quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A COPA DO MUNDO É NOSSA?

Incendios nas favelas de SP são meros acidentes??

prof. Ed. Física pela UnB  

Estava eu refletindo sobre este último incendio no prédio abandonado de Campos Elíseos de SP, onde "fatalmente" atingiu a favela do Moinho e me recordei da Copa de 2014. http://www.youtube.com/watch?v=pfWmDhP3gmU


Em outubro deste ano foi divulgado que o estádio de SP, o Itaquerão, localizado também na zona leste do centro da cidade, receberá a abertura da copa de 2014.http://www.dgabc.com.br/News/5921234/s-paulo-recebera-abertura-da-copa-2014.aspx Mas desde 2007, já sabemos que o Brasil sediará a copa do mundo.


Pois bem, segundo o editorial da prefeitura de SP, apenas no ano de 2010, CINQUENTA E OITO favelas pegaram fogo. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/Incendio_nas_favelas_editorial_estadao_29_09_10_1285863509.pdf
Alguns exemplos...


http://www.youtube.com/watch?v=Xoi-Kr-vRF8
http://www.youtube.com/watch?v=vB_RbJMENkY&feature=fvst
http://www.youtube.com/watch?v=1SUuiJVB0q8
http://www.youtube.com/watch?v=yge4tb2XS-Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=b6ks2GohHjA
http://www.youtube.com/watch?v=FvXinm8obvI
http://www.youtube.com/watch?v=gJIVtIVjsz4


A galera da favela já sacou o que está rolando!
http://www.youtube.com/watch?v=WwAT16Mz4Mw
Sei que estes locais estão propícios a ocorrerem acidentes de várias naturezas, principalmente pela precariedade na infra-estrutura, mas 58 só ano passado, de uma hora para outra, acho um tanto estranho!


Por isso deixo minha reflexão aqui para todos acerca da copa, pois disponibilizar, 12 estádios, 1 seleção, 30 hotéis, 14 aeroportos, 120000 km de rodovias, 2.000 km de metrô, 6 trens balas, 115 FAVELAS PACIFICADAS, 33.000 soldados preparados, 2000 restaurantes, 150000 motoristas de taxi falando ingles e espanhol, 20000 km de esgoto, 500 milhôes de m³ de água despoluída entre outras coisas, requerem uma grande quantidade de tempo, $ e pessoas para tornar isso concreto.

http://acorda2014.com/Messages.aspx 
A gasolina está cara, mas acho que o custo x "benefício" está sendo levado muito em conta, se é que me entendem.

Chamo a atenção de que não estranhem, se a incidência destes fatos ou de outros semelhantes, aumentarem não só na cidade de SP. Afinal os jogos também ocorrerão nas seguintes cidades: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. E até onde sei, também existem pessoas morando em condições precárias nesses locais.


O problema com as favelas, como foi citado em caixa alta, reflete apenas um dos ítens que compõem a realização desse mega evento esportivo e que deve ser visto como a ponta do iceberg!


Acredito ser muito importante que todos nós tenhamos olhares críticos sobre todas as mudanças que veremos em nosso país, antes, durante e depois de 2014. Pois tenho certeza que várias delas poderão passar despercebidas e na verdade estarão acontecendo direta ou indiretamente conosco. 


Se acharam que a reflexão foi coerente, peço que compartilhem, pois creio que informação também é poder!
Ah...quase me esquecí de um pequeno detalhe, em 2016 teremos pela 1ª vez a realização do XXXI Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil. Apenas o maior evento esportivo do mundo! 

Eduardo Landívar Arsolino 
prof. Ed. Física pela UnB 

Ver depoimento de Diana do Nascimento http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/construcao-de-estadio-em-itaquera-aquece-mercado-imobiliario.html

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A COPA DO MUNDO É NOSSA?

Já pararam para pensar as condições de trabalho dos trabalhadores da Copa do Mundo! Porque em vários estádios, esses trabalhadores paralisaram ou entraram em greve? Porque muitos não vão ter ao menos o recesso de fim de ano para passar com a família? Porque aparecem relatos de condições de insalubridade e turnos de mais de 12 horas de trabalho? Esses trabalhadores não deveriam ser respaldados pela CLT? O que faz então essas normas serem desrespeitadas constantemente?
Ao trabalhador resta o silêncio para não pereder seu emprego e renda!
E eu digo: nada de silêncio, vamos se organizar!!!
Clamo aos brasilienses a conhecer a situação da classe trabalhadora do Mané Garrincha (Viva o Movimento Fica Garrincha)! Eu pretendo acompanhar mais de perto isso! Fortalecer o Comitê Popular da Copa!
E vc? O que vai fazer?

Abaixo uma reportagem para refletir:



A todo vapor: à exceção de Brasília, 



obras de estádios não têm recesso


Operários da capital nacional cumprem dez dias de paralisação por acordo feito após greve. Nos demais da Copa 2014, serão no máximo duas folgas

Por André Casado e Felippe CostaRio de JaneiroFonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/12/todo-vapor-excecao-de-brasilia-estadios-nao-tem-recesso-em-obras.htmlSe fim de ano é sinônimo de recesso nos clubes brasileiros e até nas empresas de outros ramos, os operários das obras dos estádios que sediarão a Copa do Mundo 2014 passarão longe deste privilégio. Como parte delas corre contra o tempo para cumprir o cronograma inicial, ficou definido que praticamente não vai haver folga no período. Os fins de semana geralmente são dias descanso para os trabalhadores e, desta vez, coincidem com as datas 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro. Apenas Brasília foge à regra por completo.
Fotos do Estádio Nacional de Brasília (Foto: Divulgação)Operários do DF entrarão em recesso com Estádio Nacional com aspecto parecido a esse (Foto: Divulgação)
O Estádio Nacional interrompe seu processo de construção nesta quinta-feira e só retoma as atividades no dia 2. O acordo foi feito na época da greve, em outubro, por conta de uma exigência do sindicato, já que há muitos operários que não são da capital e visitarão familiares até fora do estado. Nos demais, os que mais se aproximam disso são Salvador e Fortaleza, que darão um dia antes e um dia depois das datas festivas, sob justificativa semelhante. Na Arena Fonte Nova, o expediente também se encerra mais cedo nos dias 23 e 30, como em Cuiabá, onde em ambas as quintas-feiras os funcionários serão liberados horas antes do usual.
Castelão, Mineirão e Nacional de Brasília são os mais adiantados, tendo ultrapassado 40% do total da obra. Com reforma pequena, a Arena da Baixada se atrasou, mas também se diz tranquila quanto ao prazo. Natal e São Paulo correm.
- Vamos aproveitar esse período de chuvas aqui, e em todo Brasil, para facilitar parte dos trabalhos que necessitam de irrigação. Mesmo que estivéssemos ainda mais avançados, não pararíamos por mais tempo - afirmou o coordenador de comunicação em Cuiabá, Eduardo Ricci, em referência aos mais de 35% de avanço na Arena Pantanal.
Das outras seis arenas com obras em andamento (no Beira-Rio, a parceria entre o Inter e a construtora Andrade Gutierrez foi aprovada semana passada, mas a reforma no estádio só recomeçará em cerca de 30 dias), Curitiba e Natal foram as únicas a não confirmar oficialmente o dado. Mas a tendência é seguirem o mesmo caminho do trabalho a todo vapor. Sobretudo a Arenas das Dunas, a mais comprometida em termos de prazo (menos de 15%).
Vale lembrar, no entanto, que Recife e Salvador ainda pleiteam estar na Copa das Confederações, em junho de 2013, e devem provar à Fifa dentro de seis meses que estarão aptos a entregar o trabalho concluído até três meses antes da competição.
obras arenas das dunas (Foto: Fifa.com)

domingo, 18 de dezembro de 2011

#FORARICARDOTEIXEIRA


Há duas semanas foi aprovado no senado o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 29/11, cuja origem é a Medida Provisória nº 540/11. O PL, que dispõe sobre questões tributárias, terminou incluindo a autorização para o uso de recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Mais uma vez estamos diante da possibilidade de uma farra justificada em nome desses megaeventos.
O PL está agora na mesa da presidenta Dilma Roussef para sanção. Jorge Hereda, presidente da Caixa Econômica (que gerencia o FGTS), é contrário à medida. Com razão. Os recursos do fundo são hoje utilizados para financiar programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, além de obras de saneamento. Não faz o menor sentido usar estes recursos em operações urbanas consorciadas de obras de mobilidade e transporte,  infraestrutura aeroportuária, empreendimentos hoteleiros e comerciais, como define o PL.
Para quem nunca ouviu falar, as operações urbanas consorciadas de obras de mobilidade e transporte podem ser, por exemplo, a utilização de áreas lindeiras à linha de transporte urbano para grandes empreendimentos imobiliários realizados pela iniciativa privada, muitas vezes desrespeitando, inclusive, o próprio planejamento local.
Vale lembrar que os projetos de mobilidade já contam com recursos do governo federal através do PAC da Mobilidade. Os estádios já estão sendo construídos ou reformados pela iniciativa privada com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Essa aprovação do uso dos recursos de FGTS, na surdina, só pode ser para financiar obras não incluídas na Matriz de Responsabilidades da Copa, que é o único documento oficial que prevê obras ligadas à Copa nas cidades. O resto são rumores.
Já se calcula que, num curto a médio prazo, se os programas habitacionais e de saneamento continuarem no ritmo que estão hoje, os recursos do FGTS não serão suficientes para mantê-los, ou seja, será necessário buscar outras formas de financiamento. Mas o grande problema dessa medida, além de ter sido aprovada de maneira oportunista numa Lei que nada tem a ver com a Copa e as Olimpíadas, é permitir o uso de um crédito que é dos trabalhadores brasileiros, com juros muito baixos, para financiar a farra da Copa.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

#FORARICARDOTEIXEIRA & #FORANUZMAN


Dossiê reúne informações sobre impactos e violações de direitos no caminho para a Copa e as Olimpíadas

Os Comitês Populares da Copa divulgaram hoje o Dossiê Megaeventos e Violações de Direitos Humanos no Brasil, documento que reúne casos de impactos e violações de direitos humanos nas obras e transformações urbanas empreendidas para a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil. Também foi lançado hoje o Portal Popular da Copa.
Para ler o dossiê, clique aqui.
O documento foi produzido coletivamente pelos Comitês Populares da Copa – que reúnem acadêmicos, moradores de comunidades, movimentos e organizações sociais – e consolida uma articulação feita em nível nacional para contestar a forma como a Copa está sendo implementada, fato que nunca tinha acontecido em países que receberam o evento.
Em pelo menos sete cidades, os Comitês Populares da Copa realizaram hoje atos simbólicos de entrega dos dossiês nas prefeituras. O documento será protocolado ainda em secretarias de governos estaduais e ministérios do Governo Federal, além de órgãos como o Ministério Público Federal, o BNDES, a Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União. A Comissão de Direitos Humanos da OEA, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), e relatorias especiais da ONU também receberão uma cópia.
Veja abaixo os principais temas abordados pelo Dossiê:
Moradia
Relato de casos de despejos arbitrários e remoção de comunidades inteiras em processos ilegais de desapropriação para obras da Copa. Apesar da falta de informação e dados disponibilizados pelos governos, os Comitês Populares conseguiram a estimativa de 150 mil a 170 mil famílias que já tiveram ou correm o risco de terem violados seus direitos à moradia adequada.
Trabalho
As greves e paralisações nas obras dos estádios refletem baixos salários, más-condições de trabalho e superexploração da mão-de-obra em função de atrasos e cronogramas apertados. Além disso, são relatados casos de repressão a trabalhadores informais e de ameaças a direitos de comerciantes que têm estabelecimentos no entorno dos estádios e nas vias de acesso.

Acesso à Informação, Participação e Representação Popular

A formação de grupos gestores, comitês, câmaras temáticas e secretarias especiais da copa, muitas vezes sob a forma de empresas, constitui instâncias de poderes paralelos, isentos de qualquer controle social. Por outro lado, casos concretos ilustram a falta de informação prestada de forma adequada às comunidades impactadas, o que traz triste lembrança de tempos autoritários.

Meio Ambiente

Casos demonstram como as licitações ambientais têm sido facilitadas para obras, e como regulamentações ambientais e urbanísticas das cidades estão sendo modificadas arbitrariamente em função dos megaeventos. Na proposta do novo Código Florestal, possibilita-se a permissão para o desmatamento de Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas obras para a Copa.

Mobilidade
O direito à mobilidade é violado com a expulsão de famílias mais pobres de áreas centrais e valorizadas. Além disso, os investimentos em transporte e mobilidade urbana têm sido feitos sem levar em conta as principais demandas da população, priorizando regiões de interesse de grandes grupos privados, áreas que usualmente estão se valorizando.

Acesso a Serviços e Bens Públicos
Como forma de minar a resistência dos moradores, prefeituras estão cortando serviços públicos de comunidades em processo de remoção. Além disso, órgãos públicos destinados à defesa da população mais pobre estão sendo reprimidos e até fechados, ao mesmo tempo que medidas de “ordenamento” urbano têm violado o direito de livre acesso da população a espaços públicos.

Segurança Pública

Medidas propostas ou já implementadas, como a criação de uma Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos no âmbito do Ministério da Justiça, evidenciam uma perspectiva de militarização das cidades durante os megaeventos. Por exigência da Fifa, algumas responsabilidades serão confiadas a empresas, o que aponta para a privatização dos serviços de segurança.
Elitização, ‘Europeização’ e Privatização do Futebol
O fim de setores populares e o aumento dos preços dos ingressos afastam os mais pobres dos estádios. Além disso, as “arenas” da Copa estão sendo desenhadas em padrões que inviabilizam a cultura, os costumes, a criatividade e a forma de se organizar e se manifestar do torcedor de futebol brasileiro. Estádios históricos, como o Maracanã, podem ser entregues à iniciativa privada.
Assessoria de imprensa:
Gustavo Mehl - 21 8212-1095 e Renato Cosentino - 21 8267-2760

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

#FORARICARDOTEIXEIRA & #FORANUZMAN



Pessoal,  tive acesso hoje a algumas documentações a respeito das remoções forçadas realizadas com moradores de diversas comunidades do Rio de Janeiro, em razão da realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas do Rio 2016. A socialização desse material é importantíssimo para revelarmos os verdaeiros interesses que estão nos bastidores das realizações dos Megaeventos no Brasil e nas cidades sede.

O processo crítico de apropriação do conhecimento te liberta da alienação na medida em que ao saber, a indignação não te permite ser omisso. Por isso, abertamente, temos articulado a Secretaria Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE-DF), com os Comitês Populares da Copa, com a Associação Nacional de Torcedores, movimento estudantil e demais trabalhadores para que formemos um amplo campo contra-hegemônico de fiscalização, debate e oposição aos interesses privatistas escusos que se apresentam na ordem do dia com a realização dos Megaeventos no Brasil.

Gostaria que vocês vissem atentamente o video, que trata da entrega de uma carta, por uma representante dos removidos, Antonieta, ao Comitê Olimpico Internacional. O video dessa tentativa está exposto logo abaixo e logo em seguida, apresento o conteúdo da carta.

E aí, não é para se indignar???





Agora a carta na íntegra:

Ref: Remoções Forçadas no Rio de Janeiro
Nawal El Moutawakel
Presidente
Comissão de Coordenação Rio 2016
Château de Vidy
Case Postale 356
Lausanne 1001
Suíça
10 de novembro de 2011

Prezada Sra. Nawal El Moutawakel,

Vimos, por meio desta, alertá-la para uma questão urgente que ameaça a missão, o espírito, e os valores do XXXI Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.

Nos últimos 12 meses, várias comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro vêm sendo sujeitadas a remoções forçadas realizados por autoridades municipais e estaduais sob o pretexto das Olimpíadas.

As histórias das centenas de famílias que perderam (ou estão sob risco de perder) de suas casas têm sido documentados por grupos locais e internacionais de direitos humanos em comunidades como Vila Taboinhas, Restinga, Vila Harmonia, do Largo de Campinho, Domingos Rua Lopes, Favela do Sambódromo, Vila Quaxime / Madureira, Morro da Providência, estradinha, Vila Recreio 2, Asa Branca, Pavão-Pavãozinho, Vila
Autódromo, e Arroio Pavuna.

Seguem apenas três exemplos do que vem ocorrendo:

  1. No dia 22 de outubro de 2010, retroescavadeiras chegaram à comunidade de Restinga e começaram a demolir casas e pequenos comércios que operavam na área há mais de 20 anos.  A comunidade não recebeu nenhum aviso prévio da operação e, apesar de muitas tentativas judiciais de se suspender a demolição, casas e lojas foram destruídas antes do pagamento de qualquer indenização e sem o devido processo legal.  Um morador disse:

“Dez horas da manhã eles chegaram com a máquina todas, polícia, aqueles policiais com aquela arma à prova de choque.  E já chegaram desocupando os imóveis.  Quem não queria sair eles pegavam aquela retroescavadeira, que está aqui hoje, e derrubavam a porta do morador.  Subiam os guardas municipais em cima, entrava para tua casa e tiravam você à força e derrubava”. [Edilson, residente]

Até hoje, muitas das famílias que moravam e trabalhavam na comunidade de Restinga perderam seus trabalhos e fontes de renda; algumas crianças não conseguiram transferência para novas escolas e acabaram perdendo meses de aula.

“Isso que é espírito olímpico?” – perguntou outro morador – “aqui tinha 150 moradias e comércios.  [A Prefeitura] não deu nenhum tipo de indenização para a gente, os comerciantes não receberam nada – nem um real”. [Michel, residente]

  1. O mesmo padrão de abuso ocorreu na comunidade vizinha de Vila Harmonia, onde os moradores enfrentaram meses de pressão e assédio de agentes da Prefeitura que – muitas vezes sem se identificar adequadamente – ameaçavam as famílias dizendo que eles seriam expulsos sem qualquer indenização se eles não aceitassem o reassentamento numa área remota a 60 km de distância e longe de escolas, empregos e outros serviços básicos. Uma moradora descreveu o que aconteceu no dia 16 de dezembro de 2010:

“Vieram cedo, tinha muitos guardas – esses que estão aí (agora) não são nem a metade – tinha muitos, mais de 20-30 guardas municipais, tinha polícia armada com metralhadora, guardas com armas de choque. Vieram para cá e falaram para a gente: ‘sai, bota tudo fora, inclusive as crianças, porque a gente vai entrar. (...) Chegaram lá em baixo e ameaçaram que se a gente não saísse da frente da máquina, eles passariam em cima da gente sim (...) A gente mora aqui há 23 anos”.  [Antônia, residente]

  1. Mais recentemente, no dia 16 de outubro de 2011, o Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro, Jorge Bittar, visitou a Vila Autódromo para formalmente notificar os 1000 moradores da comunidade que eles terão de ser removidos para dar lugar à infraestrutura do Parque Olímpico. Quando perguntado sobre o porquê de a comunidade ter de ser reassentada considerando que o projeto vencedor para o espaço (criado pela empresa de arquitetura AECOM) inclui a comunidade, Bittar respondeu simplesmente: “quando eu cheguei aqui, encontrei este compromisso que é do governo federal com o Comitê Olímpico Internacional”.

Não é aceitável que o nome do COI seja utilizado para conduzir despejos forçados.  Milhares de famílias já foram arbitrariamente removidas de suas casas no Rio e muitas outras estão vivendo sob a incerteza de perder suas casas nos próximos meses.  Embora o prefeito Eduardo Paes e o presidente do COB Carlos Nuzman digam que nenhum despejo foi feito à força e que todas as famílias estão sendo adequadamente indenizadas antes de perder suas casas, isso está longe de ser verdade.

A situação ficou tão grave que em abril de 2011, a Relatora Especial das Nações Unidas para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, exigiu medidas urgentes do governo brasileiro numa carta formal publicada depois de ela ter recebido várias denúncias que sinalizavam “um padrão de falta de transparência, consulta, diálogo, negociação justa e participação das comunidades atingidas nos processos relacionados às remoções realizadas ou planejados em conexão com a Copa do Mundo e as Olimpíadas”. A sra. Rolnik pediu que as autoridades em todos os níveis (federal, estadual, municipal) pusessem “um fim aos despejos planejado até que um canal de diálogo e negociação pudesse ser assegurado com as comunidades atingidas”.

Remoções forçadas violam a legislação brasileira nas esferas municipal , estadual , e federal .  Elas também desrespeitam as normas internacionais  de direitos humanos e os próprios valores consagrados na Carta Olímpica e Movimento Olímpico Agenda 21.

De acordo com a legislação internacional, incluindo o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), o Brasil está proibido de realizar despejos forçados e tem o dever de proteger as pessoas contra os despejos forçados.  Estas normas definem despejos forçados como aqueles que são realizados sem as devidas garantias processuais e legais, tais como o aviso adequado, a consulta prévia com as pessoas atingidas, a oferta de vias legais de remediação e o reassentamento adequado .  Nos casos citados acima, as autoridades têm claramente deixado muito a desejar com relação a estes princípios, deixando as comunidades vulneráveis à pressão e ao assédio de autoridades, e muitas vezes exacerbando a pobreza.

A gravidade das remoções no Rio – e as violações de direitos humanos que lhes estão associadas – ameaçam a missão e o espírito dos Jogos Olímpicos e precisam ser imediatamente tratadas pelo COI.  Nós pedimos que o COI utilize a sua influência para garantir que “força do bem” das Olimpíadas seja realmente ouvida em alto e bom som no Rio e:

1. Reafirme pública e inequivocamente o seu compromisso com os direitos humanos, condenando todo e qualquer despejo forçado realizado em nome das Olimpíadas e pedindo que o governo brasileiro garanta que os despejos sejam realizadas apenas como último recurso, e depois de todas as outras alternativas ao despejo serem devidamente exploradas em consulta genuína com as comunidades atingidas.  Todos as remoções precisam cumprir com os padrões nacionais e internacionais de direitos humanos.

2. Solicite que as autoridades no Rio de Janeiro fundamentem suas alegações de que todos os despejos estão sendo feitas dentro dos limites da lei e liberem, para a Defensoria Pública, os nomes, valores indenizados, e locais de reassentamento de todas as famílias que já foram removidas por causa dos projetos de construção relacionados às Olimpíadas.  Exija que as autoridades garantam que todos os reassentamentos sejam feitos em conformidade com as normas internacionais que definem o que constitui moradia adequada.

3. Peça ao governo brasileiro garantir que todas as pessoas que já foram removidas forçadamente sejam oferecidas reparações eficazes, incluindo moradias alternativas adequadas que mantenham ou melhorem suas condições de vida.

4. Peça às autoridades municipais para realizar consultas genuínas com as comunidades que estão sendo atingidas por obras ligadas à infraestrutura Olímpica com o objetivo de avaliar, minimizar e resolver impactos sobre os direitos humanos dessas comunidades.

5. Peça às autoridades que honrem os compromissos feitos no dossiê de candidatura e – em conformidade com a Carta Olímpica e o Código de Ética – garantam que os Jogos Olímpicos promovam um legado positivo para a cidade-sede e para o país, aumentando a disponibilidade de moradias de baixa renda e melhorando as condições de vida de comunidades pobres.

Nós compartilhamos o desejo de garantir a melhor celebração e legado possíveis para os XXXI Jogos Olímpicos de 2016.  Mas esta história não pode ser escrita com remoções forçadas. Como um símbolo global de cooperação, as Olimpíadas não podem ser coniventes com violações de direitos humanos realizadas em seu nome.

Agradecemos antecipadamente pela atenção e ficaremos no aguardo das medidas que o COI pretende tomar para melhor abordar esta questão.

Atentamente,

Amnesty International
Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas
Conselho Popular do Rio de Janeiro
Movimento Nacional de Luta pela Moradia
WITNESS


Para saber mais clique no site do comitê Popular do Rio:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CONFEF vs CREF (Barbárie)

A "coisa" mexeu e tá começando a feder...
Após 14 anos, começa-se a exteriorizar a disputa interna dos representantes das aspirações "burguesas" representadas pelo Sistema CREF/CONFEF: eis que surge a "indignação" do CREF 1, que em carta contra o CONFEF, relata o gasto abusivo dessa instituição em propaganda (milhões e milhões do dinheiro pago pelo trabalhador).
O Movimento Nacional contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR) sempre fez o contraponto à esquerda contra a regulamentação das profissões, levantando a bandeira pela regulamentação do trabalho (e seus direitos).
A novidade é a crítica da direita sobre a "prática" dessa mesma "direita". O porco falando do mal lavado! E eu acho bom!
Critica a longevidade (e pasmem! A vitaliciedade) e antidemocracia que impera no Sistema CONFEF/CREF, que foram por tantos anos convenientes, tanto para o CONFEF, quanto para os CREFs!
O CREF 1 fica revoltado porque o CONFEF contrariou os interesses do senador Marcelo Crivela e deputado Otávio Leite, dois dos quais empregam como assessores representantes do CONFEF/CREF para fazerem suas políticas espúrias no centro do poder.
Aliás, dinheiro e poder é o que o CREF/CONFEF tem hoje, sem dúvida!
Em Brasília, há rumores que o CREF 07 anda rachado tb! E que metade dos antigos conselheiros estão na justiça para manterem seu posto!
E você, professor de Educação Física, realmente ainda acha que estas instituições lutam pelos seus interesses? Ou que defendem a sociedade dos "maus" profissionais? Ainda não se convenceram que essas instâncias são  apenas instrumentosdos interesses particulares de uma ala conservadora que gosta de ficar perto do poder?
Pois é, veja a carta e tire suas conclusões!
Logo após postarei o link das 4 teses do porque de ser contra o Sistema CREF/CONFEF!


Agora veja as 4 teses agora:


1) O processo de criação de normas, regras, legislações, ou seja, a regulamentação da profissão, é uma ação que pode ser executada pelo Ministério do Trabalho através da CBO – Classificação Brasileira de Ocupações; 2) Embora a suposta defesa do CONFEF seja a de defender a classe trabalhadora, não verificamos elementos objetivos na Lei 9696/98 que garantam esta como sendo sua função social; 3) O único, e questionável, ganho da regulamentação de uma profissão seria a reserva de mercado; 4) As ações mais recentes do CONFEF – emissão de registro com restrição de atuação profissional- são flagrantemente inconstitucionais. 

Confira o boletim clicando AQUI



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Boletim (In)Formativo 58


Introdução


O Simpósio Nacional sobre Democracia e Desigualdades pretende reunir análises sobre os obstáculos ao aprofundamento da democracia gerados pelas desigualdades sociais.
As desigualdades vinculadas a classe, a gênero, a raça ou a sexualidade, bem como as assimetrias vinculadas a renda, capacidade de difusão de informação ou exposição a violência, entre outras, tecem os desafios para o aprofundamento da democracia. Nas democracias contemporâneas, convivem cotidianamente direitos formalmente garantidos e desigualdades profundas que impactam as possibilidades de acesso aos espaços de decisão política.
O Simpósio busca, assim, reunir pesquisadoras/es voltadas/os para diferentes problemas, aspectos e variáveis das relações entre democracia e desigualdades, com abordagens tanto empíricas quanto teóricas. Seu objetivo é contribuir para que avancem, no Brasil, as pesquisas e reflexões sobre os impedimentos e desafios que diferentes formas de desigualdade significam para a construção de relações sociais, formas de participação política e instituições democráticas.
As atividades ocorrerão nos dias 23, 24, 25 e 26 de abril de 2012, nos auditórios do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília. Nos dois primeiros dias, o Simpósio apresentará mesas-redondas com pesquisadores convidados. Nos dias 25 e 26 acontecerão os Grupos de Trabalho, para os quais poderão ser feitas inscrições de resumos até o dia 31 de janeiro 2012, por meio deste mesmo site.
Os Grupos de Trabalho serão organizados segundo os eixos:
  • Democracia e justiça
  • Democracia e assimetria de informação
  • Democracia e gênero
  • Democracia e classe
  • Formas e espaços de participação em sociedades desiguais
  • Desigualdades e teoria democrática
O Simpósio é organizado pelo Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades da Universidade de Brasília (Demodê) e vinculado ao projeto de pesquisa "Desafios da teoria democrática numa ordem desigual", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Conta com o apoio do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (IPOL-UnB), do Programa de Educação Tutorial em Ciência Política da UnB (PET-POL) e da Revista Brasileira de Ciência Política.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NOTA DE FALECIMENTO

Prezados Amigos.

É com muita tristeza que a Direção Nacional do CBCE conjuntamente com a Secretária Estadual da Bahia recebe a notícia de falecimento ocorrido no dia 08/12 de 2011 do Mestre João Pequeno de Pastinha. Com certeza esse é o sentimento de todos os associados do CBCE na Bahia e no Brasil. Lembramos que entre todas as contribuições do mestre ele presenteou a todos ao ceder sua imagem, história e saberes sendo personalidade de referencia no CONBRACE da Bahia em 2009.

Gostaríamos de demonstrar nossa solidariedade aos familiares e a legião de capoeiristas e seguidores da cultura popular baiana e brasileira.

Reiteramos que Mestre João Pequeno foi um grande lutador e temos a certeza de que seu legado permanecerá influenciando a cultura popular brasileira e o campo da Educação Física e Ciências do Esporte.

Aos que Lutam

Há aqueles que lutam um dia, e são bons;

Há outros que lutam um ano, e são melhores;

Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;

Porém há os que lutam toda a vida

Estes são os imprescindíveis

Bertold Brecht




sábado, 10 de dezembro de 2011

AO MESTRE COM CARINHO


Morreu João Pequeno, mestre baiano da Capoeira Angola




Morreu, às 14 horas desta sexta-feira (9), no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, Bahia, o grande mestre de Capoeira Angola, João Pequeno, discípulo de Pastinha, o eterno Mestre Pastinha.


Mestre João Pequeno completaria no próximo dia 27, 94 anos de vida, uma vida de labutas, lutas, conquistas e arte. Arte que herdou dos ancestrais africanos e do seu grande mestre, o Pastinha, de quem recebeu o encargo de levar adiante, em sua Academia, os ensinamentos da Capoeira Angola.

A morte de Mestre João Pequeno é uma perda irreparável para a Capoeira na Bahia e no Brasil. Era ele o maior diplomata desta arte. Ganhou fama e notoriedade com seu talento e capacidade para transmitir os fundamentos dessa arte, síntese de luta e dança. Viveu toda a sua vida na Bahia, como seu antecessor, o Mestre Pastinha, morto há 30 anos.
Mestre João Pequeno nasceu em 27 de dezembro 1917, emnasceu em Araci no interior da Bahia. Aos quinze anos, fugiu da seca a pé, indo até Alagoinhas seguindo depois para Mata de São João onde permaneceu dez anos e trabalhou na plantação de cana-de-açúcar como chamador de boi, então conheceu Juvêncio na Fazenda São Pedro, que era ferreiro e capoeirista, quando tomou o primeiro contato com essa arte que sintetiza dança e luta.

Aos 25 anos, mudou-se para Salvador, onde trabalhou como condutor de bondes e na construção civil como servente de pedreiro, pedreiro, chegando a ser mestre de obras. Foi na construção civil que conheceu Cândido que lhe apresentou o mestre Barbosa que era um carregador do Largo 2 de Julho. Inscreveu-se no Centro Esportivo de Capoeira Angola, que era uma congregação de capoeiristas coordenada pelo Mestre Pastinha. Desde então, João Pereira passou a acompanhar o mestre Pastinha que logo ofereceu-lhe o cargo de treine, por volta de 1945.

Algum tempo depois João Pereira tornou-se João Pequeno. No final da década de 1960, quando Pastinha não podia mais ensinar passou a capoeira para João Pequeno dizendo: “João, você toma conta disto, porque eu vou morrer mas morro somente o corpo, e em espírito eu vivo, enquanto houver Capoeira o meu nome não desaparecerá”. 

Na academia do Mestre Pastinha, João Pequeno ensinou capoeira a todos os outros grandes capoeiristas que dali se originaram e mais tarde tornaram-se grandes Mestres, entre eles João Grande, que se tornou seu grande parceiro de jogo, Morais e Curió. 

Para João Pequeno, o capoeirista deve ser uma pessoa educada “uma boa árvore para dar bons frutos”. Para ele, a capoeira é muito boa não só para o corpo que se mantém flexível e jovem, mas também para desenvolver a mente e até mesmo servir como terapia, alem de ser usada de várias formas, trabalhada como a terra, pode-se até tirar o alimento dela. 

João Pequeno via a capoeira como um processo de desenvolvimento do indivíduo, uma luta criada pelo fraco para enfrentar o forte, mas também uma dança, na qual ninguém deve machucar o par com quem dança, defendia a idéia de que o bom capoeirista sabe parar o pé para não machucar o adversário. 

Algum tempo após a morte do mestre Pastinha, em 1981, o mestre João Pequeno reabre o Centro Esportivo de Capoeira Angola (Ceca) no Forte Santo Antônio Além do Carmo(1982), onde constitui a nova base de resistência, onde a Capoeira Angola despontaria para o mundo. Embora encontrando várias dificuldades para a manutenção de sua academia, conseguiu formar alguns mestres e um vasto numero de discípulos. 

Na década de 1990, houve várias tentativas por parte do governo do estado da Bahia para desocupar o forte Santo Antônio para fins de reforma e modificação do uso do forte, paradoxalmente em um período também em que foi amplamente homenageado recebendo o titulo de cidadão da cidade de Salvador pela Câmara Municipal, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Uberlândia, e Comendador de Cultura da República, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

”É uma doce pessoa”, é o que afirmavam todos os que tiveram a oportunidade de conhecer o Mestre João Pequeno, cuja simplicidade, espontaneidade e carisma seduzia a todos que iamo até o Forte Santo Antonio conferir suas rodas de Capoeira. 

Além de ter impressionado a todos os que tiveram a oportunidade de vê-lo jogar com a sua excelentíssima capoeira e mandigagem, João Pequeno destacou-se como educador na capoeira, uma autoridade maior na capoeiragem de seu tempo, um referencial de luta e de vida em defesa da nobre arte afrodescendente. 

Com informações de Kalila Pinto.
Fonte Biográfica: Mestre João Pequeno, Uma vida de Capoeira, de Luiz Augusto Normanha Lima, Professor da Universidade Estadual Paulista - Rio Claro. 

Fonte: http://www.vermelho.org.br/go/noticia.php?id_secao=11&id_noticia=170727

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

#FORARICARDOTEIXEIRA




 Menos de três meses depois do seu lançamento pela Associação Nacional de Torcedores e Torcedoras (ANT) em 15/9, já coletamos 4672 assinaturas do abaixo-assinado contra Ricardo Teixeira, sendo 2960 virtuais. Assine você também: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=ANT .


Conheça a ANT: http://www.torcedores.org.br/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

#TRABALHOBACANA

PROCESSO SELETIVO 

A Ciranda Consultoria Social divulga processo seletivo para a contratação de estagiários para a aplicação de pesquisa social.
Formação: Serviço Social, Estatística, Sociologia e Psicologia a partir do 4º semestre.
Objeto: aplicação de 80 questionários na Vila Estrutural e Núcleo Rural Monjolo.
Experiência: preferencialmente experiência com a aplicação de pesquisa social.
Valores à combinar.
Enviar currículo com urgência para:
cirandaconsultoria@yahoo.com.br
ciranda@cirandaconsultoria.com.br
Contatos: Ciranda: 3435-5214

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Educação Estética

Música linda e emocionante...
E revela um pouco do meu sentimento hoje...

"Enquanto todo o sal é retirado do mar
Eu permaneço destronado
Eu estou nu e sangrando
E quando você apontar-me seu dedo tão selvagemente
E não houver ninguém para acreditar em mim
Para ouvir meu apelo e cuidar de mim?
Como posso continuar?
A partir de hoje?"

Ainda bem que não estou só, existe um coletivo de pessoas ao meu lado, junto comigo, e como este, existem outros, em toda a parte do mundo, que acreditam que podem mudar o mundo!!! 
Afinal....

"Como posso esquecer?
Aqueles lindos sonhos que compartilhamos"

Na luta sempre, pois há sonhos a serem concretizados!!!!!!!!!!!!!