segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A COPA DO MUNDO É NOSSA?

Já pararam para pensar as condições de trabalho dos trabalhadores da Copa do Mundo! Porque em vários estádios, esses trabalhadores paralisaram ou entraram em greve? Porque muitos não vão ter ao menos o recesso de fim de ano para passar com a família? Porque aparecem relatos de condições de insalubridade e turnos de mais de 12 horas de trabalho? Esses trabalhadores não deveriam ser respaldados pela CLT? O que faz então essas normas serem desrespeitadas constantemente?
Ao trabalhador resta o silêncio para não pereder seu emprego e renda!
E eu digo: nada de silêncio, vamos se organizar!!!
Clamo aos brasilienses a conhecer a situação da classe trabalhadora do Mané Garrincha (Viva o Movimento Fica Garrincha)! Eu pretendo acompanhar mais de perto isso! Fortalecer o Comitê Popular da Copa!
E vc? O que vai fazer?

Abaixo uma reportagem para refletir:



A todo vapor: à exceção de Brasília, 



obras de estádios não têm recesso


Operários da capital nacional cumprem dez dias de paralisação por acordo feito após greve. Nos demais da Copa 2014, serão no máximo duas folgas

Por André Casado e Felippe CostaRio de JaneiroFonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/12/todo-vapor-excecao-de-brasilia-estadios-nao-tem-recesso-em-obras.htmlSe fim de ano é sinônimo de recesso nos clubes brasileiros e até nas empresas de outros ramos, os operários das obras dos estádios que sediarão a Copa do Mundo 2014 passarão longe deste privilégio. Como parte delas corre contra o tempo para cumprir o cronograma inicial, ficou definido que praticamente não vai haver folga no período. Os fins de semana geralmente são dias descanso para os trabalhadores e, desta vez, coincidem com as datas 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro. Apenas Brasília foge à regra por completo.
Fotos do Estádio Nacional de Brasília (Foto: Divulgação)Operários do DF entrarão em recesso com Estádio Nacional com aspecto parecido a esse (Foto: Divulgação)
O Estádio Nacional interrompe seu processo de construção nesta quinta-feira e só retoma as atividades no dia 2. O acordo foi feito na época da greve, em outubro, por conta de uma exigência do sindicato, já que há muitos operários que não são da capital e visitarão familiares até fora do estado. Nos demais, os que mais se aproximam disso são Salvador e Fortaleza, que darão um dia antes e um dia depois das datas festivas, sob justificativa semelhante. Na Arena Fonte Nova, o expediente também se encerra mais cedo nos dias 23 e 30, como em Cuiabá, onde em ambas as quintas-feiras os funcionários serão liberados horas antes do usual.
Castelão, Mineirão e Nacional de Brasília são os mais adiantados, tendo ultrapassado 40% do total da obra. Com reforma pequena, a Arena da Baixada se atrasou, mas também se diz tranquila quanto ao prazo. Natal e São Paulo correm.
- Vamos aproveitar esse período de chuvas aqui, e em todo Brasil, para facilitar parte dos trabalhos que necessitam de irrigação. Mesmo que estivéssemos ainda mais avançados, não pararíamos por mais tempo - afirmou o coordenador de comunicação em Cuiabá, Eduardo Ricci, em referência aos mais de 35% de avanço na Arena Pantanal.
Das outras seis arenas com obras em andamento (no Beira-Rio, a parceria entre o Inter e a construtora Andrade Gutierrez foi aprovada semana passada, mas a reforma no estádio só recomeçará em cerca de 30 dias), Curitiba e Natal foram as únicas a não confirmar oficialmente o dado. Mas a tendência é seguirem o mesmo caminho do trabalho a todo vapor. Sobretudo a Arenas das Dunas, a mais comprometida em termos de prazo (menos de 15%).
Vale lembrar, no entanto, que Recife e Salvador ainda pleiteam estar na Copa das Confederações, em junho de 2013, e devem provar à Fifa dentro de seis meses que estarão aptos a entregar o trabalho concluído até três meses antes da competição.
obras arenas das dunas (Foto: Fifa.com)

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