segunda-feira, 30 de maio de 2011

Boletim (In)formativo 26




Professores de educação física de academias entram em greve, na Paraíba

Pela primeira vez na história do país profissionais de academias de ginástica paralisam suas atividades.
Os professores de educação física e demais empregados que trabalham nas academias de ginástica Star (Tambauzinho), Max Vita (Bairro dos Estados), Equilíbrio do Corpo (Tambaú e Manaíra), Academia Prodígio (Tambaú e Manaíra), Circuito do Corpo (Geisel) e Superação (Cabo Branco) decidiram entrar em greve a partir do dia 28, por tempo indeterminado.

A decisão tomada em assembléias realizadas na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado da Paraíba (Sinteenp-PB) é um marco: pela primeira vez na história do país profissionais de academias de ginástica paralisam suas atividades.

De acordo com o coordenador do Sinteenp-PB, Avenzoar Arruda, os profissionais de educação física e demais trabalhadores têm data-base em 1º de maio, mas a classe patronal se nega a negociar qualquer melhoria salarial,onde os salários estão congelados desde maio do ano passado.

"Os donos de academias ainda propuseram o congelamento de salário dos empregados até 2014, conforme documento enviado ao sindicato" revelou. Segundo o sindicalista, os donos de academias de ginástica, além do congelamento salarial dos profissionais, se negam a usar o mesmo expediente nas mensalidades de clientes e alunos.

Para Avenzoar Arruda, é praxe nas academias de ginástica de João Pessoa a contratar profissionais e não assinar a carteira de trabalho, pagando salários abaixo do que está estabelecido na Convenção Coletiva e não recolhem os encargos sociais como o FGTS e o INSS.

O coordenador geral do Sinteenp-PB responsabilizou os 'empresários' de academias pela obstrução das negociações coletivas de trabalho entre os sindicatos dos empregados e o sindicato dos empregadores, criando um clima de guerra entre todos e dificultando uma solução negociada para a campanha salarial dos empregados.

Avenzoar denuncia ainda que essas academias têm a intenção de excluir os licenciados em educação física do trabalho para substituir por bacharéis e mesmo assim com salários aviltantes e ainda obriga os personal trainners a pagarem uma taxa para atenderem seus clientes dentro da academia.

Os profissionais de educação física têm data-base em 1º de maio e a pauta de reivindicações foi entregue no começo de março. O Sinteenp reivindica um aumento para os professores de 6,9% e R$ 545,00 para os demais profissionais, entre outros pontos.

Fonte: agências de notícias

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