sábado, 19 de janeiro de 2013

30 anos sem Mané Garrincha


Voa, Mané: animação conta a história 



de Garrincha, pássaro que virou mito


GLOBOESPORTE.COM homenageia mito brasileiro com animação e vídeos históricos um dia antes dos 30 anos de sua morte

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Header_30anos_sem-Garrincha (Foto: infoesporte)
Garrincha é nome de um passarinho arisco, de drible fácil, difícil de ser caçado. Não por acaso, virou o apelido de um gênio da finta, de um mito da criatividade, do improviso. Neste domingo, 20 de janeiro, estarão completos 30 anos de saudade de Mané Garrincha, morto em 1983, vítima de complicações decorrentes da cirrose. O bicampeão mundial teve uma vida de glórias e desgraças, de conquistas e perdas. Como homenagem a ele, o GLOBOESPORTE.COM apresenta uma animação e resgata vídeos históricos do craque. Clique acima e divirta-se

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CONBRACE | CONICE: site no ar


O site do XVIII CONBRACE e V CONICE já está no ar.

Por favor, visitem: www.conbrace.org.br

CONBRACE | CONICE

Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte
O Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) é um evento científico de periodicidade bienal. Constitui-se no maior evento do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e é considerado um dos mais importantes Congressos dentre as Sociedades Cientificas da área.
Este evento consolidou-se, tanto no cenário nacional, quanto latino-americano, em decorrência do rigor científico dos suas apresentações e trabalhos, bem como pela credibilidade construída ao longo dos mais de 30 anos do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.
Temática Central
Nesta 18º edição o tema será: IDENTIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE EM TEMPOS DE MEGAEVENTOS.
O tema da identidade da Educação Física e Ciências do Esporte sempre foi motivo de muita polêmica, uma vez que se trata de uma área do saber que se estruturou cientificamente a partir de duas grandes e tradicionalmente distintas áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e Ciências Humanas. Os embates existentes na formação profissional, no campo profissional e na produção dos conhecimentos se apresentam nos âmbitos político e epistemológico a partir dos quais a Educação Física se compôs como área de produção de saberes multifacetados e atuação profissional em espaços muito díspares e, consequentemente, com questões cada vez mais complexas que impactam a formação profissional oferecida nos cursos de Educação Física no Brasil. A disputa em torno de qual grande área do saber dá o tom à produção de conhecimentos e à atuação profissional precisa ser superada pela ideia de perspectiva, ou seja, de uma perspectiva o mais ampla possível, em que a Educação Física e a Ciências do Esporte realmente consigam estabelecer um diálogo no qual incorpore essas duas grandes áreas no sentido de colocá-las à serviço das necessidades mais prementes da nossa sociedade. Diante desses pressupostos, o CBCE, como uma entidade científica que sempre buscou fortalecer a Educação Física e Ciências do Esporte por meio de reflexões e ações críticas, mas também propositivas, detecta que o atual momento, marcado pela realização dos megaeventos esportivos que colocam e recolocam novas e antigas demandas, é de retomada do debate acerca da Identidade da área, que compreendemos ser multifacetada, tanto em termos epistêmicos quanto de atuação profissional, o que a coloca, portanto, em constante movimento. É por todos esses motivos que o tema da Identidade da área torna-se fundamental para pensar as questões afetas à formação acadêmico-profissional, ao campo de trabalho e aos processos de produção de saberes, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
Congresso Internacional de Ciências do Esporte
O Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE), que está na sua quinta experiência, objetiva ampliar seu diálogo internacional na perspectiva de estabelecer parcerias e protocolos de cooperação no que diz respeito ao incentivo à realização de intercâmbios junto aos grupos de pesquisa, instituições e entidades científicas de forma a ampliar as bases da soberania nacional e da cooperação internacional.
Identidade visual do evento
Observação: As logomarcas estão com a própria humano comunicações. A logomarca principal é na cor azul. As logomarcas secundárias são as nas cores verde e cinza, bem como aquelas mescladas às paisagens do DF.
A logomarca é inspirada na escultura denominada “Dois Candangos”, localizada em frente ao Palácio do Planalto. Criada pelo escultor e professor Bruno Giorgi, a obra foi inicialmente batizada de “Guerreiros” e homenageava os trabalhadores da construção de Brasília. Iguais e heterogêneos, os candangos representam o conflito e contraditório que permeia o fazer científico.  Idênticos, mas diferentes. Ambos sob o mesmo céu de uma história de mais de 50 anos. Os Dois Candangos representam a oposição entre a certeza que um futuro é certo e promissor e que, ao mesmo tempo, existe uma expectativa de uma postura política que possa trazer um futuro de esperança e bem estar social


Quem está em crise? O circo ou o capitalismo?


Cirque du Soleil demite 400

O Cirque du Soleil anunciou nesta quarta-feira a demissão de 400 pessoas -- 9% de sua força de trabalho -- citando os crescentes custos que pesam sobre os ganhos, apesar do recorde de ingressos vendidos e dos lucros.
"O Cirque não está enfrentando uma crise. As coisas estão atualmente indo bem," disse à imprensa Renee-Claude Menard, diretora de relações públicas da empresa canadense de entretenimento.
Ela afirmou que a companhia de espetáculos circenses vendeu 14 milhões de ingressos no ano passado e seus ganhos chegaram a um bilhão de dólares.
Mas o rápido crescimento da companhia e diversos "fatores externos", incluindo a valorização do dólar canadense, tiveram o seu impacto, disse ela. Metade do Cirque está em Montreal e é paga em dólares canadenses, enquanto 90% de seus ganhos são obtidos no exterior.
Vários espetáculos foram cancelados no ano passado. Dezenove estão em produção em Las Vegas e em outras partes do globo.
Fonte: http://br.financas.yahoo.com/noticias/cirque-du-soleil-demite-400-225235574--finance.html?fb_action_ids=2731857071641&fb_action_types=og.recommends&fb_ref=facebook_cb&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%222731857071641%22%3A146100788880605%7D&action_type_map=%7B%222731857071641%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%7B%222731857071641%22%3A%22facebook_cb%22%7D

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dia do Jogo Limpo…Doping e Hipocrisia


POR LINO CASTELLANI FILHO
Do Observatório do Esporte

Em 14 de maio de 2012 a nossa presidenta, Dilma Rousseff fez publicar no Diário Oficial da União, em conjunto com o Ministro de Estado do Esporte, Aldo Rebelo, a Lei nº 12.638, instituindo o dia 15 de Janeiro como o Dia Nacional do Jogo Limpo e de combate ao doping nos Esportes…
Pois bem… Primeiro, sinceramente, gostaria que essa lei tivesse uma maior abrangência… Vocês imaginam o impacto de uma lei instituindo o Dia do Jogo Limpo… Na política brasileira?!​
Enfim, sabemos que o ótimo é inimigo do bom… Idealizar a realidade não ajuda em nada em sua transformação…
​Então… Lendo as matérias jornalísticas e ouvindo os comentários sobre este assunto nos programas de TV ou nas rodas de amigos — típicas daquelas que acontecem após os 60 minutos de “pelada” justificadores dos 120 de boa cerveja —, não pude deixar de ficar revoltado… Com a hipocrisia reinante em nossa sociedade!
​Hipocrisia sim! Pois não somos nós que exigimos a vitória a qualquer custo, atribuindo ironicamente a frase o importante é competir aos perdedores?
​A coisa funciona mais ou menos assim: Você é atleta e sabe que fama, sucesso e dinheiro vêm com resultados esportivos! Mas não com qualquer resultado, mas sim somente com a vitória. E você faz tudo o que está ao seu alcance para obtê-la. Submete seu corpo a um árduo treinamento físico, horas e horas a fio, abrindo mão, em plena juventude, de descobrir as loucuras da paixão, do amor, da vida… Sua cabeça não pode estar naquela menina/mulher ou menino/homem que faz seu coração como que pular pela boca, e sim na competição que se avizinha. Focado, dizem… Você tem que estar focado!
​Com os treinos vêm os resultados e deles, seu salário. Salário sim, pois você tem com o Esporte uma relação de trabalho. É… Você é um trabalhador da bola, das pistas, das barras assimétricas e coisas e tais…
​Mas eis que os resultados começam a ficar cada vez mais difíceis de serem obtidos e por mais que aumente a carga de treinamento, seu corpo já não responde a ele como antes… Mas você aprendeu que seu patrocinador só lhe patrocina porque você vende com suas vitórias o que ele deseja vender…
​Seu salário está intimamente vinculado a elas… As entrevistas e presença em manchetes de jornal estão diretamente ligadas ao seu sucesso…
​Então você diz: Tudo isso precisa continuar a existir, custe o que custar… Pronto! Está feito! Daí para o doping é um pulinho…
​Muitos sabem, mas fingem não ver o que está acontecendo com você. Afinal, você continua vencendo e dando o retorno que eles desejam… Aos produtores do produto que anuncia, aos dirigentes e torcedores do clube onde se encontra vinculado, ao país que une ufanisticamente sua bandeira às suas vitórias…

​Bem… Aí, um exame surpresa acusa aquilo que todos teimavam em não querer ver e… O mundo lhe cai sobre a cabeça! As mesmas pessoas que o glorificavam, agora lhe apontam o dedo acusando-o do crime mais vil: O uso do doping? Não! Ter se deixado pegar em flagrante, dando visibilidade a uma realidade que desejam mascarar, isso sim…
​Qual realidade? A única, insofismável: O doping não é manifestação patológica do esporte de alto rendimento e sim parte constitutiva de sua lógica.
​É isso. Simplesmente isso… O Esporte é uma prática social, portanto produto do trabalho humano, que traz em sua materialização as intencionalidades definidoras de nossas ações, as quais se dão em um determinado contexto e momento histórico. Neste ordenamento societário pautado pela exploração do Homem pelo Homem, somente a hipocrisia explica o ar de espanto e surpresa de muitos desavergonhados
.
Fonte: http://blogdojuca.uol.com.br/2013/01/dia-do-jogo-limpo-doping-e-hipocrisia/

Curriculo da SEDF


Secretaria apresenta o Currículo em Movimento para a Educação Básica

Nova política educacional busca reverter índices de reprovação e privilegia estratégias pedagógicas inovadoras, considerando espaços de recuperação da aprendizagem
O Secretário de Educação do Distrito Federal, Denilson Bento da Costa, apresentou nesta segunda (14), a Política Educacional a ser implantada no ano letivo de 2013 na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. O Currículo em Movimento da Educação Básica apresenta uma proposta de expansão da política de ciclos, além da organização do ensino médio a partir da semestralidade.
“Como capital do país não podemos figurar com índices de reprovação tão altos. De acordo com o Censo Escolar de 2011, o Distrito Federal tem a segunda maior taxa de reprovação do Brasil – quase 20% do ensino médio”, afirmou o secretário de Educação. Segundo ele, o Currículo em movimento vem agregar nova perspectiva para o enfrentamento desse cenário, uma vez que reorganiza estratégias pedagógicas, tendo como princípio norteador a garantia das aprendizagens. Ainda segundo o professor Denilson, a implantação, em 2005, da proposta de ciclo nas séries iniciais, por meio do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), reverteu a reprovação entre os 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental. “O que estamos propondo agora é a expansão desse sistema de ciclos e a organização do ensino médio no contexto da semestralidade. Medidas que vão contribuir de forma importante para reverter o baixo desempenho acadêmico, tendo ainda melhorias nas condições de ensino e aprendizagem”.
É nesse contexto que a SEDF apresenta o Currículo em Movimento para a Educação Básica. O documento é fruto de um processo que teve início na discussão nas Plenárias do Currículo, realizadas nas Regionais de Ensino em 2011 e dos Seminários Regionalizados em 2012, que culminaram na proposta de expansão da política de ciclos e se configuraram na atual política educacional.
Mudança
A organização educacional em ciclos rompe com o sistema de seriação e se apropria de novas estratégias de aprendizagem, respeitando a idade dos estudantes e trabalhando com os chamados conteúdos significativos. “Os ciclos podem ter dois ou três anos de duração, um espaço de tempo que privilegia a atenção aos estudantes”, explica a assessora especial Natália Duarte de Souza. Segundo ela, o BIA é apontado por estudiosos como uma estratégia que reverteu a tendência de queda dos índices de desempenho nessa etapa e assegurou os primeiros lugares no IDEB. Entretanto, essa reversão não foi acompanhada nas séries finais e no ensino médio.
Duarte explica que as principais propostas são a organização dos conteúdos em áreas do conhecimento e a adoção de ciclos, em substituição ao sistema de seriação convencional. O Primeiro Ciclo (Educação Infantil) está voltado às crianças de 0 a 3 anos (creche) e 4 e 5 anos; o Segundo Ciclo (Ensino Fundamental I) engloba o Bloco I (BIA – 6,7 e 8 anos) e o Bloco II (4º e 5º anos); o Terceiro Ciclo (Ensino Fundamental II) vai do 6º ao 9º anos e o Quarto Ciclo (Ensino Médio) passa a ter a organização semestral, compreendendo os Blocos I e II, que agrupam as disciplinas por área de conhecimento (ver quadro comparativo no link).
Outra escola é possível
O Distrito Federal será a quinta unidade da federação a implantar a semestralidade no ensino médio.A Semestralidade adotada no Quarto Ciclo é uma proposta de reorganização do tempo e espaços pedagógicos que foi elaborada com a participação de professores, gestores e coordenadores pedagógicos de todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino ao longo do ano de 2012. Essa estratégia metodológica inovadora impacta a organização do trabalho pedagógico, especialmente as condições de trabalho dos professores dessa etapa e as condições de ensino dos estudantes. Ela reorganiza as áreas de conhecimento por semestre, permitindo ao professor reduzir pela metade o número de estudantes para quem leciona, o número de diários e registros burocráticos e o número de avaliações a serem corrigidas.
Com esta mudança tem-se ampliada, em duas vezes, a carga horária semanal destinada à disciplina, o tempo com cada aluno e o tempo com cada turma. Para o estudante de ensino médio, a semestralidade reduz pela metade o número de disciplinas e professores durante a semana e amplia em duas vezes a carga horária semanal de cada disciplina, o tempo com cada professor e as estratégias de aprendizagem. Tal organização propicia ao professor e aos alunos tempos e espaços diversificados de avaliação e aprendizagem, com implantação de projetos interventivos, elaborados em coordenação coletiva dos professores.
Implantação

A implantação dessa política se dará em tempos diferentes. O Primeiro Ciclo terá implantação imediata. O Segundo Ciclo terá implantação imediata em cinco Regionais de Ensino (Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Guará). Nas demais Regionais a implantação será por adesão das escolas, sendo que o prazo para adesão é até sexta (18). O Terceiro Ciclo será implantado apenas nas escolas que aderirem e apresentem as condições para implantação (13 escolas inicialmente).
O Quarto Ciclo terá implantação imediata nas 63 escolas, das 86 que ofertam o ensino médio, que detém as condições necessárias estabelecidas pela Subsecretaria de Planejamento e Avaliação (SUPLAV).
De acordo com assessores da SEDF, em fevereiro haverá um processo de debate nas unidades escolares, seguido de etapas regionais de discussão e uma plenária Distrital para validação final do Currículo em Movimento, que estará disponível no site da SEDF ainda em fevereiro. Ainda segundo o grupo de trabalho, a formação continuada dos professores é um dos pilares fundamentais do processo de expansão dos ciclos e da implantação da semestralidade. “Grupos de estudo, cursos de formação e palestras com pensadores de renome estão entre as medidas adotadas para a garantia do aperfeiçoamento do processo de expansão dos ciclos”, diz Olga Freitas, diretora da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE).
Estratégias de Apoio e Acompanhamento
“É importante lembrar que nós somos signatários do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, programa federal lançado recentemente”, ressaltou Denilson Costa, ao explicar que estratégias e recursos pedagógicos que compõem o programa também contribuirão para o aprimoramento do sistema de ciclos. O Secretário também destacou que um conjunto de medidas está em curso para que as escolas tenham assegurados os recursos tecnológicos, estruturais e de formação para o sucesso da política educacional adotada. A ampliação das equipes das Gerências Regionais de Educação Básica e a ampliação dos recursos repassados às escolas estão entre os exemplos citados pelo titular da pasta da educação.
Confira no link a síntese dos principais pontos da mudança proposta pela SEDF no Currículo da Educação Básica.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Operário vai à Copa? Solidariedade indígena


Operários demitidos recebem 



homenagem de índios no Maracanã


Dupla foi aplaudida e ganhou presentes dos indígenas.
Carpinteiros pularam o muro para ajudar os índios no último sábado (12).

Janaína CarvalhoDo G1 Rio

Operários receberam homenagem dos índios do Museu do Maracanã (Foto: Janaína Carvalho)Operários receberam homenagem dos índios que moram no museu (Foto: Janaína Carvalho/G1)
Os dois funcionários que pularam o muro que separa as obras do Maracanã do antigo Museu do Índio, na Zona Norte do Rio, foram surpreendidos com uma homenagem dos indígenas na tarde desta segunda-feira (14).
Sob aplausos e palavras de agradecimento, eles receberam presentes em retribuição à ajuda que deram no último sábado (12), quando o Batalhão de Choque da Polícia Militar cercou o local para realizar a desapropriação do espaço.
Francisco pulou o muro do canteiro de obras para ajudar os índios (Foto: Janaína Carvalho)Francisco pulou o muro do canteiro de obras para
ajudar os índios (Foto: Janaína Carvalho/G1)
Solidários com a causa dos índios, os carpinteiros José Antônio dos Santos Cezar, de 47 anos, e Francisco de Souza Batista, de 33, pularam o muro que separa o canteiro de obras da reforma do Maracanã e o antigo museu, para ajudar os índios no caso de a polícia invadir o local. Quando pularam o muro para retornar ao canteiro de obras, o chefe dos operários pediu o crachá de ambos e mandou que eles fossem para casa.
“Isso aqui é um patrimônio histórico. Reforma a gente aceite e entende, mas destruir não. Eles não estão reformando o Maracanã? Por que não podem fazer a mesma coisa com o museu?”, questionou o José Antônio.
Para o carpinteiro Francisco, que afirma ter sido um funcionário exemplar durante um ano e meio que trabalhou na reforma do Maracanã, não há do que se arrepender. “Poderia me arrepender se tivesse pulado o muro para pegar alguma coisa de alguém, algo que não me pertence. Não foi isso que eu fui fazer. Fui ajudar uma questão que acho justa”, disse Francisco.
José sé brincou com ex-colegas de trabalho ao sair do museu (Foto: Janaína Carvalho)José sé brincou com ex-colegas de trabalho ao sair
do museu (Foto: Janaína Carvalho/G1)
De acordo com os operários, no sábado (12), quando foram obrigados a entregar os crachás, já imaginavam que seriam punidos.
“Hoje quando chegamos não conseguimos passar pela roleta, pois não tínhamos crachá. Foram chamar o chefe e ele disse que teríamos três opções, ou seríamos advertidos, ou seríamos demitidos por justa causa, ou transferidos. Disse que não aceitaria nenhuma das três, que só aceitava ser demitido com todos os meus direitos. Não fiz nada que considere errado”, concluiu o carpinteiro, destacando que sua mãe é de Reriutaba, cidade que fica no interior do Ceará, onde existia muito índio.
Ao deixar o museu, os operários se depararam com os colegas de trabalho do outro lado do muro e aproveitaram para brincar. “Olha, se vocês fizerem como a gente, vão parar do lado de cá”, disse José Antônio.
Índios se pintam para receber visita do público (Foto: Janaína Carvalho)Índios se pintam para receber visita do público (Foto: Janaína Carvalho/G1)
'Luta pela história'
Segundo o grupo, a luta para que o terreno não seja desapropriado tem a ver com a cultura indígena. “Qual vai ser nosso destino se nos tirarem daqui? Vai ser mais uma memória apagada? Não estamos brigando pelo prédio, estamos brigando pela nossa história. Isso aqui é um ponto de cultura”, afirmou Kamayura Pataxó.
Kamayura vende artesanato indígena no terreno do museu (Foto: Janaína Carvalho)Kamayura vende artesanato indígena no terreno do museu (Foto: Janaína Carvalho/G1)
O local é aberto para visitação do público quinzenalmente, onde as pessoas conhecem não só os instrumentos que os índios utilizavam para caçar e pescar, como arco e flecha, mas também se familiarizam com cânticos, danças e hábitos das comunidades. “O que estão querendo fazer é um processo de invisibilidade da cultura indígena. Isso aqui é um espaço sagrado e que precisa ser mantido e respeitado”, alegou o contador de histórias Tauá Puri.

Polêmica começou há três meses
A polêmica sobre o destino do imóvel começou em outubro do ano passado, quando o governo do estado anunciou possíveis mudanças no entorno do Maracanã, para que o estádio pudesse receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Pelo projeto da Casa Civil, o Maracanã seria transferido para iniciativa privada, que deveria construir um estacionamento, um centro comercial e áreas para saída do público.
Para isso, alguns prédios ao redor do estádio deveriam ser demolidos, entre eles o casarão do antigo Museu do Índio. A construção abrigou o museu até 1978, quando foi desativado. Há seis anos, cerca de 60 índios passaram a ocupar o local.
No último sábado, o Batalhão de Choque cercou o local por mais de nove horas. No fim da tarde deste sábado, o defensor público federal Daniel Macedo disse que foi informado que os representantes do governo decidiram fazer o pedido de imissão de posse apenas a partir de segunda-feira (14). A decisão teria sido tomada em reunião realizada no Palácio Guanabara.

Licitação para derrubar museu
O Estado informou que fez uma licitação para derrubar o antigo Museu do Índio, orçada em R$ 586 mil.
"Já houve licitação para demolição do Museu do Índio. Estou em fase administrativa, a parte de recursos, empenho, liberação. Acredito que antes da Copa das Confederações, nós vamos fazer isso", disse o presidente da Emop, Ícaro Moreno.

CONCURSO PÚBLICO PARA EFETIVO NO DF: EDUCAÇÃO FÍSICA


Oportunidade de concurso público de efetivo ainda no primeiro semestre de 2013 na Secretaria de Educação do Distrito Federal. 

Com certeza haverá vagas para Educação Física, pois desde 2009 não há e não existe mais cadastro reserva desde 2010. 

Salário inicial é de cerca de R$ 4.500,00. Temos um plano de carreira que está em discussão e com certeza as condições vão melhorar. 

Professores e Professoras de Educação Física do país, que comungam de uma perspectiva crítica de educação estão intimados a virem a capital...


SEDF vai lançar edital para contratação de professores efetivos

15/01/2013 11:10
Um novo edital para selecionar professores efetivos da rede pública de ensino do Distrito Federal está previsto para sair em três meses. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Pública (Seap), como o concurso não foi autorizado e está em fase de planejamento, ainda não há informações sobre o número de vagas, os salários e a banca organizadora.

A Seap afirmou que as definições sobre o concurso dependem de um levantamento que está sendo elaborado pela Secretaria de Educação (SEDF).

Último concurso
A SEDF abriu concurso público no final do ano passado para a contratação temporária de professores. Os candidatos fizeram, nesse domingo (13/01), a prova objetiva. Dos 35.564 inscritos, 7,2% não compareceram à seleção. Ogabarito preliminar já foi divulgado e pode ser conferido no site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), a banca organizadora do processo seletivo.

Além dessa avaliação, houve a análise de títulos e de experiência profissional, de caráter classificatório. Este resultado já está publicado na página do Iades. O prazo para entrar com recurso termina nesta quarta-feira (16/01).

Os candidatos vão poder conferir a lista de aprovados até o dia 31 de janeiro. Ela estará disponível no endereço eletrônico www.iades.com.br.

Os professores serão convocados gradativamente para atuar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. O salário será afixado de acordo com a hora-aula efetiva de trabalho, tendo como referência os padrões iniciais da carreira de magistério público.

Fonte: http://concursos.correioweb.com.br/htmls2/sessao_1/2013/01/15/interna_noticia/id_noticia=39572/interna_noticia.shtml

Especialização gratuita: Gestão de Pessoas e Projetos Sociais


250 vagas - processo seletivo gratuito - Lato Sensu - UNIFEI-MG

Inscrições abertas para o processo seletivo do curso GRATUITO de Gestão de Pessoas e Projetos Sociais (250 vagas - 50 em cada polo) - Especialização UAB 2013, para os seguintes polos de apoio presencial:

  • Araxá - MG
  • Boa Esperança - MG
  • Cambuí - MG
  • Itabira - MG
  • São João da Boa Vista - SP

Endereço dos polos: Acesse o link

Inscrições e geração da GRU - 07/01/2013 a 18/01/2013 (até as 23h59)

Sistema Artemis, acesse: www.ead.unifei.edu.br/artemis


Dica: http://sergioamoura.blogspot.com.br/2013/01/250-vagas-processo-seletivo-gratuito.html?spref=fb

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Aldeia Maracanã: até a onde a mídia vai?

To cada vez mais pasmo com a cara de pau da midia na defesa dos interesses do capital!
Meu amigo Patrick Granja postou e eu replico para a conclusão dos leitores!


‎"Te chamam de ladrão, de bicha maconheiro,
Transformam o país inteiro em puteiro,
Pois assim se ganha mais dinheiro." (Cazuza)


Globo News AFIRMA que há venda de drogas na Aldeia Maracanã





Por: Patrick Granja

Veja esse video agora, indio cobrando a retratação da Rede Globo:
http://www.facebook.com/photo.php?v=132686143560863&set=vb.468882973146338&type=2&theater

O Operário vai À Copa? Acho que não!

Perseguição política: empresa demite operários por apoio a índios no Maracanã 
Jornal do BrasilHenrique de Almeida e Renan Almeida*
Por terem dado apoio, no sábado, à manifestação em favor da permanência da Aldeia Maracanã no prédio do antigo Museu do Índio, os carpinteiros José Antonio dos Santos, 47, e Francisco de Souza Batista, 33, acabaram demitidos dos empregos, na manhã desta segunda-feira (14), pela empresa Concrejato, que participa da reforma do Estádio do Maracanã.
Os dois trabalharam no turno da manhã no sábado, dia em que a aldeia amanheceu cercada por soldados do Batalhão de Choque o que provocou uma grande movimentação em solidariedade aos índios.
O apoio dos carpinteiros ao movimento ocorreu no horário de almoço, quando eles decidiram ir à aldeia, pulando o muro, uma vez que o portão estava interditado pelos soldados do Batalhão de Choque.
“Vão derrubar um patrimônio cultural, além de deixar desamparadas as pessoas que ali estão. Eu não concordo”, defendeu José Antônio. Segundo Francisco, vários colegas pensam como eles mas têm medo de se manifestarem.
"Como cidadão, não acho que Cabral esteja fazendo um bom governo. Não acho legal destruir um monumento como este só para fazer nome ou dinheiro. Acho que isto é uma coisa com a qual ninguém pode concordar", disse Francisco.
Francisco de Souza e José Antonio dos Santos foram dispensados das obras nesta segunda-feira
Francisco de Souza e José Antonio dos Santos foram dispensados das obras nesta segunda-feira
Ao retornarem à obra, tiveram seus crachás recolhidos por um funcionário do Consórcio Maracanã , formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Odebraecht que recomendouque eles voltassem apenas na segunda-feira quando definiriam a situação de ambos. 
“Quando eles tomam o crachá, em 99% dos casos o trabalhador é dispensado”, antecipou Francisco no sábado.
Nesta segunda-feira (14), em uma nítida perseguição política, os dois receberam três papéis. Em um havia uma advertência, o segundo continha uma demissão por justa causa e o terceiro seria a possibilidade de serem transferidos de canteiro de obra. Os dois não aceitaram assinar nenhum deles. Restou-lhe a demissão com seus direitos preservados. 
1 / 8
José Antonio estava há cinco meses na obra. Francisco já totalizava 17 meses de trabalho. Nenhum dos dois, até então, havia tido qualquer problema disciplinar ou de falta. Jamais foram advertidos. "Sou um trabalhador que me dou bem com todo mundo. Chego cedo, se precisar saio mais tarde. Jamais fui advertido", esclarece Francisco.
“Disseram que o consórcio não queria mais a gente aqui no Maracanã. Queriam nos transferir, mas seria muito ruim para nós, então concordamos em ser dispensados”, contou José Antonio.
Apoio da aldeia aos operários 
Ao serem informados da demissão dos operários, os indígenas deram total apoio aos dois. Quando chegaram à aldeia após serem demitidos, as palmas se misturaram a gritos de apoio em diferentes dialetos indígenas. Um discurso foi feito por Marize de Oliveira, uma das líderes indígena, que conclamou o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil a apoiar os operários. 
Francisco, ao receber um cocar na cabeça como forma de agradecimento, explicou o que havia acontecido aos presentes.
"Pulamos o muro porque quisemos. Sou um homem de caráter e temos que honrar nossa cultura", disse ele, sob aplausos entusiasmados de uma comunidade em estado de tensão por causa da possibilidade iminente de serem expulsos do antigo Museu do Índio, lar da Aldeia Maracanã.
*Do Projeto de estágio do Jornal do Brasil
Tags: cabral, choque, copa, demissão, demolição, indio, maracanã, museu doindio, reformas, tensão, trabalhadores