Faço parte da proposição deste projeto no qual minha orientadora de doutorado Ivanete Boschetti é a coordenadora. Leiam a matéria do O Globo e assim a petição online a ser entregue ao presidente da CAPES.
1) Grupos, Núcleos de Pesquisa, Associações e Instituição: enviar email com o nome do grupo/instituição, etc… para ivaboschetti@gmail.com ou elan.rosbeh@uol.com.br
2) Docentes, pesquisadores, alunos individuais: assinar a petição criada em http://www.avaaz.org/po/petition/Presidente_da_CAPES_Jorge_Guimaraes_Assegurar_a_liberdade_de_escolhas_teoricas_teoricometodologicas/?launch
Mas do que concordar ou discordar do método (que se mostra extremamente relevante para a área das ciências humanas e sociais), o que está sendo questionado é o patrulhamento ideológico contra essa perspectiva.
Governo nega projeto por ser marxista e revolta pesquisadores da UnB, Uerj e UFRNParecer afirmava que metodologia tem contribuição duvidosa à ciência brasileira
por RAPHAEL KAPA
Grupos envolvidos fizeram petição on-line pedindo atenção às ciências humanas
RIO - Um projeto de pesquisa envolvendo três universidades públicas foi negado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), por utilizar o marxismo “cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa” como metodologia, segundo parecer da instituição.
O projeto intitulado “Crise do Capital e Fundo Público: Implicações para o Trabalho, os Direitos e as Políticas Sociais” foi apresentado para um edital da Capes por 19 professores universitários, 9 doutorandos, 15 mestrandos e 27 graduados da Universidade de Brasília (Unb), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Os projetos avaliados pela Capes recebem um parecer de um acadêmico que não é identificado. Com o parecer negativo, a instituição não disponibiliza verba para a pesquisa. O parecerista negou o projeto por considerar que a metodologia marxista não viabiliza que a pesquisa atinja seus objetivos.
“A formação proposta estaria no âmbito do método marxista histórico-dialético, cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa”, escreveu o parecerista que ao avaliar o mérito cientifico da iniciativa voltou a questionar a metodologia.
“Projeto afirma basear-se no método marxista histórico-dialética. Julgo que a utilização deste método não garante os requisitos necessários para que se alcance os objetivos do método científico”.
A pesquisadora Elaine Behring, da faculdade de Serviço Social da Uerj e uma das coordenadoras do projeto, afirma que houve um cerceamento aos marxistas.
— O parecer estava descuidado, mal escrito e inconsistente. É isso que estamos questionando. O sentimento é de cerceamento. O parecerista afirmou que nossa metodologia não é unânime mas não existe unanimidade no meio nas ciências sociais. O que ocorreu foi um patrulhamento — afirma.
Dos 62 projetos aprovados, mais de 90% eram ligados as áreas das ciências exatas e biológicas. A pouca presença das ciências humanas também é uma crítica do grupo de pesquisadores.
— As ciências humanas vêm perdendo espaços nas agências de fomento em função da predominância da técnica em detrimento da crítica. O problema é ideológico. Ao negar o marxismo, estão negando pesquisadores como Florestan Fernandes, Octavio Ianni e Marilena Chauí — afirma Elaine.
Uma petição on-line denominada “Em defesa da liberdade acadêmica e das ciências humanas e sociais” foi feita para reunir assinaturas e promover um encontro com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, para discutir o fomento para ciências humanas.
Fonte: http://m.oglobo.globo.com/sociedade/educacao/governo-nega-projeto-por-ser-marxista-revolta-pesquisadores-da-unb-uerj-ufrn-12745626
1) Grupos, Núcleos de Pesquisa, Associações e Instituição: enviar email com o nome do grupo/instituição, etc… para ivaboschetti@gmail.com ou elan.rosbeh@uol.com.br
2) Docentes, pesquisadores, alunos individuais: assinar a petição criada em http://www.avaaz.org/po/petition/Presidente_da_CAPES_Jorge_Guimaraes_Assegurar_a_liberdade_de_escolhas_teoricas_teoricometodologicas/?launch
Mas do que concordar ou discordar do método (que se mostra extremamente relevante para a área das ciências humanas e sociais), o que está sendo questionado é o patrulhamento ideológico contra essa perspectiva.
Governo nega projeto por ser marxista e revolta pesquisadores da UnB, Uerj e UFRNParecer afirmava que metodologia tem contribuição duvidosa à ciência brasileira
por RAPHAEL KAPA
Grupos envolvidos fizeram petição on-line pedindo atenção às ciências humanas
RIO - Um projeto de pesquisa envolvendo três universidades públicas foi negado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), por utilizar o marxismo “cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa” como metodologia, segundo parecer da instituição.
O projeto intitulado “Crise do Capital e Fundo Público: Implicações para o Trabalho, os Direitos e as Políticas Sociais” foi apresentado para um edital da Capes por 19 professores universitários, 9 doutorandos, 15 mestrandos e 27 graduados da Universidade de Brasília (Unb), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Os projetos avaliados pela Capes recebem um parecer de um acadêmico que não é identificado. Com o parecer negativo, a instituição não disponibiliza verba para a pesquisa. O parecerista negou o projeto por considerar que a metodologia marxista não viabiliza que a pesquisa atinja seus objetivos.
“A formação proposta estaria no âmbito do método marxista histórico-dialético, cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa”, escreveu o parecerista que ao avaliar o mérito cientifico da iniciativa voltou a questionar a metodologia.
“Projeto afirma basear-se no método marxista histórico-dialética. Julgo que a utilização deste método não garante os requisitos necessários para que se alcance os objetivos do método científico”.
A pesquisadora Elaine Behring, da faculdade de Serviço Social da Uerj e uma das coordenadoras do projeto, afirma que houve um cerceamento aos marxistas.
— O parecer estava descuidado, mal escrito e inconsistente. É isso que estamos questionando. O sentimento é de cerceamento. O parecerista afirmou que nossa metodologia não é unânime mas não existe unanimidade no meio nas ciências sociais. O que ocorreu foi um patrulhamento — afirma.
Dos 62 projetos aprovados, mais de 90% eram ligados as áreas das ciências exatas e biológicas. A pouca presença das ciências humanas também é uma crítica do grupo de pesquisadores.
— As ciências humanas vêm perdendo espaços nas agências de fomento em função da predominância da técnica em detrimento da crítica. O problema é ideológico. Ao negar o marxismo, estão negando pesquisadores como Florestan Fernandes, Octavio Ianni e Marilena Chauí — afirma Elaine.
Uma petição on-line denominada “Em defesa da liberdade acadêmica e das ciências humanas e sociais” foi feita para reunir assinaturas e promover um encontro com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, para discutir o fomento para ciências humanas.
Fonte: http://m.oglobo.globo.com/sociedade/educacao/governo-nega-projeto-por-ser-marxista-revolta-pesquisadores-da-unb-uerj-ufrn-12745626
Presidente da CAPES, Jorge Guimarães: Em defesa da liberdade acadêmica e das ciências humanas e sociais
Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
5.000
4.258
4.258 assinaturas. Vamos chegar a 5.000
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