Capoeira e Regulamentação da Profissão
Prof. Tiago Baldez
Será realmente que precisamos nos escravizar Capoeiras?
Desde a diáspora africana, sofremos cronologicamente com escravidão, violências, estupros, amarras, açoites, punições, separações, opressão, criminalização e preconceitos.... E agora surge a tão comentada profissionalização.
Profissionalização pra quê, porque e pra quem??? Para os cartolas, sindicalistas e conselheiros que buscam receitas para se manter pelegos sem sequer derramar uma lágrima de suor para o ensinamento da nossa Capoeira?
Ou será que essa medida será realmente uma ação afirmativa de reparação do estado!
Com certeza teremos várias respostas e argumentos para essas perguntas e indagações, mas nunca teremos a certeza que a pluralidade cultural e as vertentes da capoeira serão contempladas nessa regulamentação.
Digo isso, pois acredito que a capoeira é plural em suas manifestações, e uma possível regulamentação da profissão irá restringir drasticamente as possibilidades de atuação, mantendo a hegemonia do mercado aos filiados e agregados. Diferentemente do que muitos pensam, achando que a profissionalização irá automaticamente garantir reserva de mercado, aposentadorias, piso salarial, bolsas e contratações. Doce ilusão!!!
Não sou a favor dessa medida de profissionalizar!
Sou a favor de uma capoeira livre, multicultural e plural, que respeite as tradições, a ancestralidade, o notório saber da velha guarda, a inclusão e o movimento novo criado por uma criança.
Axé Capoeiras,
Prof. Tiago Baldez
Será realmente que precisamos nos escravizar Capoeiras?
Desde a diáspora africana, sofremos cronologicamente com escravidão, violências, estupros, amarras, açoites, punições, separações, opressão, criminalização e preconceitos.... E agora surge a tão comentada profissionalização.
Profissionalização pra quê, porque e pra quem??? Para os cartolas, sindicalistas e conselheiros que buscam receitas para se manter pelegos sem sequer derramar uma lágrima de suor para o ensinamento da nossa Capoeira?
Ou será que essa medida será realmente uma ação afirmativa de reparação do estado!
Com certeza teremos várias respostas e argumentos para essas perguntas e indagações, mas nunca teremos a certeza que a pluralidade cultural e as vertentes da capoeira serão contempladas nessa regulamentação.
Digo isso, pois acredito que a capoeira é plural em suas manifestações, e uma possível regulamentação da profissão irá restringir drasticamente as possibilidades de atuação, mantendo a hegemonia do mercado aos filiados e agregados. Diferentemente do que muitos pensam, achando que a profissionalização irá automaticamente garantir reserva de mercado, aposentadorias, piso salarial, bolsas e contratações. Doce ilusão!!!
Não sou a favor dessa medida de profissionalizar!
Sou a favor de uma capoeira livre, multicultural e plural, que respeite as tradições, a ancestralidade, o notório saber da velha guarda, a inclusão e o movimento novo criado por uma criança.
Axé Capoeiras,
Prof. Tiago Baldez
Secretaria de Educação do Distrito
Secretaria de Educação do Distrito
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