domingo, 19 de junho de 2011

LEITURA OBRIGATÓRIA


Para reforçar a divulgação e o convite à leitura, segue abaixo sumário do último número da Pensar a Prática!



Editorial
QUANDO MENOS É MAIS: POLÍTICA EDITORIAL E O FETICHISMO DO NÚMERO
Cleber Dias, Ana Márcia Silva

Artigos Originais

Kezia Rodrigues Nunes, Amarílio Ferreira Neto

Luis Eugênio Martiny, Samara Queiroz do Nascimento Florêncio, Pierre Normando Gomes-da-Silva

Vanessa Ferreira Lima, Flávia Fernandes de Oliveira, Thiago Sinésio, Márcio Mário Vieira

Néri Emilio Soares Junior

Aline Tschoke, Thais Gomes Tardivo, Simone Rechia

Edison Roberto de Souza, Alba Regina Battisti de Souza, Juarez Vieira do Nascimento, Júlio Cesar Schmitt Rocha

Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães, André Manabu Kaneoya, Amanda Soares, Zenite Machado, Sabrina Fernandes

Juarez Alves Neves Jr., Maria Berenice Alho da Costa Tourinho

Maria Luisa Oliveira Cunha, Janice Zarpelon Mazo

Grasiely Faccin Borges, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti, Sidney Ferreira Farias

Iara Cristina Galharde Carrasco, Ronê Paiano, Elisbete dos santos Freire

Giuliano Salera Ricci, Heloisa Helena Baldy dos Reis, Rafael Pombo Menezes, Clodoaldo José Dechechi, Cintia Ramari

Artigos de Revisão

Renata Luísa Bona, Leonardo Alexandre Peyré-Tartaruga

Isac Alexandre Ferreira-Silva, Enrico Fuini Puggina

Rosecler Vendruscolo, Doralice Lange de Souza, Fernando Renato Cavichiolli, Suélen Barboza Eiras de Castro

Ensaios

Felipe Rodrigues da Costa, Fabio Padilha Alves, Leonardo Perin Ribeiro

Renata Osborne, Carlos Alberto Figueiredo da Silva, Sebastião Josué Votre

Espaço Vivo


O “Bullying Social” do Professor
por Tiago Onofre

Há alguns meses venho planejando um esboço de reflexão sobre o tema da violência escolar, traduzido atualmente como Bullying, principalmente pelos recentes casos noticiados, especificamente pela internet, que levaram muitos a tomar contato superficial com o tema. 
De início tivemos, no fim de Março, a divulgação do vídeo de um garoto australiano, Casey Heynes, revidando as agressões de seu colega, Ritchad Gale, que o transformou em símbolo de combate às práticas de violência escolar, reascendendo o debate acerca do tema, ocupando lugar de destaque nos sites que compõem as redes sociais (Facebook, Youtube, Twitter, Orkut). Poucas semanas depois, tivemos, no início do mês de Abril, a tragédia em Realengo, em que um homem invadiu uma escola, no Rio de Janeiro, atirando contra os alunos, resultando a morte de 11 crianças e, novamente, o tema do Bullying ressurge como um dos motivos que o levara a cometer tamanha atrocidade.

Os dois casos anunciados impulsionaram, para além da internet, o debate acerca da violência escolar, entre os pais, alunos, diretores, professores, psicólogos buscando respostas, motivos, soluções, para as situações humilhantes em que muitos alunos vivenciam silenciosamente. Tenho a impressão que, o volume de informações, notícias, vídeos que se originaram a partir dos destes casos, tenha sofrido um desgaste, de maneira pouco reflexiva, esfriando o interesse da sociedade civil no tema, pelo uso incansável e vulgar do termo, ligado a qualquer tipo de violência, esvaziando, assim, a sua atualidade e importância.
Por qual motivo trago novamente o tema para este texto? Penso que a questão merece reflexões mais rigorosas, além daquelas reclamações oriundas de um sensacionalismo vazio, abstrato e descartável.
Primeiro, ao discutirem o Bullying, tratam-no apenas na esfera escolar, como se a escola fosse isolada e isenta das relações sociais no geral, como se dentro dela fosse possível uma blindagem dos problemas que ocorrem na sociedade. Deixemos claro que, compreendemos o Bullying, como uma das manifestações da violência, consequencia geral de uma sociedade individualista, competitiva, egoísta, na qual a escola influencia e por ela é influenciada.
Em segundo lugar, o assunto, na maioria das vezes, é tratado apenas quando o aluno é a vítima e, a partir daí, trago a questão principal do texto: E o bulling contra o professor? Como fica?
Se assistirmos a uma importante reportagem do programa "Profissão Repórter" da Rede Globo, veremos que a violência na Escola é mais abrangente, identificamos o descaso no qual o professor é tratado. Outros casos de violência contra o professor são noticiados atualmente, como o assassinato do professor de Educação Física Kassio Vinicius Castro Gomes, em Minas Gerais; casos de cyberbullying, o bullying virtual, como o da professora de Educação Física, Marinês Ló, no Paraná; e pasmem, casos de agressão de pais contra o professor, como o da escola municipal Ruy Barbosa, no Rio de Janeiro. O professor, como qualquer outro indivíduo dentro da escola, também é vítima deste fenômeno.

Esta semana, o Senado aprovou a inclusão de combate ao "bullying" na LDB. Há de se pensar que, a simples inclusão de leis não mudará a realidade. Apenas burocratizam ainda mais as relações sem, contudo, solucionar as causas, que ultrapassam os limites da escola. A lei somente trará algum efeito quando a realidade apontar para a superação do problema, refletindo, assim, a situação concreta atingida. Visões, saídas, respostas, como esta se apresentam como superficiais, por apenas tratarem os efeitos e não as causas. Buscando ir além dessa interpretação, compreendo que a situação de violência é reflexo de todo um processo de crescente desvalorização do professor, vitimado por outras formas de violência, como a precarização do trabalho, os baixos salários, a falta de materiais, o falta de incentivos, configurando assim uma espécie de "bullying social", depreciando ainda mais a imagem do professor.
Pegando carona em mais um fenômeno da internet, a Professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, aproveitando a onda de indignação causada, proponho que, de maneira conjunta, os leitores devem repensar a situação de descaso com a Educação e com o professor, dialogando com toda a comunidade escolar e a sociedade civil em geral, acerca dos problemas, dos conflitos, para além da denúncia, da simples exposição dos fatos, visando a superação por meio da conscientização sobre o tipo de sociedade almejamos formar e viver, partindo de situações concretas, por meio de uma ética que orientará a reflexão sobre o papel de cada um na constituição de uma sociedade mais humana, altruísta, coletiva, tendo o bem-comum, o objetivo geral a ser alcançado.

 
Obs: As referências estão em formato de links ao longo do texto, que os levarão às notícias e vídeos que ilustram os exemplos apontados. Portanto, cliquem a vontade.

Janela da Alma

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QUA, 15 DE JUNHO DE 2011 10:09


Em Brasília, marchamos porque apenas nos primeiros cinco meses desse ano, foram 283 casos registrados de mulheres estupradas, uma média de duas mulheres estupradas por dia, e sabemos que ainda há várias mulheres e meninas abusadas cujos casos desconhecemos; marchamos porque muitas de nós dependemos do precário sistema de transporte público do Distrito Federal, que nos obriga a andar longas distâncias sem qualquer segurança ou iluminação para proteger as várias mulheres que são violentadas ao longo desses caminhos.
No Brasil, marchamos porque aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano, e mesmo assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço; marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas; marchamos porque a mesma sociedade que explora a publicização de nossos corpos voltada ao prazer masculino se escandaliza quando mostramos o seio em público para amamentar nossas filhas e filhos; marchamos porque durante séculos as mulheres negras escravizadas foram estupradas pelos senhores, porque hoje empregadas domésticas são estupradas pelos patrões e porque todas as mulheres, de todas as idades e classes sociais, sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica, psicológica, física ou sexual.
No mundo, marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso consentimento; marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar; marchamos porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual; marchamos porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa e, nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais elas não deram permissão para fazê-lo, e todas choramos porque sentimos que não podemos fazer nada por nossas irmãs agredidas e mortas diariamente. Mas podemos.
Já fomos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, já fomos chamadas de vadias porque transamos antes do casamento, já fomos chamadas de vadias por simplesmente dizer “não” a um homem, já fomos chamadas de vadias porque levantamos o tom de voz em uma discussão, já fomos chamadas de vadias porque andamos sozinhas à noite e fomos estupradas, já fomos chamadas de vadias porque ficamos bêbadas e sofremos estupro enquanto estávamos inconscientes, já fomos chamadas de vadias quando torturadas e estupradas por vários homens ao mesmo tempo durante a Ditadura Militar. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.
Mas, hoje, marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS
SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e somos todas livres! Somos livres de rótulos, de estereótipos e de qualquer tentativa de opressão masculina à nossa vida, à nossa sexualidade e aos nossos corpos. Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos nos abrindo para uma expectativa de violência, e por isso somos solidárias a todas as mulheres estupradas em qualquer circunstância, porque foram agredidas e humilhadas, tiveram sua dignidade
destroçada e muitas vezes foram culpadas por isso. O direito a uma vida livre de violência é um dos direitos mais básicos de toda mulher, e é pela garantia desse direito fundamental que marchamos hoje e marcharemos até que todas sejamos livres.
Somos todas as mulheres do mundo! Mães, filhas, avós, putas, santas, vadias...
todas merecemos respeito!


sábado, 18 de junho de 2011

Prestação de contas da Copa exclui novas obras e serviços



O governo federal decidiu que não vai mais divulgar todos os gastos com obras e serviços contratados para a Copa do Mundo de 2014, informa reportagem de Dimmi Amora, publicada na edição desta sexta-feira (17) daFolha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em ofício enviado ao Tribunal de Contas da União, o Ministério do Esporte avisou que a prestação de contas de novos contratos de valor estimado em R$ 10 bilhões vai depender da "conveniência do Poder Executivo".
Reportagem da Folha desta quinta-feira mostrou que o governo federal também pretende manter em segredo os orçamentos feitos pelos próprios órgãos da União, de Estados e municípios para as obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada do Rio em 2016.
A decisão foi incluída de última hora no texto da medida provisória 527, que cria o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), específico para os eventos. Com a mudança, não será possível afirmar, por exemplo, se a Copa-2014 estourou ou não o orçamento.
O texto básico da medida foi aprovada na quarta-feira (15) pela Câmara dos Deputados. O texto final, porém, ainda pode ser alterado, já que os destaques só serão avaliados no dia 28.
Editoria de Arte/Folhapress
Leia mais na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/931228-prestacao-de-contas-da-copa-exclui-novas-obras-e-servicos.shtml


Logo hoje de manhã, a presidenta Dilma tentou esclarecer o episódio. Entretanto, a sociedade civil precisa ficar alerta e acompanhar passo a passo o desenrolar dos aclamados Megaeventos de 2014 e 2016.



Dilma: MP da Copa não esconde preço de obra


Todos nós que acompanhamos a celeuma provocada pela mídia em torno da Medida Provisória (MP) que flexibiliza licitações de obras para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016 precisamos nos deter nas explicações a respeito dadas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro do Esporte, Orlando Silva.
“Lamento a má interpretação que deram sobre esse ponto. Sugiro às pessoas, aos jornalistas, que investiguem direitinho junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), leiam a legislação e vejam do que se trata. Em momento algum se esconde o valor (das obras) do órgão de controle, tanto interno quanto externo”, observou a presidenta durante viagem a Ribeirão Preto (SP).
A chefe do governo exemplificou que Regime Diferenciado de Contratações (RDC), específico para determinados eventos – como constante na MP aprovada 4ª feira pp.- é utilizado inclusive pela Organização do Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e por países da União Européia “para evitar que o licitante, que está fazendo a oferta (conhecendo a de outros), utilize a prática de elevação dos preços e de formação de cartel”.
Se as intenções forem sérias, polêmica encerrada
Também o ministro Orlando Silva, garantiu que vai divulgar todas as despesas com a organização da Copa e dos jogos olímpicos, inclusive porque recebeu determinação nesse sentido da presidenta. Segndo ele, a chefe do governo deu uma “ordem explícita”, exigindo que todo processo de contratação para os eventos tenha “máxima transparência. Temos interesse de ofertar (isso) ao TCU, ao Ministério Público, ao Congresso e à sociedade.”
Em entrevista a este blog, estas ponderações da presidenta foram reforçadas pelo líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). O parlamentar lembra que a prática do RDC é adotada em diversos países do mundo com o mesmo objetivo adotado agora no Brasil: evitar a formação de cartéis e a consequente elevação do preço das obras públicas.
Nas posições acima, razões de sobra, portanto,  para se encerrar a polêmica em torno da questão se a intenção da mídia é realmente que o Brasil faça obras públicas com seriedade, devidamente fiscalizadas e a preços mais baixos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Educação Física Candanga

I Cross CIEF

A corrida de 4 km terá como prêmios, troféus para os três primeiros lugares, masculino e feminino, além de medalhas de participação para todos os concluintes da prova
No próximo domingo, 19, às 9h, será dada a largada do I Cross CIEF. A iniciativa é da direção do Centro de Educação Física e Alto Rendimento Escolar – CEFARE, (antigo CIEF), da Secretaria de Educação do DF, que fica na SGAS 907/908, módulos 25/26.
Alunos e integrantes da comunidade escolar do CEFARE podem efetivar inscrição, com a professora Fabíola, na própria secretaria do CEFARE. O limite de inscrições é de 115 corredores.
Tanto a largada, quanto a chegada da competição serão na pista de atletismo da escola. Os atletas terão que correr 4 km, por um percurso sinalizado por fiscais e elementos físicos, onde o terreno variado vai desde asfalto e grama, até terra batida.
No dia da competição, às 8h, os participantes deverão pegar os números de identificação, que deverão ser fixados nas camisetas, na altura do peito.
Segundo Rogério Guerreiro, diretor do CEFARE a iniciativa de promover o I Cross CIEF é difundir entre alunos e comunidade escolar uma das possibilidades de atividade física ao ar livre. “A corrida beneficia a saúde e o bem estar, além de promover o contato com a natureza”, afirma.
Guerreiro explica que as corridas de rua, como as maratonas, corridas coorporativas e revezamento por equipes, vem tornando-se um grande movimento atlético em busca da saúde e qualidade de vida. “Estamos acompanhando esse ritmo e apoiamos, pois na mesma medida é crescente o sentimento de sustentabilidade e integração ao meio ambiente”, conclui.
Os três primeiros lugares das categorias, masculino e feminino, receberão troféus. Todos os corredores concluintes da prova receberão medalha de participação.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Boletim (In)Formativo 30

Germinal: Marxismo e Educação em Debate

GERMINAL: Marxismo e Educação em Debate é uma publicação do Grupo de Estudos e Pesquisas Marxismo, História, Tempo Livre e Educação (MHTLE) em conjunto com os grupos História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR) e Linha de Estudo e Pesquisa em Educação Física & Esporte e Lazer (LEPEL). Insere-se também no Programa de Pós-Graduação Associado UEM UEL em Educação Física. Visa difundir e debater a problemática educacional à luz do marxismo. Aceita colaboração, reservando-se o direito de publicar ou não o material espontaneamente enviado ao Comitê Editorial. As colaborações devem ser enviadas pelo Sistema de Editoração de Revistas (SEER/IBICT). Indexada em LATINIDEX

v. 3, n. 1 (2011)

Sumário

Revolução, luta de classes e educaçãoPDF
Maria de Fátima Rodrigues Pereira1-6

Debate

Escola e luta de classes na concepção marxista de educaçãoPDF
Nereide Saviani7-14
Onde estão os homens livres?PDF
Francisco Máuri de Carvalho Freitas15-42
Educação, luta de classes e revoluçãoPDF
Edmundo Fernandes Dias43-49

Artigos

As manifestações da consciência política entre professores de Educação FísicaPDF
Guilherme Gil da Silva50-61
Pauperização e alienação do trabalho docente: Contradições e perspectivas para o movimento dos trabalhadores de educaçãoPDF
Carlos Serrano Ferreira62-71
A questão educacional em Marx: alguns apontamentosPDF
João Carlos da Silva72-81
Marx e Engels: a importância da leitura dos clássicos na formação do educadorPDF
Osmar Martins de Souza, Dalva Helena de Medeiros82-90
Educação, luta de classes, revolução. Subjetividade e objetividade no dispositivo teórico de Karl MarxPDF
Irene Viparelli91-102
Educazione, lotta di classe, rivoluzione. Soggettività e oggettività nel dispositivo teorico di k. MarxPDF
Irene Viparelli103-114
Teleologia e HistóriaPDF
Artur Bispo Santos Neto115-127

Entrevista

Luta de Classes, Educação e RevoluçãoPDF
Newton Duarte128-138

Resenhas

MARX, Karl. Sobre o Suicídio. São Paulo: Boitempo, 2006. 82 p.PDF
Allan Kenji Seki139-141

Clássicos

Glosas críticas marginais ao artigo "O rei da Prússia e a reforma social". De um prussiano.PDF
Karl Marx142-155

Teses e Dissertaçoes: Resumos

OCUPAÇÃO DA ESCOLA: UMA CATEGORIA EM CONSTRUÇÃOPDF
Fernando José Martins156
Lenin, educação e revolução na construção da República dos SovietesPDF
Edison Riuitiro Oyama157
Trabalho, alienação e emancipação: a educação em MészárosPDF
Caio Antunes158
Reformas educacionais, Protagonismo Juvenil e Grêmio Estudantil: a produção do indivíduo resiliente.PDF
Marcilene Rosa Leandro Moura159
A NECESSIDADE HISTÓRICA DA CULTURA CORPORAL: possibilidades emancipatórias em áreas de reforma agrária - MST/BahiaPDF
David Romão Teixeira

Boletim (In)Formativo 29

Novo blog do MNCR - Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física. Aqui você vai encontrar informações, artigos, legislação e pareceres jurídicos contra as ingerências do Sistema CREF/CONFEF.


http://mncref.blogspot.com/

Ser contrário à Tese da Regulamentação da Profissão, entendendo-a como uma tese fragmentária e corporativista, portanto, ser também contrário a qualquer tentativa de disputa eleitoral em qualquer instância dos Conselhos, sejam eles Federal ou Regional.


Somos o Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR), deflagrado em agosto de 1999, composto por estudantes, professores e professoras de Educação Física e outras áreas, organizado em diversas regiões do Brasil. O MNCR luta pela revogação da Lei 9.696/98, uma vez que consideramos a regulamentação da profissão baseada no corporativismo, que posiciona trabalhadores e trabalhadoras da Educação Física contra os de outras áreas, o que aprofunda a fragmentação da classe trabalhadora na atualidade.


site: http://mncref.sites.uol.com.br



NOSSOS PRINCÍPIOS

Ser contrário à Tese da Regulamentação da Profissão, entendendo-a como uma tese fragmentária e corporativista, portanto, ser também contrário a qualquer tentativa de disputa eleitoral em qualquer instância dos Conselhos, sejam eles Federal ou Regionais.

Ser um Movimento de caráter amplo, com o conjunto da categoria dos professores, bem como dos estudantes e trabalhadores de um modo geral, tornando-o de âmbito nacional.

Lutamos pela defesa dos direitos e conquistas da classe trabalhadora. Lutamos pela Regulamentação do Trabalho de forma a garantir a todos os trabalhadores (empregados ou não) direitos básicos como: Estabilidade, Férias, Salário e Aposentadoria dignos.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Boletim (In)Formativo 28

Alojamento CONBRACE
Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte
Porto Alegre
11 a 16 de setembro de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Boletim (In)Formativo 27

 SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA VAGAS DOS CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO PARA O SEGUNDO PERÍODO LETIVO DE 2011

PROJETO: “FORTALECIMENTO DO ENSINO NA SAÚDE NO CONTEXTO DO SUS: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA NA REGIÃO CENTRO-OESTE”
(PRÓ-ENSINO NA SAÚDE)

1. PREÂMBULO
1.1 O Grupo Gestor do Pró-Ensino na Saúde, no uso de suas atribuições legais, torna público e estabelece as normas do processo seletivo para o preenchimento das vagas dos cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, em conformidade com as exigências do Regulamento do referido Projeto e da Resolução nº 91/2004 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UnB.
1.2 O edital foi aprovado pelo Colegiado dos Cursos de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia, em reunião realizada em 10/05/2011 e pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação do Programa de Ciências e Tecnologias em Saúde da Faculdade de Ceilândia, em reunião realizada em 09/05/2011 e pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília, em reunião realizada em 27/05/2011.
1.3. O Pro-Ensino na Saúde oferece vagas nas seguintes áreas temáticas: 1) Formação e Desenvolvimento Docente na Saúde; 2) Políticas de Integração entre Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia; 3) Tecnologias Inovadoras no Ensino na Saúde; e 4) Avaliação de Ensino na Saúde.
1.4. Cada aluno terá um professor orientador, designado pelo Grupo Gestor. A relação dos professores orientadores com vagas para esta seleção encontram-se no Anexo 1 deste Edital.
1.5. As informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas na Secretaria do Instituto de Psicologia do Campus Darcy Ribeiro e na Secretaria da Faculdade de Ceilândia, nas páginas eletrônicas http://www.ip.unb.br e http://www.campusceilandia.unb.br/fce.

2. DO NÚMERO DE VAGAS
2.1 O número de vagas oferecidas para candidatos é:
2.1.1 Mestrado Acadêmico: 15 (quinze) vagas
2.1.2 Doutorado: 08 (oito) vagas

3. DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO
3.1 As inscrições poderão ser feitas pessoalmente ou por via postal. Para efetivar a solicitação de inscrição pessoalmente, o próprio candidato, ou o seu procurador devidamente constituído, deverá entregar a documentação exigida na Secretaria do Instituto de Psicologia do Campus Darcy Ribeiro ou na Secretaria da Faculdade de Ceilândia, de 4 de julho até 15 de julho de 2011 (exceto sábado, domingo e feriado), das 9 às 17 horas, em envelope identificado com o nome do projeto – Edital 01/2011 - Pró-Ensino na Saúde, nome completo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VALE A PENA

Tese

Nesta seção pretendo compartilhar estudos, pesquisas (monografias, teses e dissertações) de professores/pesquisadores da área. Irei começar com os trablahos de membros do grupo de pesquisa no qual faço parte: Avante - Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte Lazer da UnB. Apresento portanto, a tese de doutorado do Prof° Dr° Fernando Mascarenhas: "Entre o ócio e o negócio: teses acerca da anatomia do lazer (UNICAMP, 2005).

Segundo o Currículo Lattes, Fernando Mascarenhas, iniciou seus estudos em Educação Física em 1989, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), tendo se licenciado em 1992, pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA), em sua cidade natal. Possui Especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea, realizada junto à Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), concluída em 1995. Mestrado e Doutorado em Educação Física, ambos realizados na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), concluídos em 1999 e 2005. Em sua trajetória profissional, foi professor do ensino básico no sistema público do Estado de Minas Gerais (SEE-MG), entre 1993 e 1996, e professor do ensino superior, tendo trabalhado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1996, e na Universidade Federal de Goiás (UFG), entre 1997 e 2008. Desde 2009, é professor da Universidade de Brasília (UnB). Foi presidente, entre 2005 e 2009, do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), entidade científica representativa da área da Educação Física. Neste mesmo período, foi membro do Conselho Nacional de Esporte, orgão assessor do Ministério do Esporte. Atualmente, é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UnB. No âmbito da produção científica, publicou em autoria e co-autoria vários trabalhos, dentre livros, capítulos de livro e artigos. Como professor, atuando no âmbito da graduação e da pós-graduação, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão vinculadas às seguintes linhas: Políticas de Esporte e Lazer; Educação Física, Formação e Trabalho. Coordena o Avante - Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte Lazer da UnB, integrando ainda o Necon - Núcleo de Estudos do Corpo e Natureza da UnB, o GEPELC - Grupo de Estudo e Pesquisa em Esporte, Lazer e Comunicação da UFG e o Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer da Unicamp.

MASCARENHAS, Fernando. Entre o ócio e o negócio: teses acerca da anatomia do lazer. 2005. 308 f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
Resumo  > Abstract  
Este trabalho aborda a transição que apanha o lazer na sociedade contemporânea, tendo em vista as mudanças econômicas, políticas e culturais ocorridas ao longo das últimas décadas. Trata-se de uma investigação histórico-filosófica estruturada sobre revisão de literatura, pesquisa documental e discussão teórica que abarca momentos de classificação epistemológica, análise categorial e debate político em torno do lazer. Procura contribuir para a compreensão e explicação das novas práticas de divertimento e manifestações da cultura lúdica emergentes no Brasil a partir dos anos 1990, quando tal fenômeno, anteriormente vinculado às necessidades de produção e reprodução da força de trabalho – subsunção formal –, passa a subordinar-se diretamente à produção e reprodução do capital, sucumbindo à forma mercadoria – subsunção real. Ao discutir as transformações econômicas provocadas pela reestruturação produtiva, as mudanças políticas ditadas pela hegemonia do ideário neoliberal e as modificações culturais, cuja expressão ganha contorno pela dinâmica da mundialização, tenta desvelar os fundamentos ocultos e contradições que estão na base deste processo de mercantilização, como também confrontar o desenvolvimento desta tendência com uma perspectiva superadora de lazer, buscando apontar os limites e as possibilidades de ação política colocadas para sua realização.


DOWNLOAD:

Fonte: boletimef.org


NO CHÃO DA QUADRA

Geraldão II


Educação, Esporte e Lazer 

ENCERRAMENTO DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA GESTORES E EDUCADORES DOS CÍRCULOS POPULARES 
00:00 Sábado, 4 de Junho de 2011



Inaldo Lins
Evento aconteceu na manhã deste sábado (04)
Evento aconteceu na manhã deste sábado (04)
 Foram quatro dias e 32 horas de muita produtividade no Centro Paulo Frei
Por Anne Benevides
Após quatro dias de debate, na manhã deste sábado (04), no Centro Paulo Freire, aconteceu o encerramento da Formação Continuada – Módulo de Avaliação do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). Através de palestras, debates e oficinas, a ação apresentou o resultado de um ano desenvolvido pelos Círculos Populares de Esporte e Lazer (CPEL), voltado para o público infantil, com escolinhas esportivas e atividades culturais, e em especial ao público jovem.

No evento, promovido pela Prefeitura do Recife em parceria com Ministério dos Esportes, educadores, gestores e jovens produziram peças teatrais, jornais, assistiram dois filmes, o primeiro foi Hiatos e o segundo, Direitos Humanos: A exceção e a regra.

Além dos 120 gestores e educadores dos Círculos Populares de Esporte e Lazer (CPEL), o evento contou com a participação de três formadores do Programa Esporte e Lazer da Cidade - Evilásio Vieira, Pedro Osmar Figueiredo e Sheylazarth Ribeiro.  O educador físico e mestre em Educação Física pela Universidade de Brasília, Pedro Osmar, falou da importância do evento promovido pela PCR. “Vejo nesta ação, uma forma de refletir coletivamente e qualificar a prática social dos trabalhadores que atuam neste Programa de Esporte e Lazer. Foram quatro dias e 32 horas de reflexão sobre o trabalho que vem sendo feito nas comunidades pela Prefeitura do Recife.”

De acordo com o Secretário da Juventude e diretor-presidente do Geraldão, Eduardo Granja, os núcleos dos Círculos Populares de Esporte e Lazer (CPEL) vem crescendo nos últimos dez anos. No inicio, o CPEL atendia 51 comunidades e tinha seis mil participantes. Hoje atende 100 comunidades, possui 36 oficinas, e 12 mil participantes.

“No governo de João da Costa, temos um ambiente diferenciado. Uma gestão que vem ampliando o número de academia das cidades, seis parques estão sendo construídos. Isto, cria um espaço positivo para a democratização da prática do lazer, do esporte e da atividade física, que é uma característica marcante do prefeito João da Costa”, finaliza Eduardo.
Fonte: www.recife.pe.gov.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NO CHÃO DA QUADRA

Geraldão

CENTRO PAULO FREIRE RECEBE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA GESTORES E EDUCADORES DOS CÍRCULOS POPULARES
18:14 Quarta-feira, 1 de Junho de 2011

Até sábado (04), serão discutidos e avaliados os resultados alcançados pelo convênio que ampliou o número de núcleos do programa

Por Pedro Oliveira

Nesta quarta-feira (1º) foi aberta a Formação Continuada – Módulo de Avaliação do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), que tem o objetivo de avaliar, através de debates, relatos de experiência e visitas técnicas, como estão funcionando os núcleos do convênio CPEL/PELC na capital pernambucana. Esta ação, que vai contar com a participação de 120 gestores e educadores, é uma iniciativa da Prefeitura do Recife e do Ministério do Esporte.

A abertura aconteceu no Centro Paulo Freire, na Madalena, que recebeu uma mesa com o tema “Politica Pública de Esporte e Lazer – Onde está o Recife no contexto Nacional?”. A pesquisadora Brunna Carvalho iniciou a discussão fazendo uma apresentação, onde explicou o que são políticas públicas, fez um breve histórico das políticas públicas de esporte e lazer no Brasil e quais os instrumentos para avaliá-las. “Acho importante que seja feita esta avaliação durante o andamento das políticas públicas, porque podemos verificar se tudo está dentro do que foi planejado e se são necessárias correções de rota, para que os objetivos sejam alcançados”, disse a pesquisadora.

Serão quatro dias de discussões e avaliações dos resultados que vêm sendo alcançados através do convênio entre PCR e Ministério do Esporte que possibilitou a criação de novos núcleos dos Círculos Populares/PELC, ampliando ainda mais a oferta de oficinas de esporte e lazer gratuitas no Recife. Para contribuir com a atividade, estão na capital pernambucana os formadores do PELC Evilásio Vieira, Sheylazarth Ribeiro e Pedro Osmar Figueiredo, que foi coordenador dos Círculos Populares entre 2003 e 2005. “A intenção é que a gente reflita coletivamente sobre o trabalho que vem sendo feito e melhorar no futuro”, afirmou Figueiredo.

Na quinta-feira (02), o CSU Bido Krause, no Totó, recebe os participantes para outras rodadas de discussões e exposições do trabalho realizado diariamente no Recife, enquanto que na sexta-feira (03), a programação vai contar com uma oficina de fanzine, das 8h às 12h, no Centro Paulo Freire, na Madalena. Nesta atividade, os participantes irão construir um jornal que descreva as experiências dos núcleos de esporte e lazer em cada uma das RPAs. A partir das 14h, serão feitas visitas técnicas a alguns locais onde funcionam os núcleos do CPEL/PELC.

Para encerrar, o sábado (04) vai contar com cine-debate no Centro Paulo Freire, a partir das 8h45. “No fim teremos um balanço do que foi realizado, com resultados, objetivos e o que foi produzido na Cidade. Isso vai contribuir para a política de esporte e lazer no Recife e no país, já que os formadores que estão aqui poderão levar as nossas experiências para o ministério”, falou Eduardo Granja, diretor-presidente do Geraldão.

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/2011/06/01/centro_paulo_freire_recebe_formacao_continuada_para_gestores_e_educadores_dos_circulos_populares___177005.php