusou a Fifa de ser gerida como uma 'ditadura'. O dirigente holandês Michael Van Praag também lançou campanha, mas também se retirou. 
FONTE:
http://espn.uol.com.br/noticia/513232_operacao-na-suica-prende-jose-maria-marin-e-mais-seis-executivos-da-fifa
MAIS SOBRE:
http://www.theguardian.com/football/2015/may/27/several-top-fifa-officials-arrested

domingo, 17 de maio de 2015

ENTREVISTA: SAVIANI

Aprender a aprender: 


um slogan para a ignorância


«Essa ideia da liberdade do aluno, liberdade de aprendizagem, é um enunciado ideológico. O aprendiz nunca é livre. Ele só é livre depois de dominar o objecto de aprendizagem; e quando domina deixou de ser aprendiz», afirma o pedagogo marxista brasileiro Dermeval Saviani, numa entrevista que lhe fizeram Raquel Varela e Sandra Duarte para a Rubra n.º 3 e que fui repescar para contribuir para este interessante debate sobre a educação iniciado pela Mariana Canotilho. Aqui vai a entrevista completa:
Qual é o papel da escola?
O papel da escola é o de ser o ambiente adequado para que o professor possa exercer da melhor forma possível o seu papel.
E qual é o papel do professor?
O papel do professor é elevar os alunos do nível não elaborado, do nível do conhecimento espontâneo, de senso comum, para o nível do conhecimento científico, filosófico, capaz de compreender o mundo nas suas múltiplas relações e portanto, passar da visão empírica, fragmentada do Mundo, para uma visão concreta, articulada.
Quem são, politicamente falando, os defensores da pedagogia do «aprender a aprender»?
Hoje em dia a pedagogia do «aprender a aprender» é a grande referência da orientação dominante. Tanto que está nos documentos oficiais e internacionais que depois se reproduzem em cada nação, como está nos meios de comunicação onde tentam convencer os professores das suas virtudes. O Relatório Jacques Delors das Nações Unidas sobre educação para o século XXI tem como eixo essa orientação do «aprender a aprender» e os países reproduzem isso nas suas políticas educativas. É uma pedagogia que tem origem na escola nova, no construtivismo de Piaget, que estava apoiado no keynesianismo. Agora foi recuperada, no contexto político do neoliberalismo, pelos pós-modernos. A ideia é que todo o ambiente é educativo – aprende-se em diferentes lugar, em diferentes circunstâncias e … também na escola! O argumento que dão para isso é que aquela visão rígida foi superada em benefício de uma sociedade flexível em que nada se pode prever. A escola não pode formar para 5 ou 10 anos, não se sabe como vai ser o futuro que está em constante mudança. Portanto a escola não deve ensinar algo mas apenas aprender. Mas este novo aprender a aprender já nem sequer dá a importância que os construtivistas davam à ciência. Não sei como é aqui, mas no Brasil introduzem parâmetros curriculares nos temas «transversais» – é como se os temas não fossem objecto desta ou daquela disciplina mas atravessam todo o currículo – educação cívica, moral, ambiental, sexual.
Nos seus livros defende que deve haver uma diferença clara entre currículo e extra currículo?
As actividades devem integrar as actividades da escola desde que elas colaborem para aquilo que é central no currículo. Não se pode apagar essa diferença, como fazem os pós-modernos, para quem tudo tem a mesma importância. Fazer um passeio na cidade e estudar matemática não tem a mesma importância.
O que pensa da memória, da repetição, no processo de ensino?
Esse é um outro aspecto que me parece importante. As teorias psicológicas modernas e pós-modernas tendem a secundarizar a memória enquanto faculdade psicológica e a repetição enquanto estratégia pedagógica. Mas isso é algo que as pesquisas psicológicas de base dialéctica, marxistas, como a da escola de Vigotsky, questionam. Elas mostram o papel da memória e da repetição no desenvolvimento. Eu elaborei algo nessa direcção não pela via das teorias psicológicas mas pela via da observação dos processos pedagógicos. A tese de que a criatividade é o oposto da mecanização, da automatização, não se sustenta porque essa visão dá à criatividade um carácter espontaneísta, como se a pessoa pudesse ser criativa a partir do nada. O que se constata no processo de desenvolvimento das crianças, da própria formação, é que a fixação de mecanismos não é impeditiva da criatividade, pelo contrário, é condição da criatividade.
Um músico só é livre de compor, livre de ser criativo, depois de muitos anos de estudo…
Sim, outro exemplo que dei é o do aprender a dirigir o automóvel. Enquanto não se mecaniza as operações não se é livre de conduzir um automóvel. Eu fui mais longe e generalizei numa espécie de lei pedagógica. O aprendiz nunca é livre. Ele só é livre depois de dominar o objecto de aprendizagem e quando domina deixou de ser aprendiz. Essa ideia da liberdade do aluno, liberdade de aprendizagem, é um enunciado ideológico.
Os alunos devem reprovar?
A reprovação não é uma exigência pedagógica porque a tendência das crianças e dos jovens é aprender. Nesse sentido se organizarmos adequadamente o processo educativo não vai haver reprovação.
É preciso estar na escola o dia todo, como estão as crianças portuguesas, para aprender?
Na educação infantil ou primária não acho produtivo as crianças ficarem 8, 9 horas na escola. Mas isso tem muito a ver com as condições sociais do país em causa – no Brasil a maioria das crianças não tem uma secretária, um lugar para estudar em casa.
O que pensa de políticas educativas como as que se estão a implementar em Portugal, em que os alunos vão passar a ter só um professor até ao 6.º ano?
No contexto em que isto está a ser posto há aí um objectivo político e que concorre para esvaziar as escolas do conhecimento elaborado, científico, que é a sua função. A burguesia tende a esvaziar a escola dos conteúdos mais elaborados mediante os quais os trabalhadores poderiam fazer valer os seus direitos, as suas reivindicações.
Defende que a escola que luta pelo socialismo é aquela onde se ensina o saber da classe dominante à classe dominada? Isto coloca em causa quase tudo o que a esquerda tem vindo a defender a respeito da pedagogia
Essa é uma ideia central da proposta pedagógica que formulei. Eu acredito que ela tem base empírica e teórica. Ela tem base empírica a partir daquilo que observamos no dia a dia. Os trabalhadores consideram a escola algo importante, enviam os seus filhos para a escola na expectativa de que lá eles vão aprender. A expectativa deles é que os filhos estudando adquiram condições que eles não tiveram. No livro Escola e Democracia sintetizo assim a fala dos pais: «Se o meu filho não quer aprender o professor tem que fazer com que ele queira.» Essa frase foi interpretada por alguns colegas como sendo a evidência de que eu defendia uma pedagogia autoritária. Eu respondi a esses sectores a dois níveis: primeiro ao nível da linguagem. Eu disse: «Se o meu filho não quer aprender o professor tem que fazer com que ele queira.» Não disse: «Se o meu filho não quer aprender o professor tem que fazer com que ele aprenda, mesmo que não queira.» Isso sim seria impositivo – se ele não quer aprender vai aprender na marra, vou enfiar goela abaixo! O filho, que não tem experiência da vida, das lutas sociais, é compreensível que não perceba, mas o professor tem condições e obrigação de saber a importância do estudo e mostrar para a criança essa importância.
Mas a nível teórico, uma resposta mais elaborada a essa crítica deve começar pela diferença entre o empírico e o concreto. Comummente se usa o termo concreto como sinónimo de empírico, mas em Marx há uma diferença muito clara. No Método da Economia Política vai-se do empírico ao concreto pela mediação do abstracto. O concreto não é o ponto de partida mas o ponto de chegada do conhecimento. Eu traduzo isso na pedagogia da seguinte forma: parte-se do confuso, das primeiras impressões, para uma visão articulada, uma visão de síntese, pela mediação do abstracto, ou seja, da análise.
Quando o professor se defronta com o aluno ele tem que estar frente ao aluno concreto não ao aluno empírico. O aluno empírico é essa criança que está aí, com essas manifestações que eu capto à primeira vista, que eu capto pelos sentidos na aparência. Mas o ser humano é síntese de relações sociais, por isso eu tenho que o encarar enquanto indivíduo concreto e não apenas enquanto indivíduo empírico. Por isso quando me dizem que tenho que ter em conta os interesses dos alunos eu pergunto: do aluno empírico ou do aluno concreto? A escola nova fica no aluno empírico, por isso devemos fazer o que ele tem vontade e cai-se no espontaneísmo. Agora para o aluno concreto – enquanto síntese de relações sociais – é da maior importância passar da visão de senso comum para uma visão articulada, uma visão científica, ter acesso a conteúdos elaborados. Eu tenho que levar em conta os interesses do aluno concreto e portanto deve-se estruturar um ensino que vai além das primeiras impressões, subjectivas, dos desejos subjectivos que esse aluno tem. Mas ele só vai perceber isso na medida em que o professor lhe mostra, fazendo-lhe ver a importância dos conhecimentos para ele assimilar.
Defende que o conhecimento é um meio de produção e que a burguesia se apropriou dele?
O conhecimento elaborado é um produto do desenvolvimento da humanidade, um produto do desenvolvimento social do homem no processo de produção da sua existência. A burguesia apropria-se disto como se apropria dos outros elementos, mas isto não significa que ele seja inerentemente burguês. Trata-se de arrancar do controle dominante aquilo que são produções humanas, neste caso o conhecimento. Quando a burguesia era revolucionária, na passagem do feudalismo para o capitalismo, fez isso, arrancou o conhecimento das mãos estritas do clero e da nobreza.
E só liberta esse conhecimento na estrita medida em que o trabalhador precisa dele para desempenhar o seu papel no processo produtivo?
A minha posição é que considerar que o saber elaborado corresponde aos interesses dominantes, como fazem os reprodutivistas (ver caixa) é sonegar aos trabalhadores um instrumento de luta e nesse sentido manter os trabalhadores subordinados.
Os alunos portugueses são os piores da Europa a Matemática mas dominam a máquina de calcular desde a primeira classe. Têm Inglês e Informática desde o jardim-de-infância. O que significa para si este domínio da tecnologia combinado com uma absoluta ignorância da ciência?
A educação vai-se cada vez mais reduzindo a operações mecânicas. As máquinas da revolução industrial substituíam a força física do homem, hoje há máquinas que também realizam operações intelectuais. Isso deveria ter como função libertar o homem das funções repetitivas, tanto as braçais quanto as intelectuais, para assim libertar o homem para fruir, pensar, elaborar. Nas condições capitalistas a maioria é colocada na posição de só operar. O que possibilitou a existência dessas máquinas, que envolve matemática avançada, fica restrito a um grupo muito pequeno que frequenta universidades de ponta. O projecto de Bolonha ilustra bem isto, destrói toda a experiência da riqueza universitária europeia, que era um contraponto à americana onde eles têm grandes universidades para formar cientistas de ponta e depois uma grande diversificação de universidades de diferentes níveis.
Nós travamos esta luta, entre uma educação ao serviço da ordem dominante e uma educação que seja enriquecedora do homem. É claro que essa outra educação só se pode desenvolver na medida em que está articulada com aqueles que têm interesse nessa nova educação.
Dermeval Saviani, doutor em filosofia da educação, é professor emérito da UNICAMP (São Paulo, Brasil) e autor de grande número de livros, como Escola e Democracia (Ed. Autores Associados, 40.ª edição, 2008), História da Educação, Pedagogia Histórico-Crítica, Intelectual, Educador, Mestre ou Capitalismo, Trabalho e Educação, entre outros.
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O ROUBO DO CHARME DA BOLA: FACES DO FUTEBOL MERCADORIA


Você nunca mais vai ver as convocações da seleção com os mesmos olhos

Por Perrone


O contrato assinado em 2012 e que permite, de certa forma, empresas interferirem na convocação da seleção brasileira, mostra que para treinar a equipe nacional não basta estar entre os melhores técnicos. É preciso também ter estômago para digerir tal intromissão.
Como mostrou reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” neste sábado, a CBF precisa comunicar os grupos International Sports Events (ISE) e Pitch International sobre os jogadores convocados para os amistosos do time nacional com o prazo máximo de 15 dias de antecedência. Se os melhores não estiverem na relação, a CBF pode perder 50% da cota referente ao jogo. Para isso não acontecer precisa provar que os desfalques foram por problemas médicos e substituir os ausentes por atletas que tenham o mesmo potencial de marketing e reputação, além de similar condição técnica.
Ou seja, em tese, para a coisa funcionar o treinador tem que aceitar mudanças em suas convocações determinadas pelos dirigentes para que a entidade não perca dinheiro. E não é levado em conta só o desempenho do jogador em campo.
Será que todos treinadores aceitam esse controle? Difícil. Ainda mais aqueles que estão no auge da carreira e têm apoio popular.
Saber da existência dessa cláusula muda a forma de se enxergar não só as contratações de treinadores da CBF, mas convocações da seleção brasileira. Um astro veterano que não viva seus melhores dias e que volte a vestir a camisa amarela terá, a partir de agora, que conviver com essa desconfiança: será que foi chamado só para atender aos interesses dos parceiros da confederação?
E como ficam jogadores que estão voando em campo e são esquecidos? Acontece direto, mas não costuma dar muito falatório.
Porém, a partir de agora isso deve mudar. O fator contrato passa a fazer parte das análises das listas de atletas chamados. Em outras palavras, você, provavelmente, nunca mais vai ver as convocações da seleção brasileira com os mesmos olhos. Pelo menos eu não vou.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

XVIII ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA - GYN, 21 A 25 DE MAIO 2015


Nos dias 21 a 24 de maio teremos o XVIII Encontro Regional de Estudantes de Educação Físicada Regional V. o EREEF é o principal encontro acadêmico estudantil da área da Educação Física do Centro-Oeste. É também o evento preparatório para o Encontro Nacional, denominado ENEEF.

É com imensa honra que fui convidado a palestrar na Mesa II: Opressões do Esporte, que ocorrerá na tarde de sábado (23/05/2015) e logo após mediar o GTT de Esporte. Uma honra e um prazer participar da XVIII edição de um evento que participei desde o inicio da vida acadêmica.

Como estudante participei do III EREEF em Cuiabá (UFMT) no ano de 2000, ajudei organizar a V edição em Brasília (UnB) e participei em 2003 dos EREEFs da Regional V em Goiania (UFG) e do EREEF da Regional I e II em São Paulo (USP). Nos ENEEFs participei do 1998 (UnB), 2000 (UFRRJ), 2002 (UFPA) e 2003 (UFPR).

Como professor já formado contribui no ENEEF de 2005 em Salvador (UFBA) e ENEEF de 2006 (UFG), já no EREEF fui convidado nos anos de 2006 (UnB), 2009 (UnB), 2012 (UFG-Catalão) e agora, 2015 em Goiania (UFG).

Desta forma convido todos/as estudantes de Educação Física do Brasil a participar deste encontro que certamente contribui de forma significativa para a formação humana, política, acadêmica e profissional.

Para maiores detalhes acessar o site: http://ereefgyn2015.wix.com/regional5


XVIII EREEF: “Contra o terror, Contra as opressões:  estudantes em luta por uma boa formação!”



O Encontro Regional de Estudantes de Educação Física – EREEF- constitui-se num fórum anual que reúne estudantes da área de conhecimento da Educação Física, geralmente por quatro dias, onde são tratados diversos temas de cunho político, social, pedagógico, científico e cultural.
            Nesse ano acontece o XVIII EREEF da regional 5 que reúne os estados de GO, MS, MT, RO, TO e o DF, o encontro irá acontecer na Universidade Federal de Goiás, cidade de Goiânia-GO entre os dias 21 a 24 de maio de 2015. Dentre os assuntos a serem discutidos estão como eixo: Formação em Educação Física, relação do trabalho em Educação Física com a atual conjuntura da sociedade brasileira, e as opressões, principalmente no contexto do esporte.  
        É um evento organizado pelo Movimento Estudantil de Educação Física - MEEF-  e sua principal unidade executora é a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física/Regional 5 e Centro Acadêmico de Educação Física -CAEF- (Gestão Levanta e Luta) da sede do encontro.
Aguardamos todos e todas !!!!
Saudações Estudantis
PROGRAMAÇÃO





Mesas: Espaço composto por convidados e estudantes que debatem um tema, definido pelo MEEF. Após a explanação inicial, tem-se momentos para intervenções da plenária, seguida por respostas dos integrantes da mesa. No final, há um breve período para considerações finais dos palestrantes.

Mesas de Abertura: 
Estudante. Reinaldo Passos Magalhães Júnior / FEFD UFG  - CAEF - ExNEEF
Prof. Me.
Profº. Drº.

Mesas I : Formação em Educação Física 
Estudante. Janderson Honorato Andrade / FEFD UFG- ExNEEF 
Prof. Dr. Roberto Pereira Furtado / FEFD UFG
Prof. Dr. Lino Castellani Filho / UNICAMP

Mesas II : Opressões no esporte  
Estudante. Bethânia Marques Teles / FEFD UFG - CAEF - ExNEEF
Prof. Ms. Pedro Osmar Flores de Noronha Figueiredo (Pedro Tatu) / SEDF – Dnd UnB
Prof. Dr. 

GTT's: Os Grupos de Trabalhos Temáticos (GTT) são espaços de formação do EREEF, conduzidos por um/a convidado/a, com discussões específicas de alguma temática que abrange a Educação Física e movimentos sociais. Nesta edição do EREEF, nos GTT's também teremos apresentações de trabalhos.  

Esporte
Convidado: Prof. Dtdo. Pedro Osmar Flores de Noronha Figueiredo (Pedro Tatu) / SEDF – UnB

Formação em Ed. Física

Movimento Estudantil

Lazer

Opressões 


Prática Pedagogica

Saúde

Sociedade e Organização Política 
Convidado: Prof. Dtdo. Caio Antunes 

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Nessa edição do EREEF serão aceitos trabalhos apenas para A Modalidade - Apresentação Oral.

O prazo para envio vai até o dia 27 de abril de 2015 

A Lista de trabalho aprovados ira ser postada no dia 15 de maio de 2015 

       O Trabalho pode ser de caráter individual ou coletivo, concluídos ou em andamento, sobre as temáticas de Educação Física e áreas afins. 

     Os trabalhos deverão ser enviados em forma de resumo expandido até 4 páginas contendo, Título, Autor (es), Justificativa/base teórica, Metodologia, Discussão, conclusão e Referências. Deverá OBRIGATORIAMENTE contemplar os seguintes requisitos:

-Titulo: caixa alta, centralizado e em negrito, tamanho da fonte 14,
-nome(s) do autor (ES) seguido(s) do órgão ou entidade e e-mails alinhados à direita;
-desenvolvimento do texto segundo normas da ABNT;
-formato da página: tamanho A4 e margem com recuo 2,5 cm superior, inferior e à direita e 3,0 cm à esquerda; fonte Times New Roman, tamanho da fonte 12, espaçamento entre linhas 1,5;
- Arquivo em PDF

Os eixos temáticos são: 
(serão aprovados apenas 2 trabalhos para cada eixo temático) 

- Esporte
- Formação em Educação Física
- Lazer
- Movimento Estudantil
- Opressões 
- Prática Pedagógica 
- Saúde
- Sociedade e Organização Politica 


Apresentações Orais 

As apresentações irão ocorrer durante os GTT's, cada apresentação terá um tempo de 10min para exposição e momento para debate, definido pelos mediadores e participantes do espaços. 

Obs: Para apresentação do trabalho um dos autores deve estar inscrito no encontro