domingo, 20 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 54


SEMINÁRIO
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2011-2020)
Realização: ANPEd e IPEA
Local: Auditório do IPEA, Brasilia
Data: 14 de dezembro de 2011

Convidados: Ministro da Educação, Deputados da Comissão de Educação e da Comissão Especial do PNE; CNE; MEC e INEP; Associações científicas (ANPAE, CEDES, SBPC, Fineduca); Sindicatos (CNTE); ONGs (Campanha Todos pela Educação); Forum Nacional de Educação, UNE, UEE, UNDIME, CONSED. Diretorias e associados da ANPEd e do IPEA.

9:00 – Abertura
Profº Fernando Haddad – Ministro da Educação
Profº Marcio Pochmann – Presidente do IPEA
Profª  Dalila Andrade Oliveira – Presidente da ANPEd

10:00 – Mesa-redonda
O  financiamento da educação pública no PNE
Deputado Ângelo Vanhoni (PT/PR)
Jorge Abrão de Castro (Disoc/IPEA)
Coordenação: Eliza Bartolozzi Ferreira (ANPEd)

12:30 – Almoço

14:00 – Mesa-redonda
O financiamento da educação em debate pelas entidades
Profº  Antonio Carlos Caruso Ronca – Presidente do CNE
Profº Roberto Leão – Presidente do CNTE
Profª Cleuza Rodrigues Repulho – Presidente da UNDIME
Profª  Maria Nilene Badeca da Costa – Presidente do CONSED
Jonatas Moreth Mariano –  Presidente da UNE
Daniel Cara – Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Profº José Marcelino de Rezende Pinto – ANPEd
Coordenação:  Dalila Andrade Oliveira (ANPEd)

17:00 – Mesa-redonda
Investimento em educação pública e desenvolvimento nacional
Profº  Marcio Pochmann (IPEA)
Profº  Nelson Amaral (ANPEd)
Coordenação: IPEA

Momento Poético


Fragmentos de minutos



Parada
A espera de ônibus
Vejo, a caixa.

Na caixa
Um homem,
Pequeno, com frio.
Na altura das 6 da manha, faminto.

Uma neblina caía
A caixa abria, fechava, se mexia.
Uma criança observava.
Mas não entendia
O que há nessa caixa havia...

A caixa fechada
Protegia
O homem que, ali repousava.
O homem que, ali se abrigava.
O homem que, ali se escondia.

A menina parada comia,
Um chocolate
Que partiu pela metade,
E jogou na tampa da caixa que se mexia.

A tampa da caixa logo desmorona
Uma cabeça e vista
Mãos pequenas
Boca acelerada
É paisagem...

Comendo o chocolate
Amargo, doce, ninguém sabe.
Por que a menina que comia
Fazia caretas, fazia folia
Para ir para aos braços da mãe
Que cansada em pé, ainda dormia.

Felicidade no rosto da pequena, não tinha.
Não sei se a cena da caixa
Não sei se o azedo da vida

Mas um sorriso estampou
Quando viu o enigma
Que na caixa mexia

Chega à chuva
Os pingos fortes a cena interrompia
O homem pequeno fecha caixa
Que agoniza a desmoronar
Pela água de setembro que cai


O Para chuva da parada fica quente
O povo ali se abriga
Homem curioso,
Se aventura na chuva
E da caixa,
Se aproxima
Meio receoso abre...
Meu ônibus chega
E pela janela, vejo homem pequeno mais uma vez...
Dentro da caixa em posição fetal
Ele sorri...
Ônibus parte,
Foi isso...Só isso!
E mais um encontro.
Uma cena, sem ponto final
Na cidade da garoa
Grande,
Populosa
E fria,
São Paulo.



Elis Lua

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 53


    2º ENCONTRO DE EXTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNB

Colegas e colegas (tá na moda colocar os dois gêneros),

          Vai ser na UnB mesmo, dia 3 de dezembro, sábado, no departamento de educação física, (como se chamava antigamente), agora parece que é FEF. no quiosque perto da pista de atletismo (cantinho do raposo), em frente ao Lago Paranoá.
       
O churrasco vai ficar por 50 pilas por pessoa, criança paga meia, com direito a bebida(cerveja, refri, suco e água) churrasco e acompanhamentos.  o alex churrasqueiro lá da asbac, vai ter que  levar freezer, mesas e cadeiras alem da equipe com assador, garçon e copeiro. 

            A camiseta vai ficar em 20 reais...(avisem o tamanho, mesmo quem já mandou, manda de novo.).    no ano passado, fizemos azul com amarelo, invertendo agora, pensei em amarelo mais clarinho que este daí e azul. (modelo no anexo). aceitamos sugestão. O preço em qualquer tamanho (tem gg , extra g e baby look) é 20 reais. Quem se interessar mande o tamanho que mando a conta no banco do brasil ou brb para o respectivo depósito.

             Como é necessário confirmação e para evitar problemas, solicito a confirmação e o deposito  identificado na conta:
BRB agencia:134, conta corrente: 111435 7.    
Banco do Brasil agencia 3380-4 conta poupança 29306-7.           
Ambas em nome de José Raimundo S. Oliveira.
Avisem por email do depósito: raimundinhooliveira@hotmail.com  e guardem o comprovante.

             Levem as fotos da época e instrumentos musicais pois o "trio los quatro", recebe contribuições e canjas dos artistas. Chamem as pessoas....
Vamos fazer o grande encontro de todas as gerações de eXtudantes de Educação Física da UnB.

               ...Vai ser legal encontrar todo mundo....
                                                                                          
                                                                                                                                                Abraços em uns, beijos em outras, 
                                          
                                                                                                                    Raimundinho (81838265) 

Data: 03\12\2011
Local: FEF\ CO-UnB
R$ 50,00
Camiseta R$ 20,00
Bufet da AABB


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 51


Latinidades - Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha

A cantora Margareth Menezes é a grande atração de encerramento da 4ª edição do Latinidades - Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, em celebração ao  Ano Internacional dos Afrodescendentes

Além de debates, shows e feira de afro-negócios, o evento será palco do lançamento da Campanha Nacional Pela Eliminação da Violência Contra a Mulher

No dia 25 de novembro de 2011, a cantora baiana Margareth Menezes encerra a 4ª edição do Latinidades - Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, a partir das 19h, no  Expobrasília Parque da Cidade. Além do grande show haverá uma programação cultural diversificada com discotecagem da DJ Dona, tocando o melhor da música latina na Rádio Afrolatina, desfile de moda em homenagem às orixás femininas e feira de afro-negócios. A entrada é gratuita. Informações no sitehttp://www.afrolatinas.com.br/

A 4ª edição do Latinidades - Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha é realizado pela Griô Produções e Pretas Candangas, com patrocínio da Petrobrás e reunirá, de 23 a 25/11, em Brasília, especialistas, jornalistas, artistas, gestores públicos para discutir a situação da mulher negra no mercado de trabalho. A edição 2011 está inserida no calendário da ONU para o Ano Internacional dos Afrodescendentes e homenageará Dona Raquel Trindade, artista plástica, dançarina, coreógrafa, poetisa e mestra griô.

O evento integra a programação da Conferência de Desenvolvimento – CODE/IPEA e foi pensado como forma de dar visibilidade ao histórico de lutas e resistência da mulher negra na América Latina e trazer temas relacionados ao machismo, racismo, sexismo e superação de desigualdades, com recorte de gênero e raça. Para participar dos debates e mesas, é necessário inscrição no sitehttp://www.ipea.gov.br/code/.

SERVIÇO:
4ª edição do Latinidades - Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha
Realização: Griô Produções e Pretas Candangas
Patrocínio: Petrobrás
Apoio: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Secretaria de Cultura do DF, Central Única dos Trabalhadores – CUT, Onu Mulheres, Sindicato dos Professores do DF - Sinpro, Associação dos Servidores do Ministério Publico Federal - ASMPF, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CERT e Triskelion Produções.
Data: De 23 a 25 de novembro de 2011
Local: Expobrasília, no Parque da Cidade (Parque da Cidade Sarah Kubitschek Pavilhão de Exposições Estacionamento 1).
*Inscrições gratuitas no http://www.ipea.gov.br/code/
Confira a programação completa: http://www.afrolatinas.com.br/
*Para participar dos seminários é imprescindível a inscrição no site da 2ª CODE/IPEA
Contatos: (Coordenação) – 61 7814-2907/3046-0050 (Imprensa) – 61 9815-2087

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Educação Física Candanga

Uma boa oportunidade para professores e professoras de Educação Física de se aventurarem na difícil tarefa dialética de aprender/ensinar na modalidade de educação à distância.

A UAB/UnB abriu o edital de seleção para tutores à distancia para o ano de 2012, o link para acessar o edital e  efetuar as inscrições é: http://uab.unb.br/index.php/canais/selecoes


A UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/UnB, em parceria com os estados e municípios participantes do Programa Universidade Aberta do Brasil/UAB, instituído pelo Ministério da Educação/MEC, torna pública a seleção de tutores a distância para o curso de Licenciatura em Educação Física a distância.
1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1. A UAB/UnB torna pública, por meio deste edital, as regras da seleção de tutores a distância no exercício de 2012.
1.1. A presente seleção de tutores será regida por este edital e será executada pela Fundação Universidade de Brasília/FUB em parceria com a Universidade Aberta do Brasil.
1.2. O presente edital tem prazo de validade de 12 (doze) meses, a contar da publicação do seu resultado final, e poderá ser prorrogado por período igual para atender às necessidades da instituição.
1.3 O tutor fará jus ao recebimento de até 12 (doze) bolsas, condicionadas à tutoria nas disciplinas que serão oferecidas pelo curso de Licenciatura em Educação Física a distância.
1.4. O pagamento das bolsas é regido pela RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 08, DE 30 DE ABRIL DE 2010. Será obrigatória a assinatura, pelo tutor selecionado, do termo de compromisso constante no anexo dessa resolução.
2. DO CARGO
2.1. Cargo/Função: Tutor a distância
2.2. Descrição das atividades: tutoria em cursos de licenciaturas da educação superior a distância.
2.3. Regime de trabalho: 20 horas semanais.
2.4. Requisitos básicos: ver perfil do tutor por curso e disciplina.
2.5 Cada tutor acompanhará o processo de aprendizagem de 30 a 40 alunos por turma. Ele contará com o apoio dos tutores presenciais alocados nos polos da área de abrangência de sua turma e do professor supervisor da disciplina.

Mais informações no edital: http://uab.unb.br/index.php/canais/selecoes

domingo, 13 de novembro de 2011

o rancor contra a usp




“Além de maconheiro, você deve ser viado.”
Curiosa associação.
Esta é uma das muitas reações de carinho que recebi ao falar do conflito entre alunos da USP e a PM.
Dos mais de 400 comentários abaixo, o índice de reprovação dos acontecimentos é altíssimo.
E, claro, as agressões pessoais foram a tônica dos leitores: sou maconheiro, esquerdóide, analfabeto, autor de um livro só, cujo acidente me deixou paraplégico e burro, e a quantidade de drogas que tomei queimaram meus neurônios.
Uma fofura…
Ou não se entendeu o que queriam afinal os alunos da USP, ou um rancor contra eles domina parte da sociedade.
Percebi como tem gente que acha um desperdício o investimento do orçamento estadual em uma universidade pública.
Uma, não. Três [USP, Unicamp, Unesp].
Frequentadas por “vagabundos, maconheiros, depredadores dominados por correntes da esquerda radical”.
Um desperdício de dinheiro público.
Imaginei que fosse uma unanimidade a proposta de que o Estado deva investir pesadamente em educação, se quisermos dar um passo, sim, de gigante.
Além de vendermos pedras com ferro, soja e alimentar o mundo, poderíamos nos transformar numa força industrial e tecnológica.
Imaginei que a essência de uma Universidade fosse desenvolver o livre pensar.
As mensagens que os estudantes me passaram foram:
1. Esta PM não nos serve.
2. A política de repressão à posse de entorpecentes faliu.
3. A reitoria abriu mão de resolver os seus problemas, como a violência no campus, desistiu e chamou o Estado.
Leitores reclamaram que estudantes da USP não devem ter privilégios, que esta PM é a que temos. E que eles não querem a PM lá para poderem fumar seus baseadinhos livremente.
O governador do Estado reclamou que deveriam ter aulas de democracia.
Mas continuo concordando com os estudantes.
Não é a PM que deveria voltar à escola e aprender a combater o crime?
Esta PM é falida.
Não consegue lidar com os índices alarmantes de violência urbana. A corrupção corrói da base à cúpula. O traficante NEM acaba de declarar que metade dos seus rendimentos ia para a polícia.
Em todas as cidades existe a sua cracolândia, sinal de que, como disse a revista THE ECONOMIST, perdemos a batalha para o tráfico. Como sanar tal doença?
O DCE da USP entregou à reitoria meses atrás a sua proposta para conter a violência: iluminar o campus, descatracalizá-lo, tornar a Universidade aberta e  criar uma guarda universitária focada nos direitos humanos.
E reitoria desprezou. Preferiu chamar a força de repressão que fez de São Paulo uma das cidades mais violentas do mundo.
A cobertura de parte da mídia só alimentou o preconceito. Não se debateram ideias, mas a atitude de vândalos.
Prefiro uma Universidade que continue nos propondo novas ideias. Sim, gratuita. Aceito com orgulho que parte dos meus impostos vá para as universidades públicas.
Já estudei em duas e sei muito bem que elas não servem apenas à elite. Que há convênios com países africanos e latino-americanos. Que se estuda as raízes dos problemas e conflitos sociais. Que há núcleos de combate à violência. E que a força dos movimentos sociais é a alma da democracia e da justiça social.
E que numa Universidade livre, governador, repensa-se o papel do Estado.
Nem na época da DITADURA as ações dos estudantes eram unanimes.
Havia uma maioria silenciosa não engajada que não participava.
Isto não quer dizer que ela estava correta.
Muitos diziam que estudantes estavam lá para apenas estudar.
A História prova que dos estudantes veem as ideias de transformação.
É mais vantajoso escutá-los do que trancá-los ou reprimir com “borrachadas”.
No meio estudantil, longe das forças do mercado, nascem as grandes ideias.
Nasce o futuro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 50


Edital conjunto disponibiliza mais 20 mil bolsas no exterior

Edital do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF) a ser lançado em conjunto neste mês de novembro pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) traz as condições para que os estudantes se candidatem a pelo menos 20 mil bolsas oferecidas pelo Reino Unido e pela Alemanha, em 2012, segundo informou o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
Além dos dois países, há acordos em andamento com os Estados Unidos, França, Itália e Canadá, que aumentarão esse número. O CsF pretende distribuir, com a participação da iniciativa privada, 100 mil bolsas de estudo no exterior a universitários brasileiros até 2014.

A maior parte das bolsas será oferecida a estudantes de graduação em uma modalidade relativamente nova nos programas de intercâmbio mantidos pela Capes: a graduação-sanduíche. Ela exige estratégias diferentes. As universidades brasileiras precisam se comprometer a aproveitar os estudos feitos pelos universitários fora do País. Ao todo, 165 instituições já aderiram ao programa. 
A primeira seleção, ainda em processo, serviu como experiência, segundo Guimarães. A inscrição para as primeiras bolsas do programa foi aberta em setembro e terminou na semana passada. Guimarães diz que mais de oito mil jovens se candidataram às 1,5 mil bolsas que serão distribuídas nessa primeira cota, a partir de janeiro.
Repercussão – De acordo com Guimarães, o programa para incentivar a formação de estudantes brasileiros e pesquisadores na área tecnológica teve grande repercussão no exterior. Para ele, os motivos vão além da crise financeira pela qual muitos países passam – em grande parte da Europa e Estados Unidos, as universidades são pagas. Na Europa, há um problema de envelhecimento da população, há cidades fechando escolas primárias. É uma boa oportunidade, diz. 
Por causa disso (e das crises econômicas), o governo brasileiro conseguiu negociar os valores das taxas cobradas pelas instituições. No Reino Unido, por exemplo, cada aluno custará 15 mil libras ao ano. Normalmente, os custos chegariam à pelo menos 20 mil libras. 
O projeto do governo federal – que, de acordo com o presidente da Capes, é acompanhado passo a passo pela presidenta Dilma Rousseff – é não só enviar estudantes para o exterior como também trazer pesquisadores renomados para o país. Além de estrangeiros, brasileiros que trabalhando fora são alvo do CsF. Um edital de atração também será lançado em novembro. 
A proposta é trazer pesquisadores para longas e curtas temporadas. Entre os convidados são alvos do governo Federal cientistas que já ganharam Prêmio Nobel. A expectativa é convidar dois mil profissionais nos próximos quatro anos. (Com informações do Portal IG)

___
Assessoria de Comunicação Social do CNPqcomunicacao@cnpq.br 
(61) 3211-9414

#FICAGARRINCHA e o CBCE-DF

http://www.youtube.com/watch?v=vF1zMrh15oc&feature=player_embedded#!

sábado, 5 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 49


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Terça-Feira, 01 de Novembro de 2011
:: Seminário SER PROFESSOR (A): ATIVIDADE DE ENSINO E AÇÃO POLÍTICA ::
Seminário "SER PROFESSOR (A): ATIVIDADE DE ENSINO E AÇÃO POLÍTICA", EAPE /Curso Identidade Docente, trabalho e desenvolvimento profissional

Data: 07 e 08 de novembro de 2011

Local: Auditório EAPE/SEEDF

Inscrições: www.eape.se.df.gov.br

Para ver o folder, clique aqui

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

#FICAGARRINCHA e o CBCE-DF


Coloco na íntegra as respostas de Pedro Avalone Athayde do CBCE-DF, representando o Movimento Fica Garrincha, ao  Repórter dO Estado de S. Paulo/Jornal da Tarde.

Pedro Fernando Avalone Athayde
Secretário Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE-DF)
Pesquisador AVANTE/FEF-UnB
Mestre em Educação Física pela UnB
Doutorando em Política Social pela UnB

1 - Como surgiu a ideia do Movimento Fica Mané Garrincha?
O movimento Fica Mané Garrincha teve seu surgimento inicial a partir de debates acadêmicos dentro da Universidade de Brasília, durante uma banca de defesa de dissertação de mestrado, cuja temática central estava vinculada à política do Governo Lula para o futebol. Portanto, pode-se dizer que é uma ação que nasce dentro de uma instituição de ensino pública, mas que ganha força a partir do apoio da sociedade civil organizada.

2 - Por que o governo e o Comitê Organizador de Brasília optaram por mudar o nome do estádio?
Não há uma clara manifestação por parte do Comitê Organizador de Brasília sobre os motivos que justificariam a mudança de nome do estádio Mané Garricha. É importante destacar que a decisão foi tomada sem a realização de uma consulta popular e, portanto, sem o aval da população que reside no Distrito Federal.

3 - Como será feito o movimento e a campanha para pressionar as autoridades?
O Movimento teve início com o recolhimento de assinaturas de apoio por meio da internet, no entanto, com o apoio da sociedade civil pretende-se levar o movimento para as ruas, participando ativamente dos espaços de debates sobre a organização da Copa de 2014 em Brasília, pretendemos assim ampliar o lastro de intervenção, contribuindo para o controle social das ações em torno da realização desse megaevento esportivo, como é o caso das discussões sobre a Lei Geral da Copa. Estamos em momento de definição de uma marca para o Movimento, para darmos identidade ao mesmo, fortalecendo a figura do Mané Garrincha. Cremos, portanto, que este é o ponto de partida para novas reinvidicações.

4 - Qual a importância de manutenção do nome Garrincha? Ele é um bom exemplo de nome para um estádio?A manutenção do nome tem sua importância na possibilidade de resgatarmos a figura de um dos maiores jogadores de futebol da história do Brasil. Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha, foi o jogador mais extraordinário do futebol mundial, um artista em campo, que representou como ninguém o estilo brasileiro de jogar, com seus dribles desconcertantes. Portanto, é – sem sobra de dúvidas – o exemplo que melhor sintetiza a expressão “futebol arte”. Devido a sua morte precoce e ao fato de nunca ter sido um atleta aprisionado aos ditames econômicos que dominam o futebol, Garricha jamais obteve o reconhecimento merecido, seja pelo Estado, ou pelas entidades que administram o futebol nacional. Sugerimos inclusive, que seja erguida uma estátua em referência ao Mané, a “alegria do povo!”, em frente ao Estádio.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

#FICAGARRINCHA e o CBCE-DF


Mudança no nome de estádios para a Copa desagrada a população



http://recordbrasilia.com/signet/site/videos/visualizar/2996

#FICAGARRINCHA e o CBCE-DF


População pressiona para Estádio Mané Garrincha não mudar de nome

Em Brasília, há muita reclamação com a alteração para Estádio Nacional

Quarta, 31 de Outubro de 2011, 14h12
Ed Ferreira/AE
População pressiona para Estádio Mané Garrincha não mudar de nome
Paulo Fávero
SÃO PAULO - Dos 12 palcos para a Copa de 2014, quatro terão seus nomes consagrados alterados: os estádios de Brasília, Natal, Manaus e Cuiabá. Na capital do Amazonas, o Vivaldão passará a se chamar Arena Amazônia. No Rio Grande do Norte, o Machadão vai se tornar Estádio das Dunas. Em Mato Grosso, o Verdão vai virar Arena Pantanal. Mas é no Distrito Federal que a população está se articulando para reclamar da mudança de Mané Garrincha para Estádio Nacional.

Até Elza Soares, viúva do ex-jogador morto em 1983 e que ganhou duas Copas do Mundo pelo Brasil, ficou indignada com a alteração que coloca fim à homenagem que seu antigo marido recebeu ainda em vida. "É muito triste ver mais uma vez comprovado que o Brasil é um país sem memória. Não se recorda dos seus heróis e seus ídolos. Como disse Moacyr Franco na canção 'Balada Número 7': 'Cadê você, cadê você, você passou... As jornadas da vida são bolas de sonho. Que o craque do tempo chutou'", diz, desapontada.

Para não deixar a história passar em branco, um processo de recolhimento de assinaturas começou a ser tocado por pesquisadores do Distrito Federal, bastante incomodados com a história. Pedro Fernando Avalone Athayde, secretário distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE-DF) e doutorando em Política Social pela Universidade de Brasília, é um dos articuladores do movimento 'Fica Mané Garrincha'.

"O movimento teve início com o recolhimento de assinaturas de apoio por meio da internet. No entanto, com o apoio da sociedade civil, pretende-se levar o movimento para as ruas, participando ativamente dos espaços de debates sobre a organização da Copa do Mundo de 2014 em Brasília. Pretendemos assim ampliar o lastro de intervenção, contribuindo para o controle social das ações em torno da realização desse megaevento esportivo, como é o caso das discussões sobre a Lei Geral da Copa", explica.

Cláudio Monteiro, secretário executivo do Comitê Organizador Brasília 2014, explica que a intenção foi usar um nome que identificasse diretamente a cidade. "O Estádio Nacional de Brasília é o nome oficial, já que representa e identifica a capital federal no País e no mundo. No entanto, o nome Mané Garrincha estará sempre no vocabulário e nos corações dos brasilienses, a exemplo do estádio jornalista Mário Filho, popularmente conhecido como Maracanã."

Ele revela que, inclusive, existe a vontade de homenagear o craque que marcou época no Botafogo. "Faz parte do projeto a instalação, dentro do estádio, do museu Mané Garrincha, que vai resgatar a memória e a história de um dos maiores jogadores de futebol. No Estádio Nacional, o homenageado já existe, é o Mané Garrincha."

Mas o movimento acha que isso é pouco e insiste que o Comitê tem de devolver o nome original à futura arena, que receberá partidas da Copa das Confederações em 2013 e do Mundial em 2014. "A manutenção do nome tem sua importância na possibilidade de resgatarmos a figura de um dos maiores jogadores de futebol da história do Brasil. O Garrincha representou como ninguém o estilo brasileiro de jogar e é o exemplo que melhor sintetiza a expressão 'futebol-arte'. Ele jamais obteve o reconhecimento merecido, seja pelo Estado ou entidades que administram o futebol nacional. Sugerimos, inclusive, que seja erguida uma estátua em referência ao Mané, a alegria do povo, em frente ao estádio", conclui Pedro Athayde.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

#FICAGARRINCHA e o CBCE-DF


Moradores de Brasília tentam impedir a mudança de nome do estádio Mané Garrincha

  • Projeto do estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014
Projeto do estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014
A reforma dos estádios brasileiros para a Copa do Mundo de 2014 não se restringe apenas a mudanças na estrutura dos palcos, mas também vai alterar os nomes já consagrados de alguns dos campos.

 Em Brasília, a população não aprova a mudança de denominação do palco do Distrito Federal para o Mundial no Brasil. O conhecido Mané Garrincha passará a ser chamado de Estádio Nacional. A alteração fez com que os moradores da capital do país se mobilizassem para impedir a mudança por meio de um abaixo-assinado, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo

A mobilização ganhou o reforço da cantora Elza Soares, viúva do bicampeão Garrincha, que criticou a mudança. “É muito triste ver mais uma vez comprovado que o Brasil é um país sem memória. Não se recorda dos seus heróis e seus ídolos”, afirmou em entrevista ao jornal.

O secretário distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, Pedro Fernando Avalone Athayde, é um dos organizadores do movimento “Fica Mané Garrincha” e afirmou que o falecido jogador é o símbolo do ‘futebol-arte’ e sugeriu uma estátua do ponta na frente do estádio.

sábado, 29 de outubro de 2011

Lei Geral da Copa

O 3a1 debate a Lei Geral da Copa e a mudança no perfil dos torcedores.

A Lei, que cria normas para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, é uma das exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a realização dos eventos no país.

O programa vai discutir o impasse entre os interesses da Fifa e os interesses do torcedor, além da questão da privatização dos estádios, uma tendência mundial.

Participam do programa o professor da UFF Marcos Alvito, fundador da Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras; o repórter Silvio Barsetti (Estadão); e o antropólogo Antônio Oswaldo Cruz (Museu Nacional/UFRJ).

O programa 3 a 1 vai ao ar todas as quartas-feiras às 22h. A apresentação é do jornalista Luiz Carlos Azedo.





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Educação Física Candanga


Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica

Prof. Dr. João Luiz Gasparin


Data: 24 de novembro de 2011
Horário: 18h às 21h30min
Local: Auditório da Faculdade de Educação Física (FEF/UnB)

A Secretaria Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE/DF), dando continuidade ao seu ciclo de palestras, e com apoio do Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte e Lazer (Avante/FEF/UnB) convida toda comunidade da Universidade de Brasília para a palestra “Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica” com o Prof. Dr. João Luiz Gasparin (Universidade Estadual de Maringá - PR).
A atividade será realizada no Auditório da Faculdade de Educação Física e o convidado fará uma exposição de 2h, em seguida será aberto para perguntas. Durante a palestra estará à venda o livro “Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica” (Autores Associados, 5. ed. 2011) e ao final terá uma seção de autógrafo com o autor.
A proposta da didática para a pedagogia histórico-crítica é uma alternativa de ação docente-discente na qual o professor não trabalha pelo aluno, mas com o aluno. A proposta de trabalho pedagógico consiste no uso do método dialético prática-teoria-prática. Esta proposta didática no seu processo de ensino-aprendizagem tem como objetivo envolver o educando na aprendizagem significativa dos conteúdos. Desta forma os conteúdos e os procedimentos didáticos são estudados na interligação que mantém com a prática social dos alunos.


Realização:












Apoio: