sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Em busca do Tempo Livre


Ótimo e sensível texto sobre o tempo. Sobre um tempo fora das obrigações e das necessidades. Sobre o tempo necessário para viver além do que está determinado. O tempo possível e necessário para o Reino da Liberdade!

O dia em que parei de mandar minha filha andar logo
Quando se está vivendo uma vida distraída, dispersa, cada minuto precisa ser contabilizado. Você sente que precisa estar cumprindo alguma tarefa da lista, olhando para uma tela, ou correndo para o próximo compromisso. E não importa de quantas maneiras você divide o seu tempo e atenção, não importa quantas obrigações você cumpra em modo multi-tarefa, nunca há tempo suficiente em um dia.
Essa foi minha vida por dois anos frenéticos. Meus pensamentos e ações foram controlados por notificações eletrônicas, toques de celular e uma agenda lotada. Cada fibra do meu sargento interior queria cumprir com o tempo de cada atividade marcada na minha agenda super-lotada, mas eu nunca conseguia estar à altura.

Sempre que minha criança fazia com que desviasse da minha agenda principal, eu pensava comigo mesmo: “Nós não temos tempo pra isso.”
Veja bem, seis anos atrás, eu fui abençoada com uma criança tranquila, sem preocupações, do tipo que para para cheirar flores.
Quando eu precisava sair de casa, ela estava levando seu doce tempo pegando uma bolsa e uma coroa brilhante.
Quando eu precisava estar em algum lugar há cinco minutos, ela insistia em colocar o cinto de segurança em seu bichinho de pelúcia.
Quando eu precisava pegar um almoço rápido num fast-food, ela parava para conversar com uma senhora que parecia com sua avó.
Quando eu tinha 30 minutos para caminhar, ela queria que eu parasse o carrinho e acariciasse todos os cachorros em nosso percurso.
Quando eu tinha uma agenda cheia que começava às 6h da manhã, ela me pedia para quebrar os ovos e mexê-los gentilmente.
Minha criança sem preocupações foi um presente para minha personalidade  apressada e tarefeira – mas eu não pude perceber isso. Ó não, quando se vive uma vida dispersa, você tem uma visão em forma de túnel – sempre olhando para o próximo compromisso na agenda. E qualquer coisa que não possa ser ticada na lista é uma perda de tempo.
Sempre que minha criança fazia com que desviasse da minha agenda principal, eu pensava comigo mesmo: “Nós não temos tempo pra isso.” Consequentemente, as duas palavras que eu mais falava para minha pequena amante da vida eram: “anda logo”.
Eu começava minhas frases com isso:
Anda logo, nós vamos nos atrasar.
Eu terminava frases com isso:
Nós vamos perder tudo se você não andar logo.
Eu terminava meu dia com isso.
Anda logo e e escove seus dentes. Anda logo e vai pra cama.
Ainda que as palavras “anda logo” fizessem pouco ou nada para aumentar a velocidade de minha filha, eu as dizia de qualquer maneira. Talvez até mais do que dizia “eu te amo”.
A verdade machuca, mas a verdade cura… e me aproxima da mãe que quero ser.
Até que em um dia fatídico, as coisas mudaram. Eu havia acabada de pegar minha filha mais velha de sua escola e estávamos saindo do carro. Não indo rápido o suficiente para o seu gosto, minha filha mais velha disse para sua irmã pequena, “você é lenta”. E quando, após isso, ela cruzou seus braços e soltou um suspiro exasperado, eu me vi – e foi uma visão de embrulhar as tripas.
Eu fazia o bullying que empurrava e pressionava e apressava uma pequena criança que simplesmente queria aproveitar a vida.
Meus olhos foram abertos; eu vi com clareza o dano que minha existência apressada estava causando às minhas duas filhas.
Com a voz trêmula, olhei para os olhos da minha filha mais nova e disse: “Me desculpe por ficar fazendo você se apressar, andar logo. Eu amo que você, tome seu tempo e eu quero ser mais como você”.
Ambas me olharam surpresas com a minha dolorosa confissão, mas a face da mais nova sustentava o inequívoco brilho da aceitação e do reconhecimento.
“Eu prometo ser mais paciente daqui em diante”, disse enquanto abraçava minha filha de cabelos encaracolados. Ela estava radiante diante da promessa recém-descoberta de sua mãe.
Foi bem fácil banir o “anda logo” do meu vocabulário. O que não foi tão fácil foi adquirir a paciência para esperar pela minha vagarosa criança. Para nos ajudar a lidar com isso, eu comecei a lhe dar um pouco mais de tempo para se preparar se nós tivéssemos que ir a algum lugar. Algumas vezes, ainda assim, ainda nos atrasávamos. Foram tempos em que eu tive que reafirmar que eu estaria atrasada, nem que se fosse por alguns anos, se tanto, enquanto ela ainda é jovem.
Quando minha filha e eu saíamos para caminhar ou íamos até a loja, eu deixava que ela definisse o ritmo. Toda vez que ela parava para admirar algo, eu afastava os pensamentos de coisas do trabalho e simplesmente a observava as expressões de sua face que nunca havia visto antes. Estudava com o olhar as sardas em sua mão e o jeito que seus olhos se ondulavam e enrugavam quando ela sorria. Eu percebi que as pessoas respondiam quando ela parava para conversar. Eu reparei como ela encontrava insetos interessantes e flores bonitas. Ela é uma observadora, e eu rapidamente aprendi que os observadores do mundo são presentes raros e belos. Foi quando, finalmente, me dei conta de que ela era um presente para minha alma frenética.
Minha promessa de ir mais devagar foi feita há quase três anos e ao mesmo tempo eu comecei minha jornada de abrir mão das distrações diárias e agarrar o que importa na vida. E viver num ritmo mais devagar demanda um esforço concentrado. Minha filha mais nova é meu lembrete vivo do porquê eu preciso continuar tentando. E de fato, outro dia, ela me lembrou de novo.
Nós duas estávamos fazendo um passeio de bicicleta, indo para uma barraquinha de sorvetes enquanto ela estava de férias. Após comprar uma gostosura gelada para minha filha, ela sentou em uma mesa de piquenique e observou deliciada a torre gélida que tinha em suas mãos.
De repente, um olhar de preocupação atravessou seu rosto. “Devo me apressar, mamãe?”
Eu poderia ter chorado. Talvez as cicatrizes de uma vida apressada nunca despareçam completamente, pensei, tristemente.
Enquanto minha filha olhava para mim esperando para saber se ela poderia fazer as coisas em seu ritmo, eu sabia que eu tinha uma escolha. Poderia continuar sentada ali melancolicamente lembrando o número de vezes que eu apressei minha filha através da vida… ou eu poderia celebrar o fato de que hoje estou tentando fazer as coisas de outra forma.
Eu escolhi viver o hoje.
“Você não precisa se apressar. Tome seu tempo”, eu disse gentilmente. Toda sua cara instantaneamente abrilhantou-se e seus ombros relaxaram.
E então ficamos sentadas, lado a lado, falando sobre coisas que crianças de 6 anos que tocam ukelele gostam de falar. Houve momentos em que ficamos em silêncio, sorrindo uma para a outra e admirando os sons e imagens ao nosso redor.
Eu imaginei que ela fosse comer todo o sorvete – mas quando ela chegou na última mordida, ela levantou uma colheirada repleta de cristais de gelo e suco para mim. “Eu guardei a última mordida pra você, mamãe”, disse orgulhosa.
Enquanto aquela delícia gelada matava minha sede, eu percebi que consegui um negócio da China. Eu dei tempo para minha filha e em troca ela me deu sua última mordida de sorvete e me lembrou que as coisas tem um gosto mais doce e o amor vem mais dócil quando você para de correr apressada pela vida.
Seja comendo sorvete, pegando flores, apertando o cinto de bichinhos de pelúcia, quebrando ovos, encontrando conchinhas, observando joaninhas ou andando na calçada.
Nunca mais direi: “Não temos tempo pra isso”, pois é basicamente dizer que não se tem tempo para viver.
Tomar seu tempo, pausar para deleitar-se com as alegrias simples da vida é o único jeito de viver de verdade – acredite em mim, eu aprendi da especialista mundial na arte de viver feliz.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

VAMOS ELEGER A FIFA A PIOR CORPORAÇÃO DO MUNDO

VAMOS ELEGER A FIFA A PIOR CORPORAÇÃO DO MUNDO - mesmo prêmio que Vale do Rio Doce ganhou em 2009 ;)

Envie o apoio de sua organização até o fim do dia de hoje, 14 de agosto para: Secretaria da ANCOP articulacaonacionalcopa@gmail.com

Estes apoios serão usados para garantir a candidatura da FIFA, como pior corporação do ANO.

CARTA CONVITE

“Envie o apoio de suas rede/organizacao até o fim do dia 14 de agosto”!

Viemos, por meio desta, convidar a REDES e suas organizações para somar-se a Campanha FIFA Pior Corporação do Mundo.

A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa – ANCOP, contando com o apoio de organizações e redes nacionais e internacionais, indicará a FIFA ao PUBLIC EYE AWARDS 2014, que expõe as corporações mais desprezíveis do mundo, e que elegeu a Vale como a pior em 2012, com a mobilização de diversas organizações e movimentos do Brasil.

A seleção do vencedor é feita por votação do público a partir de novembro, e a entrega do prêmio ocorrerá em janeiro em paralelo ao Fórum Econômico Mundial de Davos. Neste momento, estamos trabalhando para preencher os requisitos da indicação, e desde já gostaríamos de contar com o seu apoio para fortalecer esta ação.

Consideramos que a FIFA, que possui uma reserva financeira de mais de 1 bilhão de dólares e a quem estão associadas diversas corporações transacionais, vem, seja de maneira direta ou indireta, promovendo a construção de um “Estado de Exceção” no Brasil. Da mesma forma, promove: a exclusão social em outras cidades do mundo por onde passa, a elitização e a mercantilização do esporte, da cultura, da comunicação; o fomento do agronegócio; a produção desenfreada de energia a qualquer custo; a utilização da ‘economia verde’ como maquiagem aos impactos ambientais gerados; o falso discurso de responsabilidade social corporativa que mascara as violações e confunde a população; a privatização dos espaços públicos e da imagem e dos corpos da mulheres, a captura corporativa do Estado.

A criação da Lei Geral da Copa e os gigantescos investimentos em obras para cumprir com as exigências da FIFA, com conseqüente geração de dívidas e desvio de recursos públicos, alteram leis nacionais, ferem os interesses dos brasileiros, seus direitos já conquistados e os da natureza, caracterizando injustiças ambientais nas 12 capitais brasileiras.

A ANCOP atua desde 2010 nas 12 cidades que sediarão a Copa do Mundo 2014, com o objetivo de apurar, denunciar e reverter as violações de direitos humanos e sociais que estão ocorrendo em função deste megaevento, e durante toda esta trajetória, pôde entender porque a FIFA, em associação com suas empresas patrocinadoras, é a PIOR CORPORAÇÃO DO MUNDO.

Com este convite, a ANCOP espera o apoio das diversas organizações, redes e movimentos sociais no Brasil e do mundo para a indicação da FIFA a campanha PublicEye e para, na seqüência, mobilizar em conjunto milhares de votos, até a data da premiação, no inicio de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Esta indicação é apoiada a nível internacional pela Campanha Global contra as Transnacionais*.

Envie seu apoio (com nome e contato da organização) até o fim do dia 14 de agosto para:

Secretaria da ANCOP articulacaonacionalcopa@gmail.com



MaioresInformacoes:

http://www.portalpopulardacopa.org.br/

http://www.publiceye.ch/en/

http://www.stopcorporateimpunity.org/

VAZA ODEBRECHT! VAZA EIKE! O MARACA É NOSSO!



Diziam que era necessário derrubar todos os equipamentos do entorno do Maracanã para tornar o estádio lucrativo. Apesar dos recentes recuos, a concessionária não quer largar o osso. Só que o Maraca não é X, o Maraca é do povo! E o povo em luta vai conquistar a anulação da ilegal privatização do estádio! Por um Maraca Público e Popular! O MARACA É NOSSO!!

Leia a nota pública do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas aqui: http://bit.ly/NotaMaracaPublico


terça-feira, 13 de agosto de 2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

XXII Encontro de EJA no DF

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) promove no dia (17), o XXII Encontro Distrital. O encontro é a preliminar para a conferência livre preparatória para a CONAE 2014.
Está prevista como pauta principal o tema sobre a Construção da Conferência Livre preparatória para o CONAE e o XXII Encontro Distrital de EJA.
E importante que todos participem e tragam o Documento Referência sobre a CONAE.
O Encontro será realizado das 13h às 20h, no Auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do DF (EAPE), Plano Piloto, Asa Sul – SGAS 907, Conjunto A.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

JUIZ - PORTA DOS FUNDOS


Ele é o vigésimo terceiro guerreiro em campo. O homem que não volta pra casa sem desaforo. É ele quem separa os peladeiros dos atletas, o Edmundo da porrada e a injustiça da retidão. Tá entrando em campo o o lobo solitário da imparcialidade, o dono da bola, da moral e dos bons costumes: o árbitro de futebol.



domingo, 28 de julho de 2013

Serviço Social & Sociedade no.114 São Paulo abr./jun. 2013

Serviço Social & Sociedade
versão impressa ISSN 0101-6628

 
Sumário
Serv. Soc. Soc.  no.114 São Paulo abr./jun. 2013
Editorial


        · texto em Português     · pdf em Português
  
 Artigos
  
 ·  Os 40 anos sem Lukács e o debate contemporâneo nas ciências humanas
Castro, Rogério

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  A "viagem de volta"significados da pesquisa na formação e prática profissional do Assistente Social
Moraes, Carlos Antonio de Souza

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  Serviço Social em empresasconsultoria e prestação de serviço
Giampaoli, Maria Cristina

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  A percepção do assistente social acerca do racismo institucional
Eurico, Márcia Campos

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  Saúde mental e classe socialCAPS, um serviço de classe e interclasses
Rosa, Lucia Cristina dos SantosCampos, Rosana Teresa Onocko

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  A política de descriminalização de drogas em Portugal
Martins, Vera Lúcia

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  Democracy and citizenshipan ongoing debate for the construction of a public policy for women
Olaya, Eucaris

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · pdf em Espanhol
  
 Comunicação de Pesquisa
  
 ·  Empresa Brasileira de Serviços Hospitalaresum novo modelo de gestão?
Sodré, FrancisLittike, DenildaDrago, Leandra Maria BorliniPerim, Maria Clara Mendonça

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  Diálogos entre Serviço Social e educação popularreflexão baseada em uma experiência científico-popular
Oliveira, Lucia Conde deVieira, Sâmia BarrosSousa, Hevelanya Albano deNogueira, Maria Sônia LimaBrito, Célia Maria Machado deFernandes, Isabelle Rocha

        · resumo em Português | Inglês     · texto em Português     · pdf em Português

sábado, 27 de julho de 2013

SINPRO-DF IRÁ CONTEMPLAR MAIS 10 VAGAS PARA PROFESSORES PARTICIPAREM DO CONBRACE

 
O Sindicato dos Professores ainda irá contemplar 10 professores associados com a taxa de inscrição para o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE). Os interessados devem enviar um e-mail para ofaleconoscoimprensa@sinprodf.org.br. O CONBRACE é um evento científico de periodicidade bienal. Constitui-se no maior evento do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e é considerado um dos mais importantes Congressos dentre as Sociedades Cientificas da área.
Este evento consolidou-se, tanto no cenário nacional, quanto latino-americano, em decorrência do rigor científico dos suas apresentações e trabalhos, bem como pela credibilidade construída ao longo dos mais de 30 anos do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.
Nesta 18º edição o tema será: IDENTIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE EM TEMPOS DE MEGAEVENTOS. O tema escolhido sempre foi motivo de muita polêmica, uma vez que se trata de uma área do saber que se estruturou cientificamente a partir de duas grandes e tradicionalmente distintas áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e Ciências Humanas.
Mais informações no link http://conbrace.org.br/.

LIVROS - LANÇAMENTO NO CONBRACE 2013

Lino Castellani Filho / Campinas: Autores Associados, 2013.

Luciano Galvão Damasceno / Campinas: Papirus, 2013, 224 p.

Ângela Celeste Barreto de Azevedo / Campo Grande: UFMS, 2013, 147 p.

Tadeu João Ribeiro Baptista / Curitiba: Appris, 2013, 210 p.

Jeimison de Araújo Macieira, Fernando José de Paula Cunha e Lauro Pires Xavier Neto (Org.) / João Pessoa: UFPB, 2012, 95 p.

Alex Branco Fraga, Yara Maria de Carvalho e Ivan Marcelo Gomes / São Paulo: Hucitec, 2013.

Caio Antunes / Campinas: Autores Associados, 2012, 229 p.

André Malina e Sebastiana Cesario (Org.) / Campo Grande: UFMS, 2ª edição revista e ampliada, 2013, 164 p.

Dulce Filgueira de Almeida e Alfredo Feres Neto (Org.) / Brasília: Thesaurus, 2012, 164 p.

Victor Andrade de Melo, Gisele Maria Schwartz e Alfredo Feres Neto (Org.) / Ijuí: Unijuí, 2012, 208 p.

Rosa Malena de Araújo Carvalho / Niterói, UFF, 2012, 119 p.

Rosa Malena de Araújo Carvalho (Org.) / Curitiba, CRV, 2011, 174 p.

Marcelo Rocha Radicchi / Jundiaí: Fontoura, 2013, 128 p.

Roberto Affonso Pimentel / Rio de Janeiro: Edição do autor, 2012, 1.047 p.

Luiz Gustavo Bonatto Rufino / Jundiaí: Paco, 2012, 164 p.

Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quintão de Almeida e Emerson Luís Velozo (Org.) / Nova Petrópolis: Nova Harmonia, 2013, 306 p.

Fernando Augusto Starepravo / Curitiba, CRV, 2013, 164 p.

Fabio Zoboli / São Cristóvão: UFS, 2012, 240 p.

Ricardo Rezer (Org.) / Chapecó: Argos, 2013, 200 p.

Ricardo Rezer / Porto Alegre: Orquestra, 2013, 351 p.

Tiago Aquino da Costa e Silva e Alipio Rodrigues Pines Junior / São Paulo: All Print, 2013, 136 p.

José Ricardo da Silva Ramos e Roberta Jardim Coube (Org.) / Niterói: Muiraquitã, 2013, 70 p.

Eliana de Toledo e Paula Cristina da Costa Silva (Org.) / Jundiaí: Fontoura, 2013, 224 p.

Luciana Pedrosa Marcassa, Fábio Machado Pinto e Jéferson Silveira Dantas (Org.) / Florianópolis: Insular, 2013, 296 p.

Manuel Pacheco Neto (Org.) / Dourados: UFGD, 2012, 223 p.

Ana Aparecida Almeida de Souza / Jundiaí: Fontoura, 2012, 152 p.

Jorge Felipe Columá / Niterói: Nitpress, 2012, 160 p.

Marta Genú Soares et al / São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2013, 35 minutos.

Fernanda Paiva e Tarcísio Mauro Vago (Org.) / Vitória: UFES, 2012, 32 minutos.

Professores do CEFD/UFES e colaboradores / Vitória: UFES, 2008 a 2013.

Raimundo Nonato Assunção Viana / São Luís: EDUFMA, 2013, 205 p.

Eduardo Lautaro Galak y Valeria Varea (Editores) / Buenos Aires: Biblos, 2013, 150 p.

Alexandre Paulo Loro, Marina Vinha e Carlo Henrique Golin (Org.) / Dourados: UFGD, 2013, 180 p.

Carolina Chagas Kondratiuk e Marcos Garcia Neira / São Paulo: Phorte, 2013, 184 p.

Tatiana Passos Zylberberg (Org.) / Fortaleza: Edição do autor, 2013, 180 p.

Maria Aparecida Dias / São Paulo: Livraria da Física, 2013, 148 p.


Marcilio de Souza Vieira / Jundiaí: Paco, 2012, 184 p.


Aproveite e venha ao CONBRACE: www.conbrace.org.br



BOLETIM INFORMATIVO

DISPONÍVEL NOVO BOLETIM INFORMATIVO DO MNCR. EDIÇÃO MAIO-JUNHO 2013.

Nesta edição:

1) Ação Civil Pública contra o CREF/3-SC: pela não restrição da atuação da licenciatura
2) Nota de Repúdo ao CONFEF/CREFs em Relação ao NASF
3) Professores da Rede Municipal de SP criam Projeto de Lei

Para acessar: CLIQUE AQUI

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Anais eletrônicos do XVIII CONBRACE / V CONICE


Prezados Congressistas,

Informamos que os Anais eletrônicos do XVIII CONBRACE / V CONICE foram pré-publicados e já estão liberados para acesso livre.

Estão disponíveis tanto os textos completos correspondentes às Apresentações Orais, como os resumos ampliados correspondentes aos Pôsteres submetidos e aprovados pelos Comitês Científicos dos GTTs.

Apenas os textos completos selecionados para publicação no suplemento especial da Revista Brasileira de Ciências do Esporte - RBCE não estão disponíveis, embora seus resumos possam ser acessados.

Adverte-se que os textos completos ou resumos ampliados correspondentes aos trabalhos que não forem efetivamente apresentados serão excluídos dos Anais após o evento.

Esclarecimentos ou possíveis inconsistências no material pré-publicado devem ser solicitadas ou comunicadas através do e-mail conbrace1@gmail.com.
Acesse os Anais eletrônicos do XVIII CONBRACE / V CONICE em:

http://cbce.tempsite.ws/congressos/index.php/conbrace2013/5conice/schedConf/presentations

Cordialmente,
Comissão Científica do XVIII CONBRACE / V CONICE

PROTESTO BEM-HUMORADO CONTRA A ELITIZAÇÃO DO MARACANÃ

Torcedores de Fla e Bota marcam protesto bem-humorado contra elitização do Maracanã


Movimentos 'Aristocracia Alvinegra' e 'Aristocracia Flamenga' convidam torcida para ir ao estádio usando trajes de gala e um 'Chá das 5' na porta do Maracanã está marcado

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Luiz Gustavo Moreira e Paulo Victor Reis 
Convite da torcida para o protesto no Maracanã (Foto: Reprodução/ Facebook)
Se o primeiro clássico do Novo Maracanã, entre Fluminense e Vasco, no último domingo, ficou marcado pela hostilidade entre as torcidas na semana que antecedeu o confronto, o segundo duelo entre rivais no repaginado estádio - Flamengo e Botafogo, no próximo domingo - promete um clima bem mais ameno.
Torcedores dos clubes marcaram um protesto bem-humorado na porta do estádio, contra os preços elevados dos ingressos. A ideia? Se vestirem com trajes de gala, como terno, gravata, cartolas, vestidos longos e salto alto.
A iniciativa partiu de torcedores do Botafogo, que criaram o evento "Aristocracia Alvinegra" no Facebook. Em seguida, rubro-negros fizeram a "Aristocracia Flamenga". Eles se reunirão às 17h, 1h30 antes da partida, para tomar um "Chá das 5". Afinal, "lord que é lord divide a mesma mesa para falar de esportes nobres, como pólo, golfe e futebol", como diz a descrição do evento alvinegro.
Versão rubro-negra do protesto no Maracanã (Foto: Reprodução/Facebook)
- Esperamos que essa convivência pacífica seja um legado bom desse Novo Maracanã. A ideia é fazer com que seja um grande acontecimento para as duas torcidas - disse Guilherme Figueira, um dos idealizadores da parte alvinegra do movimento.
Guilherme pensa nesse protesto desde os primeiros indícios de uma possível elitização do Maracanã e viu o primeiro jogo do clube da Estrela Solitária no Maracanã como uma ótima oportunidade para estrear o protesto.
O idealizador da Aristocracia Flamenga, Eduardo Tomazine, também falou sobre o movimento.
- Nosso objetivo é protestar contra esse escárnio feito contra a cultura popular. Entendemos os argumentos para o valor dos ingressos, mas isso não justifica a exclusão das camadas populares do Maracanã - revoltou-se Eduardo.
Questionado se já havia garantido seu ingresso para o clássico, Guilherme brincou com a situação e disse que não se preocupou com os valores:
- Para nós, não faz tanta diferença. Afinal, somos aristocratas.


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/botafogo/Torcedores-Botafogo-bem-humorado-elitizacao-Maracana_0_961704013.html#ixzz2aAPmcHA4
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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Carta Denúncia: Mais um abuso do Sistema CREF/CONFEF

Carta Denúncia: Visita técnica de fiscalização ou intimidação do profissional de Ed. Física?

Prezados, 

Somos educadores físicos, e viemos manifestar a nossa indignação com o sistema CONFEF/CREF, no que diz respeito à forma como fomos abordados durante a “fiscalização de rotina” que ocorreu no dia 15/07/13 (segunda-feira) no período da tarde na empresa onde trabalhamos. Nosso espaço, que é voltado para o ensino da natação infantil, adota uma metodologia própria, com fundamentos Pedagógicos e Psicomotricistas. O espaço conta com sete profissionais formados em educação física, contendo dentre estes quatro licenciadas. O objetivo da escolinha é completamente pedagógico, deixando de lado a questão do treinamento para rendimento e competições.
Durante a visita a agente de fiscalização do CREF chegou ao nosso espaço na companhia de dois policiais militares e dois fiscais da vara da infância e da juventude. A abordagem por parte do órgão fiscalizador foi bastante intimidadora e incisiva uma vez que interrompeu as aulas que estavam em andamento para colhimento de informações a respeito da formação acadêmica de quatro profissionais que se encontravam em atividade (Juliana Ferreira Campos, Kamila Mesquita de Melo, Erika Bernardo da Conceição e Izabella Ramos Barbosa). As três primeiras profissionais supracitadas tem formação em licenciatura. Dessa forma, duas professoras (Kamila Mesquita de Melo, Erika Bernardo da Conceição) foram obrigadas a sair da piscina, visto que a agente do CREF alegava que estavam exercendo exercício ilegal da profissão e que poderiam ser presas caso não obedecessem à ordem dela. A terceira professora (Juliana Ferreira Campos) já estava fora da piscina sendo notificada, porém não sofreu ameaças da fiscal. Diante disso, o Conselho Regional de Educação Física aconselhou as professoras a se regularizarem diante do órgão e, por conseguinte, deixou claro que as mesmas ficariam impossibilitadas de trabalhar em qualquer espaço não escolar, incluindo a instituição em que trabalhavam ate o devido momento. E ao pergunta a fiscal por que deveriam se regularizar já que não trabalharia, mas no espaço onde foram notificadas receberam a seguinte resposta “o lugar de vocês é na escola e lá tem que ter o CREF, estamos entendidas?”
Durante o ocorrido, quando as profissionais já haviam se retirado da água, chegou uma aluna da escolinha, de aproximadamente dois anos, e a professora Erika Bernardo, pensando na frustração da criança e no seu papel social formador, resolveu entrar de volta na piscina. A agente do CREF repetiu diversas vezes que a profissional iria ser presa se não saísse da água. O evento causou imenso constrangimento para as crianças, que ficaram assustados; para os pais, que não compreendiam os motivos de tais movimentações; e para os professores, que ficaram com a imagem de impostores, que estariam no local sem ter a habilitação necessária para exercer a profissão. Como se fôssemos marginais, procuradas pela justiça e desmascaradas a sociedade. A impressão que passaram é que estávamos desrespeitando ou infringindo a autoridade do sistema CONFEF-CREF/PE-AL.
Após o alvoroço de aproximadamente uma hora e meia a agente de fiscalização do CREF, os dois policiais militares e os dois fiscais da vara da infância e da juventude foram embora. Explicamos para alguns pais o que havia ocorrido na tentativa de tranquilizamos as inquietações geradas no momento da fiscalização. Um dos pais que é advogado ficou furioso e orientou para que procurássemos nossos direitos.
Entramos em contato a Drª Fernanda Resende, que é pioneira em Recife na luta pelo direito do professor Licenciado em Educação Física atuarem livremente sem a perseguição do sistema opressor CONFEF- CREF/PE-AL. Foi dada entrada a uma Ação Ordinária com Pedido de Tutela Antecipada em face do CONFEF e do CREF/PE-AL,distribuído para o juiz da 2ª Vara Federal.
De acordo com a LDB 9.696/98, o exercício da profissão de educação física é privativo dos diplomados em cursos de educação física. A legislação não diferencia os bacharéis e os licenciados, bem como não delimita os seus campos de atuação. Dessa forma, fica latente ressaltar que a liberdade profissional somente pode ser restringida por meio de lei, e que são inadmissíveis restrições por meio de resolução ou instruções normativas de conselhos profissionais.
            Em Pernambuco, o educador físico Leonardo C. de A. D., licenciado em educação física desde 2010, teve deferido em 09/07/2013, uma liminar a seu favor.  A causa tem sido acompanhada pela Drª Fernanda Resende. Essa medida liminar permite que o Leonardo exerça livremente a sua profissão, em qualquer espaço sendo escolas, academias, escolinhas ou qualquer outro espaço onde o profissional possa se fazer presente.  Assim como o Leonardo, estamos aguardando o resultado do juiz. Esse feito revela os avanços contra o Sistema CONFEF- CREF/ PE- AL em nosso estado.
Todos os dias estão acontecendo visitas em escolas, academias, clubes e espaços onde os profissionais de Educação Física atuam. Nesse momento, colegas nossos de profissão sendo eles Licenciado ou Bacharelado podem está passando por constrangimento, humilhação e intimidação. Não podemos permitir que uma instituição que julga defender nossos direitos exerça de forma cruel e perversa por meio de resolução ou instruções normativas sobrepondo a lei maior a LDB.
Solicitamos encarecidamente, que encaminhem essa carta a todos os profissionais da área de Educação Física que já passaram ou não por constrangimentos por parte do Sistema CONFEF- CREF de qualquer região a nível nacional, com o intuito de nos fortalecermos e unirmos no sentido de lutar por uma questão de todos.
 
Gratas
Profª. Esp. Juliana Ferreira Campos.
Proª. Mariana do Nascimento Senna.